Maria de Aragão (1299-1347)
Maria de Aragão | |
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Nascimento | 1299 |
Morte | 1347 Villanueva de Sigena |
Sepultamento | Mosteiro Real de Santa Maria de Sigena |
Cidadania | Coroa de Aragão |
Progenitores | |
Cônjuge | Pedro de Castela (1290–1319) |
Filho(a)(s) | Branca de Castela |
Irmão(ã)(s) | Violante d'Aragona, Isabel de Aragão, Rainha da Germânia, Afonso IV de Aragão, Pedro IV de Ribagorza, Blanca d'Aragó, Constance of Aragon, Raimondo Berengario d'Aragona, Jaime de Aragão e Anjou |
Ocupação | Freira |
Título | Infante de Aragão |
Maria de Aragão (ca. 1299 – Villanueva de Sigena, 1347) foi infanta do Reino de Aragão, filha do rei Jaime II de Aragão e de sua segunda esposa, Branca de Anjou.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Em dezembro de 1311, casou-se em Calatayud com o infante Pedro de Castela, senhor de Cameros, filho de Sancho IV de Castela e da rainha Maria de Molina.[1] O casal permaneceu juntos por oito anos. Pedro morreu em combate aos mouros na Batalha de Monte Elvira, em 25 de junho de 1319. Maria retirou-se em 1322 para o Mosteiro de Santa Maria de Sigena onde sua irmã Branca era prioresa e depois foi senhora do Mosteiro de Las Huelgas. Deste matrimónio nasceu uma filha:
- Branca,[1] prometida em 1329 em casamento com Pedro I de Portugal mas, dada a sua debilidade e sua incapacidade o casamento não se chegou a realizar.[2][1] Branca foi senhora do Mosteiro de Las Huelgas.
A infanta Maria morreu entre novembro de 1346 e antes de julho de 1347. Neste mês, o rei Pedro IV de Aragão, seu sobrinho, ordenou que um dinheiro devia ser dado à infanta Branca, prioresa, para executar o testamento de sua irmã Maria e para pagar suas dívidas.[3] Em seu testamento, Maria fundou o Mosterio de São Pedro Martir em Barcelona que depois foi chamado o Mosteiro de Santa Maria la Real de Montesión.[4]
Referências
- ↑ a b c Caetano de Sousa 1735, p. 379–380, Livro II, Cap. IV.
- ↑ Rodrigues Oliveira 2010, p. 223.
- ↑ Sáinz de la Maza Lasoli 1994, pp. 343–344.
- ↑ Hernández Cabrera 2002, p. 23.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Caetano de Souza, Antonio (1735). Historia Genealógica de la Real Casa Portuguesa (PDF). I, Livros I e II. Lisboa: Lisboa Occidental, na oficina de Joseph Antonio da Sylva. ISBN 978-84-8109-908-9
- García Fernández, Manuel (1998). «La infanta Doña María, monja de Sijena, y su política castellana durante la minoría de Alfonso XI (1312-1325)». Barcelona: Editores Consejo Superior de Investigaciones Científicas, CSIC: Institución Milá y Fontanals. Departamento de Estudios Medievales. Anuario de estudios medievales (em espanhol) (28): 157-174. ISSN 0066-5061
- Hernández Cabrera, María Soledad (2002). «La celda del convento, una habitación propia. La vivencia de la clausura en la comunidad de dominicas de Montesión». Barcelona: Universitat de Barcelona: Centre de Recerca de Dones. Duoda: Revista d'estudis feministes (em espanhol) (22): 19-40. ISSN 1132-6751
- Rodrigues Oliveira, Ana (2010). Rainhas medievais de Portugal. Dezassete mulheres, duas dinastias, quatro séculos de História. Lisboa: A esfera dos livros. ISBN 978-989-626-261-7
- Sáinz de la Maza Lasoli, Regina (1994). El Monasterio de Sijena: Catálogo de documentos del Archivo de la Corona de Aragón (em espanhol). Vol. I. Barcelona: Consejo Superior de Investigaciones Científicas, Institución Milá y Fontanals. ISBN 84-00-07450-5