Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco

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Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco
Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco
Vista aérea do parque.
Localização  Goiás
País  Brasil
Estabelecido Decreto Estadual Nº 11.878
Dados
Área 2,132 ha
Criação 30 de dezembro de 1992 (31 anos)
Sítio oficial https://www.meioambiente.go.gov.br/acesso-a-informacao/118-meio-ambiente/unidades-de-conserva%C3%A7%C3%A3o/1110-parque-estadual-altamiro-de-moura-pacheco-peamp.html

Criação[editar | editar código-fonte]

O Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco – PEAMP é uma unidade de conservação de proteção integral administrada pelo Estado de Goiás, criada pela Lei Estadual nº 11.878/1992, com uma área de aproximadamente 3.183 hectares. A área em questão havia sido adquirida no ano anterior, após a autorização dada pela Lei nº 11.471/1991.

Em maio de 1993, parte da área do Parque foi excluída pela Lei nº 11.957/1993 para a implantação do Reservatório do Ribeirão João Leite, destinado a integrar o sistema de abastecimento público de água da Região Metropolitana de Goiânia, capital do Estado, reduzindo a área protegida para 2.132 hectares.

Posteriormente, parte da área excluída pela formação do reservatório foi novamente transformada em unidade de conservação: o Parque Estadual do João Leite – PEJoL (Lei nº 18.462/2014), com área de 2.832 hectares. Desta forma, os dois parques somam uma área contínua de 4.964 hectares, ocupada principalmente por Florestas Estacionais Semideciduais e Matas de Galeria, ecossistemas florestais que estão entre os mais devastados do mundo.

A denominação original "Parque Ecológico de Preservação Ambiental e Florestal Ulysses Guimarães", foi uma homenagem ao político e advogado brasileiro Ulysses Guimarães, morto à época da criação do Parque. Posteriormente o Parque sofreu duas alterações em sua denominação, passando a Parque Ecológico de Preservação Ambiental e Florestal Altamiro de Moura Pacheco (Lei nº 13.846/2001) e finalmente Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco (Lei nº 16.135/2007). O Parque é também conhecido localmente como "Parque Ecológico de Goiânia".

O nome atual do Parque é uma homenagem a Altamiro de Moura Pacheco, médico, farmacêutico, escritor, pecuarista e político goiano, antigo proprietário da área.

Objetivos[editar | editar código-fonte]

O principal objetivo do Parque é a proteção dos últimos resquícios das Florestas Estacionais Semideciduais e Matas de Galeria da região, ambientes florestais que estão entre os mais devastados do mundo. O PEAMP também têm a função de proteger a fauna, as águas, as belezas cênicas e os sítios arqueológicos existentes na região. O Parque ainda protege o Reservatório João Leite, fonte de água para quase dois milhões de pessoas da Região Metropolitana de Goiânia.

Localização e municípios envolvidos[editar | editar código-fonte]

O PEAMP é cortado pela Rodovia Federal BR-060/153, que é a principal via de acesso terrestre à unidade de conservação. A sede do Parque está distante cerca de 12 quilômetros de Goiânia e 10 quilômetros de Terezópolis de Goiás, as duas cidades mais próximas, sendo que todo o percurso é efetuado em pista dupla pavimentada, em bom estado de conservação. O PEAMP está inserido nos municípios de Goianápolis, Nerópolis e Goiânia.

Biodiversidade[editar | editar código-fonte]

Levantamentos realizados na área do PEAMP registraram a presença de 485 espécies de plantas, pertencentes a 315 gêneros e 97 famílias botânicas, em que predominam as espécies de Mata Seca, tais como as perobas (Aspidosperma spp.) e os ipês (Tabebuia spp.).

Há o registro de duas plantas constantes da Lista Oficial de Espécies da Flora Brasileira Ameaçada de Extinção: o Gonçalo-alves (Astronium fraxinifolium) e a Aroeira-do-sertão (Astronium urundeuva). A vegetação predominante na área é composta por Mata Seca, e Mata de Galeria, Cerrado sentido restrito, Cerradão e Capoeira, além de algumas áreas degradadas ocupadas por pastagens.

Estudos desenvolvidos na região já identificaram mais de 290 espécies de animais, inclusive algumas ameaçadas de extinção como o Tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla), o Lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) e a Suçuarana (Puma concolor).

Visitação pública[editar | editar código-fonte]

De quarta a domingo, das 8:00h às 17:00h (A Trilha do Lago é aberta ao Público apenas aos sábados, domingos e feriados).

Atrativos: Passeio em trilhas, contemplação da natureza, passeios de bicicleta e mountain bike.

Entrada franca

Grupos interessados em realizar visitas monitoradas devem agendar a atividade previamente.

Contatos[editar | editar código-fonte]

Endereço: Rodovia BR-060/153 Km 127 Zona Rural Goianápolis, Goiás, Brasil

Telefones: +55 (62) 3265 1355, +55 (62) 3265 1358

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Ligações Externas[editar | editar código-fonte]

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