Presidente Olegário: diferenças entre revisões

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Revisão das 13h58min de 27 de setembro de 2011

Presidente Olegário
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Presidente Olegário
Bandeira
Brasão de armas de Presidente Olegário
Brasão de armas
Hino
Gentílico olegariense
Localização
Localização de Presidente Olegário em Minas Gerais
Localização de Presidente Olegário em Minas Gerais
Localização de Presidente Olegário em Minas Gerais
Presidente Olegário está localizado em: Brasil
Presidente Olegário
Localização de Presidente Olegário no Brasil
Mapa
Mapa de Presidente Olegário
Coordenadas 18° 25' 04" S 46° 25' 04" O
País Brasil
Unidade federativa Minas Gerais
Municípios limítrofes Lagamar, Lagoa Grande, Patos de Minas, Varjão de Minas, João Pinheiro e São Gonçalo do Abaeté.
Distância até a capital 433 km
História
Fundação 1 de janeiro de 1939
Administração
Prefeito(a) José Januário Pinheiro (Democratas - 25)
Características geográficas
Área total [1] 3 531,221 km²
População total (Censo IBGE/2010[2]) 18 546 hab.
Densidade 5,3 hab./km²
Clima tropical de altitude
Altitude 947 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2000 [3]) 0,721 alto
PIB (IBGE/2008[4]) R$ 229 351,308 mil
PIB per capita (IBGE/2008[4]) R$ 12 140,13

Presidente Olegário é um município brasileiro do Estado de Minas Gerais.De acordo com dados extraídos da página do IBGE, sua população estimada em 2008 é de 18.892 habitantes.

O município tem 3 distritos: a Sede, Galena e Ponte Firme (também conhecido pelo antigo nome "São Pedro da Ponte Firme"), destacado por seus imensos chapadões, ricos na produção de grãos, um dos maiores produtores de Minas Gerais e do Brasil.

História

Um rancho para tropeiros que iam e vinham de Paracatu deu origem a uma localidade chamada Brejo Alegre. Em 10 de outubro de 1851, quando foi feita a doação ao patrimônio público da igreja a fim de se erigir uma capela sob a invocação de Santa Rita de Cássia, passou a ser chamado de Santa Rita da Boa Sorte. Em 1867, o povoado foi elevado a distrito de Paracatu. Já em 1888, quando foi incorporado ao município de Santo Antonio dos Patos, hoje Patos de Minas, passou a ser chamado de Santa Rita de Patos.

No ano de 1938, o distrito foi elevado a município, e o nome foi trocado para Presidente Olegário, em homenagem a Olegário Maciel, chefe político da região, falecido durante sua gestão na Presidência do Estado de Minas Gerais.

Além de seu distrito-sede, contava com mais quatro distritos: Galena, Lagamar, Ponte Firme e Lagoa Grande. O distrito de Lagamar emancipou-se politicamente através da Lei 2.764, de 30 de dezembro de 1962. Posteriormente, o Distrito de Lagoa Grande também obteve sua emancipação, através da Lei 10.704, de 27 de abril de 1992.

Geografia

O distrito sede está localizado a 18.41° Sul e 46.41° Oeste. O território de Presidente Olegário está localizado no Planalto Central Brasileiro. Planaltos são superfícies elevadas, nos quais predominam os processos de erosão. No município de Presidente Olegário o planalto aparece em forma de chapadões, constituídos predominantemente de terrenos sedimentares, cujos topos apresentam-se bastante aplainados, com vales abertos, limitados por escarpas abruptas. A maior chapada existente é a de São Pedro que abrange o Distrito de Ponte Firme e parte do Distrito Sede. O bioma característico do município é o Cerrado.

Economia

Hoje, Presidente Olegário é conhecida pela sua ampla produção agropecuária, com o programa de aproveitamento racional das terras do cerrado e riqueza natural. São também locais interessantes uma reserva particular do patrimônio – a Estação Biológica de Vereda Grande – e o Perau das Andorinhas, formado por grutas e paredões de pedras que abrigam andorinhas no período de migração.

Cultura

O calendário de eventos da cidade de Presidente Olegário conta com algumas festas, religiosas e profanas. A evento de maior tradição é a Festa de Nossa Senhora da Abadia de Andrequicé, localidade situada cerca de 60 km da sede; esta festa acontece no mês de agosto, e a comemoração propriamente dita tem lugar no dia 15 deste mês. É importante lembrar que a Romaria de Andrequicé (festa irmã da Romaria de Água Suja), tem origens no final do século XIX, quando da doação do terreno e início das celebrações e peregrinações em homenagem à Nossa Senhora da Abadia. Nos dias hodiernos, a romaria conta com a presença de romeiros de diferentes partes do Estado de Minas Gerais e de filhos da terra residentes em outros estados e distritos, como Goiás e Brasília e, durante sua realização, tem co-participação na organização e infraestrutura das prefeituras e Presidente Olegário, João Pinheiro, São Gonçalo do Abaeté e Varjão de Minas e de suas respectivas paróquias ou diocéses.

Ainda no âmbito das festas religiosas, durante o mês de janeiro o município conta com uma gama de Folias de Reis, realizadas em diferentes localidades rurais e no distrito sede. Em janeiro acontece também a Festa em Louvor a São Sebastião, que tem lugar na localidade de Pissarrão. Até bem pouco tempo, contávamos ainda com a Congada em Louvor a Nossa Senhora do Rosário, festa bonita e interessante por sua natureza e constituição mas que, por motivos outros, deixou de acontecer nesta cidade gloriosa e triste pelo esquecimento de algumas tradições.

Outra tradição que malgradamente caiu no ocaso foi a bela Contradança dos Godinhos, folguedo iniciado em princípios do século XX pela família que dá nome à dança e que transita entre o sagrado e o profano, constituindo um joguete em que homens constituem pares nos quais a outra parte é um homem vestido de mulher (talvez em protesto ao arraigado patriarcalismo católico cristão do estado das Gerais), dançando ao som de uma sanfona 4 baixos e um violão e ciceroneados por um palhaço. É interessante notar que a profanação está justamente no vestir-se de mulher e questionar os tabus estabelecidos pelos costumes civeis e religiosos e a sagração, ou seja, a manteneção do sagrado nos símbolos sagrados do catolicismo estampados nas vestimentas dos participantes. A tradição, infelizmente, vem se perdendo, em parte por falta de investimentos de recursos públicos, através das secretarias de cultura, em parte pelo crescente afastamento as gerações hodiernas em manifestações culturais tradicionais, de forma que há apenas uma pessoa que ainda detém parte do conhecimento desta Contradança.

Outra interessante Festa, que vem perdendo, infelizmente, suas forças ao longo dos anos, é a Festa da Produção, durante a qual o município, através da Prefeitura Municipal e do Sindicado dos Produtores Rurais, expõe, discute e negocia os produtos agropecuários da cidade, além de promover shows musicais no parque de exposições e atrações culturais em diferentes pontos da cidade. Infelizmente, como fora dito, esta festa também tem perdido suas forças, mas nada que não possa ser resolvido com força de vontade e investimentos efetivos nos setores de educação e cultura, principalmente.

No distrito da Galena também existe uma festa tradicional que é a Festa de Reis, em devoção aos Três Reis que visitaram o menino Jesus apos o seu nascimento, ele acontece a partir do dia 25 de dezembro, quando começa a visita da folia nas casas e nas fazendas e no dia 05 de janeiro (dia dos Santos Reis) o dia da Festa, quando todos se reune para rezar e comemorar o dia dos Santos Reis, se tiver a oportunidade de participar, não perca muito bom.

Referências

  1. IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010 
  2. «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  3. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  4. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010 

Ligações externas

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