Pedro Ayres Magalhães
Esta biografia de uma pessoa viva cita fontes, mas que não cobrem todo o conteúdo. (Fevereiro de 2017) |
Pedro Ayres Magalhães | |
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Pedro Ayres Magalhães num concerto dos Madredeus, 2005. | |
Informação geral | |
Nome completo | Pedro Aires Ferreira de Almeida Gonçalves Magalhães |
Nascimento | 31 de julho de 1959 (65 anos) |
País | Portugal |
Género(s) | Pop-rock |
Afiliação(ões) | Heróis do Mar Madredeus Resistência |
Pedro Aires Ferreira de Almeida Gonçalves Magalhães, mais conhecido por Pedro Ayres Magalhães[1] OIH (Lisboa, 31 de julho de 1959), é um guitarrista e compositor português e um dos fundadores do grupo musical Madredeus, o projeto português de maior repercussão internacional dos últimos 30 anos.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Frequentou o Colégio Militar, em Lisboa, que abandonou depois do 25 de Abril de 1974, para estudar música. Aprendeu música autodidatamente e principalmente na Academia dos Amadores de Música, que frequentou até 1979. A sua formação musical reflete-se nas influências da música erudita que se encontram nas composições dos Madredeus. Na década de 1970, Pedro Ayres Magalhães começou por ser baixista, primeiro nos Faíscas, considerado como o primeiro grupo de punk rock português e depois nos Corpo Diplomático, onde lança o primeiro disco de new wave Português; com o fim deste último, Pedro Magalhães juntamente com outros elementos do Corpo Diplomático forma os Heróis do Mar, projeto bastante diferente dos anteriores, já que mais dirigido para a música pop-rock.
Foi líder do movimento AXO, conotado com a extrema-direita, que esteve na génese dos Heróis do Mar.[2] No entanto, o músico descreveu o AXO da seguinte forma: «[...] o movimento era uma “construção surrealista” para “chocar os barbudos do folk e da ‘paz, pão e habitação’”, referindo-se a uma canção de Sérgio Godinho. “Aqueles panfletos polémicos não são para se levar à letra. Aquilo é teatral” [...]»[2]
Em 1982 criou a Fundação Atlântica, onde foi diretor musical, juntamente com Miguel Esteves Cardoso, editora que produziu discos de Anamar e dos Delfins com quem chegou a tocar mais tarde.
Fundou os Madredeus com Rodrigo Leão, vindo dos Sétima Legião e foi um dos impulsionadores do projeto Resistência, onde participaram entre outros, Tim dos Xutos & Pontapés, Olavo Bilac dos Santos & Pecadores e Miguel Ângelo dos Delfins.
Discografia
[editar | editar código-fonte]Em 1984 lançou o seu único registo em nome próprio, o maxi single "O Ocidente Infernal", pensado como o primeiro de uma série de discos instrumentais a solo.[3]
Filmografia
[editar | editar código-fonte]Pedro Ayres Magalhães teve as seguintes participações em filmes:
- A Janela (2001) – compositor
- A Janela Não é a Paisagem (1997) – compositor
- Lisbon Story (1994), de Wim Wenders – ator e compositor
- Longe (1988) – ator e compositor
- De uma Vez por Todas (1986) – ator
Galardões
[editar | editar código-fonte]Nos Globos de Ouro de 1997 e 2002, foi o recetor do prémio para melhor grupo, como membro dos Madredeus.
A 9 de junho de 1994, foi agraciado com o grau de Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.[4]
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «Certidão de lista de associadas da Audiogest» (PDF). IGAC/Ministério da Cultura. 25 de julho de 2007. Consultado em 9 de Janeiro de 2014. Arquivado do original (pdf) em 24 de dezembro de 2013
- ↑ a b Malhado, Alexandre R. (16 de Abril de 2021). «De punk "facho" a fundador do PAN: a fase extrema de Paulo Borges». Semanário NOVO. Lisboa. Consultado em 26 de Maio de 2021
- ↑ Revista Blitz n.º 1074, 28/12/04. Os 50 melhores discos portugueses de sempre.
- ↑ «Entidades Nacionais Agraciadas com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Pedro Ayres Ferreira de Almeida Gonçalves Magalhães". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 5 de julho de 2014