Pedra do Tendó

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Pedra do Tendó
Pedra do Tendó
Vista panorâmica a partir da base
Coordenadas
Altitude Aprox. 800 m
Localização Teixeira, Paraíba
Cordilheira Serra do Teixeira,
Planalto da Borborema

Pedra do Tendó,[1] também conhecida como Pedra Que Geme[2] é uma grande formação rochosa[3] e ponto turístico da cidade de Teixeira, Paraíba.[4]

O local, visitado pelo pintor Henry Koster, em 1808,[5] situa-se a aproximadamente 800 metros de altitude, tem-se uma bela vista de grande parte do sertão paraibano,[4][6] além de ser possível a prática de rapel,[1] trilhas ecológicas, romaria[7] e também degustação da culinária local.[8]

Etimologia[editar | editar código-fonte]

Diz-se que o nome Tendó é atribuído ao grito desesperado de uma vítima que, após ter discutido e lutado com um inimigo, teria caído no abismo. "Tem dó" foi então o apelo que ecoava ao longe e foi ouvido por moradores locais.[7]

Outro registros da palavra "Tendó" significam abrigo, visto que o local era usado pelos tropeiros, servindo de pouso durante as viagens feitas pelos comerciantes que partiam das Espinharas em destino a Pernambuco.[9]

Acesso[editar | editar código-fonte]

Localiza-se a aproximadamente 3 quilômetros do centro da cidade de Teixeira, às margens da BR-110, estrada que liga Teixeira a Patos,[8] dentro da área de proteção da Reserva Ecológica Pico do Jabre, criada em 16 de outubro de 1992.[10][11]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b «Pedra do Tendo, em Teixeira, Recebe a Quarta Etapa da Rota Cultura Som Nas Pedras, Neste Sábado (28)». Destino Paraíba. 26 de setembro de 2019. Consultado em 12 de abril de 2020 
  2. Governo do Estado (26 de setembro de 2019). «Pedra do Tendó, em Teixeira, recebe mais uma edição do Circuito Som nas Pedras». paraiba.pb.gov.br 
  3. José Carlos Dantas (Março de 2016). «Processos Hidrossedimentológicos na Bacia do Rio Taperoá» (PDF). João Pessoa: Universidade Federal da Paraíba. Consultado em 12 de abril de 2020 
  4. a b Gomes, Joyce Ferreira; Luna, Vinicius Ferreira; Silva, Mirelle Oliveira; Ribeiro, Simone Cardoso (30 de setembro de 2019). «Importância da Aula de Campo Como Metodologia de Ensino de Geomorfologia do Semiárido: Relato de Experiência nos Sertões da Paraíba e do Rio Grande do Norte». 21 (2). Revista da Casa da Geografia de Sobral (RCGS). p. 784-794. Consultado em 12 de abril de 2020 
  5. Pedro Nunes Filho (1997). Guerreiro togado: Fatos Históricos de Alagoa do Monteiro. [S.l.]: Editora Universitária (UFPE). p. 502. ISBN 9788573150735 
  6. Joacil de Britto Ferreira (1996). A vida e o tempo: memórias. 1. [S.l.]: União Superintendência de Imprensa e Editora. p. 148 
  7. a b Antônio Estévam de Almeida Júnior. Conexões Nordestinas. Fortaleza, Ceará: Banco do Nordeste do Brasil. ISBN 9788577911929 
  8. a b Rosemberg Medeiros (10 de dezembro de 2015). «Que Tal um Belo Por do Sol Acompanhado Por uma Boa Comida?». Consultado em 12 de abril de 2020 
  9. ESPAÇO ECOLÓGICO. Teixeira. As Várias Lendas da Pedra do Tendó. Disponível em [1] Acesso em Nov de 2012
  10. TEIXEIRA. A Pedra do Tendó. Disponível em [2]. Acesso em Nov de 2012
  11. «Dia Nacional da Caatinga é comemorado neste sábado». ICMBio. 27 de Abril de 2018. Consultado em 12 de abril de 2020 
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