Pirapetinga: diferenças entre revisões
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Revisão das 14h52min de 30 de janeiro de 2013
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Município do Brasil | ||
Hino | ||
Gentílico | pirapetinguense | |
Localização | ||
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Localização de Pirapetinga no Brasil | ||
Mapa de Pirapetinga | ||
Coordenadas | ||
País | Brasil | |
Unidade federativa | Minas Gerais | |
Municípios limítrofes | Leopoldina, Recreio, Estrela Dalva, Palma,Santo Antônio de Pádua | |
Distância até a capital | 379 km | |
História | ||
Fundação | 1939 | |
Administração | ||
Prefeito(a) | José Isaías Masiêro (2009–2012) | |
Características geográficas | ||
Área total [1] | 192,230 km² | |
População total (Censo IBGE/2010[2]) | 10 366 hab. | |
Densidade | 53,9 hab./km² | |
Clima | tropical | |
Altitude | 160 m | |
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | |
Indicadores | ||
IDH (PNUD/2000 [3]) | 0,759 — alto | |
PIB (IBGE/2008[4]) | R$ 180 636,043 mil | |
PIB per capita (IBGE/2008[4]) | R$ 17 060,45 |
Pirapetinga é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Sua população estimada em 1 de Julho de 2007 de 10.687 habitantes (IBGE).
Geografia
O município localiza-se na Mesorregião da Zona da Mata mineira, junto à divisa com o Estado do Rio de Janeiro. A cidade dista por rodovia 379 km da capital Belo Horizonte. Coordenadas: 21° 39` 22`` latitude sul e 42° 20` 42`` longitude oeste. Possui área de 192,23 km², na qual estão incluídos a sede e dois distritos: Valão Quente e Caiapó.
Relevo, clima, hidrografia
A altitude da sede é de 160 m, e o ponto culminante do município é a Pedra Bonita com 797 m de altitude. O clima é do tipo tropical com chuvas durante o verão e temperatura média anual em torno de 23,5°C, com variações entre 18°C (média das mínimas) e 31°C (média das máximas). (ALMG)
O município integra a bacia do rio Paraíba do Sul, sendo banhado pelo Rio Pirapetinga, afluente do Paraíba do Sul.
Rodovias
Demografia
Dados do Censo - 2010
População Total: 10.034
- Urbana: 8.413
- Rural: 1.621
- Homens: 5.034
- Mulheres: 5.000
(Fonte: AMM)
Densidade demográfica (hab./km²): 51,8
Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 25,4
Expectativa de vida (anos): 71,1
Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,2
Taxa de Alfabetização: 83,8%
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,759
- IDH-M Renda: 0,681
- IDH-M Longevidade: 0,768
- IDH-M Educação: 0,827
(Fonte: PNUD/2000)
História
O nome de origem indígena (pira-”peixe”, pe-”rio” e tinga-”branco”) dado ao rio que atravessa o município, devido à grande quantidade de peixe branco ali existente, passou mais tarde ao povoado ali surgido. Supõe-se que os primeiros habitantes da região onde localiza-se hoje Pirapetinga, foram os índios Purís da nação dos Tamoios, entretanto, não se encontram hoje, provas da existência dos silvícolas. A colonização da área onde hoje se encontra Pirapetinga, iniciou-se em 1850 com a chegada de Dª. Ana Luíza de Assis Silveira, viúva de Manoel João da Silveira, que tomou posse, através de herança deixada pelo seu marido, de parte das terras que formavam a antiga Sesmaria Solidão. Estas posses iam dos contrafortes da Serra Bonita (Estado do Rio de Janeiro) às terras além do Rio Pirapetinga. À margem oposta do rio Pirapetinga, Dª Ana Luíza, fixou moradia, mandando construir, em seguida, uma capela dedicada a Sant’Anna, onde foi rezada a primeira missa por ocasião de seu aniversário. Pouco depois, formou-se um núcleo de doze casas próximo à sua residência chamado depois de Sant’Anna do Pirapetinga, onde vieram morar alguns dos seus familiares. Em 1860, chegaram os primeiros posseiros que requereram sesmarias, entre os quais o alferes Gabriel Ferreira de Souza e Antônio Vieira de Souza, que adquiriram terras na Fazenda do Engenho, montando a primeira máquina de beneficiar arroz e café e a primeira serraria. Mais tarde, uma das herdeiras de Antônio Vieira – Dona Pulcena, doou um terreno para a construção da Estrada de Ferro Leopoldina. Nesta época, o então Arraial de Sant’Anna do Pirapetinga, tomou impulso o seu desenvolvimento com a instalação de um ramal da estrada de ferro, provocando o surgimento de um grande movimento comercial no arraial, concentrando, inclusive, atividades comerciais das localidades adjacentes. Em função disto, em 1864, Sant’Anna do Pirapetinga, foi elevado a condição de distrito do município de Leopoldina. Em 1877, houve uma tentativa frustrada, por questões políticas, de promover a emancipação do distrito. Tempos depois, com a construção de vários ramais ferroviários às cidades vizinhas, Sant’Anna do Pirapetinga deixou de ser o centro comercial e de escoamento da produção, tendo então o seu progresso quase que paralisado. O transporte ferroviário entrou definitivamente em declínio com a construção da Rodovia RJ 24, que absorveu, praticamente, toda a demanda produtiva da região a qual esta servia. Em 1938, pelo Decreto-Lei nº 148 de 17 de dezembro, Sant’Anna do Pirapetinga foi elevado a condição de município com a denominação de Pirapetinga. Em 1949, houve a criação do distrito de Caiapó, por ocasião da revisão governamental para o quinqüênio 1949/1953. Em 1993, pela Lei Municipal nº 845 de 21 de maio, foi criado o distrito de Valão Quente, também pertencente ao município de Pirapetinga.
Ver também
Referências
- ↑ IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010
- ↑ «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
- ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010