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Rio Cachoeirão

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Rio Cachoeirão é um curso d'água efêmero, localizado na Chapada Diamantina, estado brasileiro da Bahia, cuja nascente está na Serra do Sobradinho.[1]

Seu nome advém por, no vale que forma nas épocas das chuvas, criar um "cachoeirão" que desce no paredão existente na encosta da Serra do Sobradinho, onde nasce.[1] É um dos tributários do rio Paraguaçu,[2] tendo sua foz no rio Pati.[1] A queda d'água é formada, quando chove, por cerca de quinze cachoeiras paralelas, que despencam num vão de 280 metros.[3]

Características

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Na sua nascente, ao longo da calha que forma na Serra, o rio possui uma mata ciliar com plantas de médio porte, havendo ali um nicho com sombra e umidade que oferece um contraste com a paisagem circundante. Por não ser abastecido pelo lençol freático, é alimentado pelas águas que escorrem da sub-superfície da serra, fazendo com que seja efêmero seu curso. Isto faz com que alguns dos poços que forma terem duração bastante curta.[1]

Em seu curso são formados poços onde a beleza está na coloração negro-avermelhada da água. O vale formado pelo curso d'água é um dos locais mais visitados pelos turistas que percorrem o Parque Nacional da Chapada Diamantina, por sua "grande beleza cênica".[1]

A erosão do rio ao longo de milhares de anos fez com que se formassem paredões e provocasse a queda de blocos de rochas, alguns já bastante erodidos estão bem abaixo, no Vale do Pati.[1]

Tem entre seus afluentes o rio Lapinha.[2]

A atração turística possui alguns registros, como os que se seguem:

Referências

  1. a b c d e f Rodrigo Valle Cezar (2011). Carta Geoambiental (1:50.000) e Trilhas Interpretativas da Zona Turística do Vale do Pati, Chapada Diamantina – BA (Tese). Instituto de Geociências e Ciências Exatas de Rio Claro. Consultado em 16 de janeiro de 2023. Cópia arquivada em 15 de maio de 2021 
  2. a b Júlio César F. Linhares (2007). «Diagnóstico de cavernas com visitação do Parque Nacional da Chapada Diamantina com enfoque socieconômico e meio físico, elaborado» (PDF). ICMBio. Consultado em 16 de janeiro de 2023. Cópia arquivada em 16 de janeiro de 2023. arquivo PDF arquivado em cache do Google. 
  3. Fabio Vendrame (18 de março de 2014). «O sobe e desce incessante de um parque de diversão natural». Estadão. Consultado em 22 de fevereiro de 2023. Cópia arquivada em 23 de fevereiro de 2023