Relações entre China e Israel

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Relações entre Israel e China
Bandeira {{{preposição1}}} Israel   Bandeira {{{preposição2}}} China
Mapa indicando localização {{{preposição1}}} Israel e {{{preposição2}}} China.
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  Israel
  China


As relações entre China e Israel são compromissos para malhorar os laços diplomáticos, econômicos, culturais e militares entre a República Popular da China e o Estado de Israel.

Em 1950, Israel foi o primeiro país do Oriente Médio a reconhecer a República Popular da China como o governo legítimo da China.[1] No entanto, a China não estabeleceu relações diplomáticas formais com Israel até o ano de 1992.[2][3] Desde então, ambos os países vem desenvolvendo e fortalecendo seus laços econômicos, militares e tecnológicos cada vez mais.[4][5][6] Israel possui uma embaixada em Pequim e, recentemente, abriu um novo consulado em Chengdu, o terceiro consulado israelense na China Continental.[7] A China é o segundo maior parceiro comercial de Israel do mundo, atrás dos Estados Unidos, e o maior parceiro comercial no Leste Asiático.[8][9][10] O volume de comércio aumentou de US$ 50 milhões em 1992 para mais de US$ 15 bilhões em 2023.[8][11] A China é um dos poucos países do mundo a manter, simultaneamente, relações com Israel, Palestina e o mundo muçulmano em geral.[12]

A China, sendo uma potencial potência mundial, levou Israel a manter fortes relações com o país e integrou a influência da China com a gestão econômica de Israel.[13][14][15]

História[editar | editar código-fonte]

Embaixada da China em Tel Aviv
Embassy in Beijing
Embaixada de Israel em Pequim

Nos anos de 1930, David Ben-Gurion, então líder do Yishuv na Palestina, declarou que a China seria uma das grandes potências globais do futuro.[16] Por algum tempo após a revolução chinesa de 1949, a República Popular da China esteve diplomaticamente isolada, porque os Estados Unidos e seus aliados, incluindo Israel, reconheceram a República da China (comumente conhecida como Taiwan depois de 1949) como o único governo legítimo da China. O governo nacionalista de Taiwan foi historicamente simpático à causa sionista, enquanto Sun Yat-sen afirmou seu apoio à criação de um estado judeu .[17][18]

Desenvolvimento das relações bilaterais[editar | editar código-fonte]

Benjamin Netanyahu e Matan Vilnai em visita à China em 2013.

Alguns dizem que os chineses desenvolveram uma boa perspectiva sobre os judeus, admirando-os por suas contribuições para a humanidade, suas capacidades de sobrevivência e o compartilhamento de valores chineses como família, frugalidade, trabalho duro e educação, e por serem produtos de civilizações antigas.[19][20]

Cooperação militar[editar | editar código-fonte]

Navio chinês atracada em Israel

A China e Israel desenvolveram laços militares estratégicos estreitos entre si. As relações militares bilaterais evoluíram de uma política chinesa inicial de laços secretos não oficiais para uma estreita parceria estratégica com Israel, que atualmente possui uma tecnológica militar de alta qualidade.[21] Israel e a China iniciaram uma ampla cooperação militar já na década de 1980, embora não existissem relações diplomáticas formais.[22][23][24]

Referências

  1. Sino-Israel Relations
  2. "China marks 17 years with Israel". Haaretz. 27 September 2009. Retrieved 11 March 2013.
  3. Kessler, Oren (13 de março de 2012). «Shalom, Beijing». Foreign Policy. Consultado em 14 de janeiro de 2022 
  4. «Israel, China in Talks to Become Major Financial Allies». Israel National News. 7 de julho de 2015 
  5. Chester, Sam (28 de junho de 2013). «As Chinese-Israeli Relations Enjoy a Second Honeymoon, America Frets». Tablet 
  6. Tepper, Aryeh (Setembro de 2015). «China's Deepening Interest in Israel». The Tower Magazine 
  7. «Chinese foreign minister's visit to Israel clouded by terrorism case against Bank of China». Fox News. 25 de março de 2015 
  8. a b «Mercado de Israel». Portugal Exporta 
  9. Benmeleh, Yaacov (19 de maio de 2014). «Israel's Tech Industry Is Becoming All About 'China, China, China». Bloomberg News 
  10. Gregory Noddin Poulin, The Diplomat (1 de dezembro de 2014). «Sino-Israeli Economic Ties Blossoming». The Diplomat 
  11. «China-Israel relations are bound to blossom H.E. GAO YANPING». The Jerusalem Post 
  12. Lin, Christina (26 de julho de 2014). «Will the Middle Kingdom Join the Middle East Peace Quartet?». The Times of Israel. Consultado em 29 de julho de 2014 
  13. «China learns Israeli agri-tech». Consulate of Israel in Hong Kong and Macau. 3 de maio de 2012 
  14. Keeley, Sean (24 de janeiro de 2017). «The Eight Great Powers of 2017». The American Interest 
  15. Evron, Yoram (18 de abril de 2015). «Opinion – US alienation leading to Israeli-Chinese renaissance». Ynetnews. Consultado em 18 de julho de 2017 
  16. Smith, Daniel S. (10 de janeiro de 2018). «China and Israel». The Jerusalem Post 
  17. Jonathan Goldstein (2003). The Republic of China and Israel, 1911-2003. [S.l.]: Frank Cass 
  18. Steinberg, Jessica (10 de fevereiro de 2021). «China's century-old support for Zionism surfaces in letter». Times of Israel. Consultado em 22 de janeiro de 2022 
  19. Khlystov, Yuri (29 de junho de 2016). «Similarities Between Chinese People and Jewish People». Lao Wai Career 
  20. Gerstenfeld, Manfred (28 de março de 2012). «China, Israel and the Jewish People». Arut Sheva 
  21. Katz, Yaakov (15 de maio de 2017). «How Israel Used Weapons and Technology to Become an Ally of China». Newsweek 
  22. «U.S. up in arms over Sino-Israeli ties». Asia Times. 21 de dezembro de 2004. Consultado em 11 de junho de 2008 
  23. Friedman, Thomas L. (22 de julho de 1985). «Israel and China quietly form trade bonds (pg. 2)». The New York Times. Consultado em 11 de junho de 2008 
  24. «China's weapon chase». BBC News. 12 de julho de 2000. Consultado em 11 de junho de 2008