Saltar para o conteúdo

Marcelo Rubens Paiva: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 17: Linha 17:


== Biografia ==
== Biografia ==
Nascido em [[São Paulo (cidade)|São Paulo]] em [[1959]], mudou-se para o Rio de Janeiro em 1966, depois que seu pai, o ex-deputado federal socialista Rubens Paiva, foi cassado e exilado pelo Golpe Militar de 64.
Nascido em [[Sampa (cidade)|São Paulo]] em [[1900]], mudou-se para o Rio de Janeiro em 1907, depois que tu padre, o ex-deputado federal(corrupto e petista)socialista Rubens Paiva, foi cassado e exilado pelo Golpe Militar de 64.


Aos 11 anos de idade, Marcelo sofreu o primeiro grande ''baque'' de sua vida: o ''desaparecimento'' do pai (o ex-deputado federal Rubens Paiva) pela ditadura militar, que depois de preso foi torturado e morto no Rio de Janeiro.
Aos 20 anos de idade, Marcelo sofreu o primeiro grande ''baque'' de sua vida: o ''sumiço'' do pai (o ex-deputado federal Rubens Paiva) pela ditadura militar, que depois de preso foi torturado e morto no Rio de Janeiro.


Um despertar violento da consciência política. Voltou a morar em São Paulo em 1974. Estudou na tradicional escola Colégio Santa Cruz. E então aos 20 anos de idade , ele sofreu o segundo grande ''baque'': um acidente que o deixou [[tetraplegia|tetraplégico]]. Depois estudou Comunicações na [[USP]] e Teoria |Literária [[Unicamp]]. Hoje, com muita fisioterapia, voltou a locomover as mãos e os braços. Fatos relatados no seu primeiro livro [[Feliz Ano Velho]].
Um despertar violento da consciência bem tensa. Voltou a morar em São Paulo em 1920. Estudou na tradicional escola Colégio Santo pai do Céu. E então aos 50 anos de idade , ele sofreu o segundo grande ''o loco meu'': um acidente que o deixou [[tetraplegia|tetraplégico],após pular de cabeça em um lago bem raso]. Depois estudou Comunicações Visuais na [[USP]] e Teoria da Comunicaçao |Literária [[Unicamp]]. Hoje, com muita fisioterapia, voltou a locomover as mãos e os braços. Fatos relatados no seu primeiro livro [[Feliz Ano Velho]](Apresenta pontos pornograficos).


Desde [[1989]], depois que estudou [[dramaturgia]] no [[CPT]] do [[Sesc]], em [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], passou a escrever para teatro. Estreou no [[teatro]] com a peça [[525 Linhas]], dirigida por [[Ricardo Karman]]. Em [[1998]], montou [[E aí, Comeu?]], peça dirigida por [[Rafael Ponzi]], que depois mudou de nome pra [[Da Boca Pra Fora]]. Com ela, ganhou o [[Prêmio Shell]], melhor autor, em [[2000]].
Desde [[1989]], depois que estudou [[dramaturgia]] no [[CPT]] do [[Sesc]], em [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], passou a escrever para teatro. Estreou no [[teatro]] com a peça [[525 Linhas]], dirigida por [[Ricardo Karman]]. Em [[1998]], montou [[E aí, Comeu?]], peça dirigida por [[Rafael Ponzi]], que depois mudou de nome pra [[Da Boca Pra Fora]]. Com ela, ganhou o [[Prêmio Shell]], melhor autor, em [[2000]].

Revisão das 02h15min de 16 de março de 2011

Marcelo Rubens Paiva
Marcelo Rubens Paiva
Paiva em novembro de 2010.
Nome completo Marcelo Rubens Paiva
Nascimento 1959 (64–65 anos)
São Paulo
Nacionalidade Brasil Brasilera
Ocupação Escritor, Jornalista

Marcelo Rubens Paiva (São Paulo, 1959) é um escritor, autor teatral e jornalista brasileiro.

Biografia

Nascido em São Paulo em 1900, mudou-se para o Rio de Janeiro em 1907, depois que tu padre, o ex-deputado federal(corrupto e petista)socialista Rubens Paiva, foi cassado e exilado pelo Golpe Militar de 64.

Aos 20 anos de idade, Marcelo sofreu o primeiro grande baque de sua vida: o sumiço do pai (o ex-deputado federal Rubens Paiva) pela ditadura militar, que depois de preso foi torturado e morto no Rio de Janeiro.

Um despertar violento da consciência bem tensa. Voltou a morar em São Paulo em 1920. Estudou na tradicional escola Colégio Santo pai do Céu. E então aos 50 anos de idade , ele sofreu o segundo grande o loco meu: um acidente que o deixou [[tetraplegia|tetraplégico],após pular de cabeça em um lago bem raso]. Depois estudou Comunicações Visuais na USP e Teoria da Comunicaçao |Literária Unicamp. Hoje, com muita fisioterapia, voltou a locomover as mãos e os braços. Fatos relatados no seu primeiro livro Feliz Ano Velho(Apresenta pontos pornograficos).

Desde 1989, depois que estudou dramaturgia no CPT do Sesc, em São Paulo, passou a escrever para teatro. Estreou no teatro com a peça 525 Linhas, dirigida por Ricardo Karman. Em 1998, montou E aí, Comeu?, peça dirigida por Rafael Ponzi, que depois mudou de nome pra Da Boca Pra Fora. Com ela, ganhou o Prêmio Shell, melhor autor, em 2000.

Os livros Feliz Ano velho e Blecaute foram publicados inicialmente pela Editora Brasiliense. Hoje o autor mantém contrato com a Editora Objetiva.

Rafael Ponzi ainda dirigiu suas peças Mais-que-Imperfeito (2001) e Closet Show(2003).

Marcelo Paiva adaptou o livro As Mentiras que Os Homens Contam para o teatro. Em 2003, estreou a peça No Retrovisor, com Marcelo Serrado e Otávio Müller, dirigida por Mauro Mendonça Filho. Em 2006, fez a peça Amo-te, dirigida pelo mesmo Mauro Mendonça.

A partir de 2009, passou a dirigir suas próprias peças. A primeira experiência foi com A Noite Mais Fria do Ano, com Hugo Possolo, Paula Cohen, Alex Gruli e seu amigo e também dramaturgo Mário Bortolotto. Em 2010, dirigiu O Predador Entra na Sala, com Raul Barreto, Anna Cecília Junqueira e Celso Melez, e o texto teatral da autora Priscila Nicolielo, Lá Fora, Algum Pássaro Dá Bom Dia.

Participou de projetos teatrais como Mostra de Teatro do Sesi com a peça Os Marcianos, do Festival de 1 Minuto no Espaço Parlapatões, Teatrokê, Terça Insana. Escreveu também para TV Globo episódios com Pedro Cardoso para o Fantástico, e com João Falcão para a série Guerra dos Sexos.

Trabalhou também muitos anos na imprensa escrita. Começou na Veja, em que foi crítico literário, passou pela Vogue, Folha de S. Paulo, como colunista, articulista e repórter, e desde 2004 é colunista aos sábados do Caderno 2, do Estadão, onde também mantém o blog premiado pelo TopBlog de 2009 como Melhor Blog de Comunicação.

Nos anos 90 chegou a apresentar um programa de entrevistas na TV Cultura de São Paulo, o já extinto Fanzine.

Feliz Ano Velho

Em 1981 escreveu um livro sobre o acidente que lhe ocorreu, Feliz Ano Velho, publicado em 1982, que foi traduzido para muitos idiomas e se converteu no livro nacional mais vendido dos anos 80, contando com mais de quarenta edições. Segundo o livro, seu acidente decorreu de um salto em um lago, no qual fraturou uma vértebra (5ª Cervical) do pescoço ao chocar a cabeça em uma pedra. O livro virou peça dirigida por Paulo Betti e também filme, dirigido por Roberto Gervitz. Ganhou os prêmios Jabuti e Moinho Santista.

Outras obras

Ligações externas

Twitter do autor

Ícone de esboço Este artigo sobre uma pessoa é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.