Panjabe
Panjabe,[1][2] Punjab,[3] Punjabe,[4] Panjaba,[1] Penjabe,[1][5] Panjab[1][6] Pendjab[3] (panjabi: ਪੰਜਾਬ; híndi: पंजाब; urdu: پنجاب; [Língua persa|persa]]: پنجاب, que significa "Terra dos Cinco Rios") é uma região do subcontinente indiano dividida entre a Índia e o Paquistão. Os "cinco rios" são o Jelum, Chenab, Rauí, Beás e Sutle,[7] todos tributários do Indo. A etnia local, chamada panjabi, fala a língua panjabi e é majoritariamente hindu e sique (na Índia) e muçulmana (no Paquistão).
Historicamente, a região do Panjabe compreendia vastos territórios a leste do Indo e a oeste do rio Jamuna. Foi um centro da civilização do vale do Indo e, a partir de c. de 1 500 a.C., o sítio de assentamentos arianos primitivos. A região, habitada por indo-arianos, foi governada por diferentes impérios e grupos étnicos, como os antigos gregos, persas, árabes, turcos, mogóis, afegãos, balúchis, siques e os britânicos. Em 1947, a área foi partilhada entre os Estados sucessores da Índia Britânica: Índia e Paquistão.
Após a partilha, a maior parte da região coube ao Paquistão, na forma da província do Panjabe, com capital em Laore. O Panjabe indiano, por sua vez, foi subdividido nos estados de Panjabe (com capital em Chandigar), Harianá, Himachal Pradexe e Déli. O Panjabe paquistanês ocupa uma área de 205 344 km² e sua população é de 86 084 000 habitantes, enquanto que o território do estado indiano do Panjabe é de 50 362 km² e sua população, de 24 289 296 habitantes. A língua panjabi é falada por cerca de 90% da população do Panjabe paquistanês e por 92,2% da população do Panjabe indiano.
Etimologia
[editar | editar código-fonte]Apesar da profusão de formas vernáculas, sua origem etimológica é uma só, o topônimo persa پنجاب Pañjáb, recebido do sânscrito pañca ápah "cinco rios" (de pañca "cinco", e ápah "rio").[8] O seu gentílico é "panjabi" ou "punjabi', incorporado à língua portuguesa em 1899.[8]
Notas e referências
Notas
Referências
- ↑ a b c d Machado, José Pedro (1993) [1984]. Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa. 3.º Volume (N–Z) 2.ª ed. Lisboa: Horizonte / Confluência. p. 1126. ISBN 972-24-0845-3
- ↑ Correia, Paulo (Primavera de 2019). «Duxambé, Chechénia e os estados Xã e Chim» (PDF). Sítio web da Direcção-Geral da Tradução da Comissão Europeia no portal da União Europeia. A Folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias (n.º 59): 5-14. ISSN 1830-7809. Consultado em 8 de julho de 2019
- ↑ a b Houaiss, verbete "panjabi".
- ↑ Gradim, Anabela (2000). «9.7 Topónimos estrangeiros». Manual de Jornalismo. Covilhã: Universidade da Beira Interior. p. 167. ISBN 972-9209-74-X. Consultado em 27 de março de 2020
- ↑ Paulo, Correia (Verão de 2020). «Toponímia da Índia — breve análise» (PDF). Bruxelas: a folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias. p. 4. ISSN 1830-7809. Consultado em 8 de outubro de 2020
- ↑ Aurélio, verbete "panjabi".
- ↑ Formas vernáculas registradas em Machado, verbete "Panjabe".
- ↑ a b Houaiss, verbete "panjabi".