Saltar para o conteúdo

José Leon Machado

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Quero Cortejar o Sol)
José Leon Machado
José Leon Machado
José Leon Machado - foto de Lluïsa Astruc, Bremen, Alemanha, 2006.
Nascimento 25 de novembro de 1965 (58 anos)
Braga
Nacionalidade português
Ocupação Escritor, professor
Prémios Prémio Literário Edmundo Bettencourt (2001)

Grande Prémio de Literatura dst (2002)

Página oficial
Página do autor no Projecto Vercial

José Leon Machado (25 de Novembro de 1965, São João do Souto, Braga) é o pseudónimo literário do português José Barbosa Machado, professor de Semiótica e de Língua e Cultura Portuguesas na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.[1]

Nasceu na freguesia de São João do Souto, no centro da cidade de Braga, no dia 25 de Novembro de 1965. Filho de pais operários, viveu a infância nos arredores da cidade (Parada de Tibães, Gondizalves, Mire de Tibães e Semelhe). Frequentou a Escola primária de Mire de Tibães (1972-1976), a Escola Preparatória Dr. Francisco Sanches (1976-1978), a Escola Secundária de Sá de Miranda (1978-1981) e o Seminário Conciliar de Braga (1981-1986).[1]

Licenciou-se em Humanidades pela Faculdade de Filosofia de Braga em 1991. Começou em 1990 a trabalhar como professor de Português na Escola Secundária de Vila Verde. Em 1997, termina o mestrado em Língua e Literatura Portuguesas na Universidade do Minho. Em 1999, vai trabalhar como assistente para a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, onde faz o doutoramento em Linguística Portuguesa (2002). Em 2009, apresenta provas de Agregação.[2]

Temática das suas obras

[editar | editar código-fonte]

A temática das suas obras vai desde a questão das origens, passando pelo fim do mundo rural, até à perda da memória cultural da sociedade moderna. O seu estilo simples, sem ser simplista, destoa do panorama da literatura portuguesa atual. A escrita do autor afasta-se destas tendências e tem um pendor clássico, dentro da tradição de Eça de Queirós e Vergílio Ferreira, sem porém cair na imitação fácil.

A sua produção literária é variada. Tem-se evidenciado como contista, com três coletâneas de contos publicadas: Fluviais (2001), Os Incompatíveis (2002) e Jardim sem Muro (2007); e como romancista de ambientes históricos: O Guerreiro Decapitado (um romance cuja acção se passa no século I d.C. durante a colonização romana do território que actualmente corresponde a Portugal), Vórtice (um romance centrado nos finais do século XV, no momento em que Bartolomeu Dias chega ao Cabo das Tormentas), Memória das Estrelas sem Brilho (um romance sobre a participação dos Portugueses na Grande Guerra), A Vendedora de Cupidos (um romance que se passa no contexto da segunda Guerra Mundial) e Heróis do Capim (um romance sobre a guerra colonial em Moçambique).

Os romances O Cavaleiro da Torre Inclinada (2009), A Planta Carnívora (2011) e A Porca (2014) aproximam-se, no uso da ironia e nalgumas situações de âmbito amoroso, de alguns dos contos presentes em Os Incompatíveis e do romance A Forma de Olhar.[3]

Duas das suas obras sobre a História do século XX foram traduzidas para inglês por Milton M. Azevedo e Karen C. Sherwood Sotelino: Memória das Estrelas sem Brilho, com o título de Darkening Stars: A Novel of the Great War (2012); e Heróis do Capim, com o título de Heroes of the Bush: A Novel of Portugal's Colonial War in Mozambique (2018).

No romance As Rosas de Lamec (2020), o autor conta uma história em plena pandemia de Covid-19 e reflete nos efeitos sobre a vida familiar, social e profissional de cada um.

Obra literária

[editar | editar código-fonte]

Publicou os seguintes livros:

Referências

  1. «José Leon Machado». alfarrabio.di.uminho.pt. Consultado em 29 de março de 2023 
  • Teixeira Pinto, Cristina (2014). Memória das Estrelas sem Brilho – História e Identidade na Estética Literária de José Leon Machado 1ª ed. Braga: Edições Vercial. 67 páginas 

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]
Ícone de esboço Este artigo sobre um(a) escritor(a) é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.