Natasha Neri

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Natasha Neri
Cidadania Brasil
Alma mater
Ocupação jornalista, cineasta, investigadora, realizadora de cinema

Natasha Neri é uma jornalista, mestre em Sociologia e Antropologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), pesquisadora nas áreas de Direitos Humanos e Justiça Criminal, e cineasta brasileira que dirigiu o documentário Auto de Resistência (2018) (Police Killing em inglês e Letal em espanhol) junto com Lula Carvalho. O filme, tendo por base as pesquisas de Neri, descreve as diferentes fases de tramitação de vários casos em que pessoas foram mortas em alegados confrontos com a polícia do Rio de Janeiro, os chamados "autos de resistência". [1][2][3][4][5][6][7][8][9]

Percurso[editar | editar código-fonte]

Neri graduou-se em comunicação social na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro em 2006, tornou-se mestre em Sociologia com concentração em Antropologia pelo Programa de Pós-Gradução em Sociologia e Antropologia (PPGSA) da Universidade Federal do Rio de Janeiro em 2009.[10]

Trabalhou como pesquisadora do Núcleo de Estudos da Cidadania, Conflito e Violência Urbana (NECVU), da Universidade Federal do Rio de Janeiro entre 2007 e 2012.[5][9]

Dedicou 10 anos à investigação de mortes policiais e é co-autora de um livro e um documentário (Auto de Resistência) sobre o tema. [11]

Em outubro de 2018, o documentário codirigido por Natasha Neri, Auto de Resistência, foi exibido em no Dia Internacional da Não Violência, na Casa da ONU, em Brasília (DF) no âmbito do cine-debate promovido pela Campanha Vidas Negras.[12] Um ano depois, em outubro de 2019, o mesmo documentário foi apresentado no Festival Internacional de Cinema de Direitos Humanos em Nuremberga.[11]

Obra[editar | editar código-fonte]

Publicações[editar | editar código-fonte]
  • Quanto a Polícia Mata: Homicídios por Autos de Resistência no Rio de Janeiro (2001-2011). Rio de Janeiro: Booklink, 2013. Vários autores: Michel Misse, Carolina Cristoph Grillo, César Pinheiro Teixeira, Natasha Elbas Néri. ISBN: 978-85-7729-138-0[13][14][15]
  • Letalidade policial e indiferença legal: A apuração judiciária dos ‘autos de resistência' no Rio de Janeiro (2001-2011). Michel Misse, Carolina Christoph Grillo, Natasha Elbas Neri.[10]
Filmografia[editar | editar código-fonte]

Reconhecimentos e Prêmios[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Julián, Laura (3 de março de 2019). «Natasha Neri, directora de cine: "No existe una guerra contra las drogas; es una masacre de la población pobre"». El Diario (em espanhol). Consultado em 7 de setembro de 2020 
  2. Cosmos, Elias Ross /. «Natasha Neri | FIDBA». Consultado em 7 de setembro de 2020 
  3. «Prisiones brasileñas: "El trato inhumano está permitido"». www.publico.es. Consultado em 7 de setembro de 2020 
  4. «Escalada da violência no Rio ganha registros com múltiplos ângulos». Folha de S.Paulo. 18 de julho de 2018. Consultado em 7 de setembro de 2020 
  5. a b «Natasha Neri: "Essa aberração não é uma exceção, é um padrão da polícia" | GaúchaZH». GZH. 5 de dezembro de 2015. Consultado em 7 de setembro de 2020 
  6. a b «Festival Scope». pro.festivalscope.com. Consultado em 7 de setembro de 2020 
  7. a b Gerais, Universidade Federal de Minas. «Cine Debate apresenta o filme 'Auto da resistência'». Universidade Federal de Minas Gerais. Consultado em 7 de setembro de 2020 
  8. «Privatização de presídios em SP segue modelo de unidades onde massacres deixaram 111 mortos». Ponte Jornalismo. 3 de junho de 2019. Consultado em 7 de setembro de 2020 
  9. a b Neri, Natasha (2015). «Letalidade policial e indiferença legal: A apuração judiciária dos 'autos de resistência' no Rio de Janeiro (2001-2011)». Dilemas - Revista de Estudos de Conflito e Controle Social. Consultado em 7 de setembro de 2020 
  10. a b Misse, Michel; Grillo, Carolina Christoph; Neri, Natasha Elbas (16 de setembro de 2015). «Letalidade policial e indiferença legal: A apuração judiciária dos 'autos de resistência' no Rio de Janeiro (2001-2011)». Dilemas - Revista de Estudos de Conflito e Controle Social (0): 43–71. ISSN 2178-2792. Consultado em 7 de setembro de 2020 
  11. a b «Der Staat macht Jagd auf Schwarze». nordbayern.de (em alemão). Consultado em 7 de setembro de 2020 
  12. «Campanha Vidas Negras promove cine debate sobre filme 'Auto de Resistência'». ONU Brasil. 4 de outubro de 2018. Consultado em 7 de setembro de 2020 
  13. «Quanto a Polícia Mata: Homicídios por Autos de Resistência no Rio de Janeiro (2001-2011). Rio de Janeiro: Booklink, 2013.». NEIP. Consultado em 7 de setembro de 2020 
  14. Misse, Michel; Grillo, Carolina Christoph; Teixeira, Cesar Pinheiro; Neri, Natasha Elbas (2013). Quando a polícia mata: homicídios por "autos de resistência" no Rio de Janeiro (2001-2011) (em Portuguese). [S.l.: s.n.] OCLC 907948677 
  15. «Nas Prateleiras». CPDOC - Fundação Getúlio Vargas. Consultado em 8 de setembro de 2020 
  16. swissinfo.ch. «Documentários trazem à tona o desassossego brasileiro». SWI swissinfo.ch. Consultado em 7 de setembro de 2020 
  17. Daehn', 'Ricardo (4 de julho de 2018). «Fogo cruzado, truculência e realidade social dominam longas nacionais». Acervo. Consultado em 7 de setembro de 2020 
  18. «Filme sobre violência policial vence festival É Tudo Verdade». Folha de S.Paulo. 21 de abril de 2018. Consultado em 7 de setembro de 2020 
  19. AdoroCinema. «É Tudo Verdade 2018: Auto de Resistência é o melhor filme brasileiro, veja a lista completa de premiados». AdoroCinema. Consultado em 7 de setembro de 2020 
  20. «Violência policial no Rio é tema de documentário 'Auto de Resistência'». Guia Folha. 29 de junho de 2018. Consultado em 7 de setembro de 2020 
  21. Guedes, Diogo (23 de abril de 2018). «Filme sobre violência policial vence o Festival É Tudo Verdade 2018». JC. Consultado em 8 de setembro de 2020 

Ligações Externas[editar | editar código-fonte]