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O termo Desintegração ou Dissolução da Iugoslávia (português brasileiro) ou Jugoslávia (português europeu) se refere a uma série de conflitos e irregularidades políticas que resultaram na desintegração da República Socialista Federativa da Iugoslávia. A Iugoslávia foi um país que ocupou uma porção de terras que atualmente vai desde a Europa Central até os Bálcãs, uma região com um conflito étnico histórico. O país era um conjunto de seis repúblicas regionais e duas províncias autônomas, que estava dividida segundo as etnias e que na década de 1990 se separou em vários países independentes. Estas oito unidades federais passaram a ser seis repúblicas: Eslovênia, Croácia, Bósnia e Herzegovina, Macedônia, Montenegro, Sérvia, e as duas províncias autônomas ficaram com a Sérvia: Cosovo e Voivodina. A distribuição geográfica dos grupos étnicos que compunham a Iugoslávia representava o feito de que cada nação tinha uma população em cada uma das seis repúblicas; a Iugoslávia passou a ser um país com sete fronteiras, seis repúblicas, cinco nacionalidades, quatro idiomas, três religiões, dois alfabetos e um líder.
Já que a estrutura demográfica da Bósnia compreendia uma população de sérvios e croatas em cerca de 50% e com ideias de independência baseadas mais nas etnias do que na nação, o controle do território, a abrir-se a diferentes interpretações, e grandes zonas da Bósnia, Croácia e Sérvia foram consideradas zonas em disputa. Os elementos mais importantes que fomentaram a discórdia foram a formação do Reino da Iugoslávia, a guerra civil e o genocídio praticado pelo Estado Independente da Croácia durante a Segunda Guerra Mundial, a ideia da "Grande Sérvia", e as adaptações balcânicas do Pan-eslavismo.