Manuel de Portugal, comendador de Vimioso
Manuel de Portugal, comendador de Vimioso | |
---|---|
Nascimento | 1516 |
Morte | 1606 |
Cidadania | Reino de Portugal |
Progenitores | |
Ocupação | diplomata, político, escritor, poeta |
D. Manuel de Portugal (1516 – 1606)[1], comendador de Vimioso e de São Pedro de Calvelo, foi um poeta e diplomata português do século XVI. Filho de D. Francisco de Portugal, 1º conde de Vimioso, e de Joana de Vilhena, tornou-se um homem influente, tendo sido embaixador de Portugal em Castela e Provedor das Terças do Reino.
Foi um dos partidários de D. António Prior do Crato.[2]
Entre suas obras conhecidas encontram-se 17 livros de canções, odes, endechas, oitavas, etc. escritas em castelhano, a maioria sendo de conteúdo moral e ascético. A coletánea Obras de Don Manoel de Portugal, publicada em 1605, encerrava-se com um Tratado breve da oração escrito em português. No tratado, Dom Manuel sumariza as doutrinas dos maiores pensadores cristãos sobre a oração, em especial as de S. Tomás e S. Boaventura.[2]
Era poeta laudado pelos seus pares: Sá de Miranda lhe dedicou sua écloga Encantamento e Luís de Camões, na Ode VII, considerou-o merecedor de "glória imortal".[3] Seu poema Aquella voluntad que se ha rendido, escrito por volta de 1555 para sua amada Dona Francisca de Aragão, encontra-se musicado no cancioneiro de Elvas e no de Belém.
Referências
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Nascidos em 1516
- Mortos em 1606
- Homens
- Poetas de Portugal do século XVII
- Poetas de Portugal do século XVIII
- Escritores católicos de Portugal
- Embaixadores do Reino de Portugal
- Embaixadores de Portugal na Espanha
- Embaixadores do século XVII
- Nobres de Portugal do século XVI
- Nobres de Portugal do século XVII
- Apoiantes de D. António, Prior do Crato