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Rogério Buratti: diferenças entre revisões

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'''Rogério Tadeu Buratti''' é um [[advogado]], [[administrador]] e [[contador]] [[brasil]]eiro, tendo tido participação política ativa como partidário do [[Partido dos Trabalhadores]]. Ganhou notoriedade nacional após ter sido assessor do ex-ministro [[Antonio Palocci]], acusando-o, durante a [[Escândalo dos bingos|CPI dos bingos]], de receber propina da empreiteira Leão & Leão para favorecê-la em licitações em [[Ribeirão Preto]], o que acabou por envolver Palocci no [[escândalo do mensalão]].
'''Rogério Tadeu Buratti''' é um [[advogado]], [[administrador]] e [[contador]] [[brasil]]eiro, tendo tido participação política ativa como partidário do [[Partido dos Trabalhadores]].


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Buratti foi um dos fundadores do [[Partido dos Trabalhadores|PT]] em [[Osasco]], na [[década de 1980]], ao lado de políticos como [[João Paulo Cunha]] e outros, tendo sido dirigente do PT por vários anos, além de secretário de organização e do interior no estado de São Paulo, e o responsável pela criação do atual modelo de organização partidária, por macrorregiões.{{carece de fontes}} Foi chefe de gabinete da liderança do PT na Assembleia Legislativa do estado de São Paulo.
Buratti foi um dos fundadores do [[Partido dos Trabalhadores|PT]] em [[Osasco]], na [[década de 1980]], ao lado de políticos como [[João Paulo Cunha]] e outros, tendo sido dirigente do PT por vários anos, além de secretário de organização e do interior no estado de São Paulo, e o responsável pela criação do atual modelo de organização partidária, por macrorregiões.{{carece de fontes}} Foi chefe de gabinete da liderança do PT na Assembleia Legislativa do estado de São Paulo.


Em [[1987]], foi assessor do então deputado estadual [[José Dirceu]] na Assembleia de São Paulo. Na primeira gestão de Antonio Palocci na Prefeitura de [[Ribeirão Preto]], Buratti foi secretário de governo e membro do Conselho de Adminstraçao da Coderp, Cohab e Transerp. Em [[1994]], Buratti foi exonerado após divulgação pela [[Folha de São Paulo]] de uma fita com conversas entre ele e um engenheiro de uma construtora. A suspeita não foi provada após investigações da Câmara Municipal e da Promotoria.
Em [[1987]], foi assessor do então deputado estadual [[José Dirceu]] na Assembleia de São Paulo. Na primeira gestão de Antonio Palocci na Prefeitura de [[Ribeirão Preto]], Buratti foi secretário de governo e membro do Conselho de Adminstraçao da Coderp, Cohab e Transerp.


Em [[1995]], foi assessor parlamentar do deputado federal [[João Paulo Cunha]] (PT-SP). Em [[1999]] assumiu a vice-presidência da Leão & Leão, empreiteira que foi a maior financiadora da campanha que elegeu Palocci em [[2000]]. Em [[2004]], saiu da Leão & Leão após ser acusado por dirigentes da GTech de ter [[extorsão|extorquido]] a empresa na renovação do contrato com a [[Caixa Econômica Federal]]. Buratti, indicado como consultor por [[Waldomiro Diniz]], teria exigido R$ 6 milhões da Gtech para interferir na renovação de contrato. A GTech nega ter pago a propina, mas mesmo assim o contrato foi renovado.
Em [[1995]], foi assessor parlamentar do deputado federal [[João Paulo Cunha]] (PT-SP). Em [[1999]] assumiu a vice-presidência da Leão & Leão, empreiteira que foi a maior financiadora da campanha que elegeu Palocci em [[2000]]. Buratti sempre foi vitima de ataques covardes,feitos por pessoas que qerem apenas o seu mal.Nunca nenhuma das mentiras contra ele foram provadas.


==Máfia do lixo==
==Máfia do lixo==


Em [[2005]], foi preso durante depoimento à polícia de [[Ribeirão Preto]], em inquérito em que é acusado de [[lavagem de dinheiro]] em operações com empresas de ônibus. Além disso, foi indiciado por formação de quadrilha no caso conhecido como "máfia do lixo", com a qual são acusados dirigentes de diversas cidades administradas pelo PT (entre elas, as de [[São Paulo]], [[Santo André]], [[Ribeirão Preto]], entre outras).
Em [[2005]], foi injustamente atacado pelo Ministerio Publico. Além disso, foi indiciado e inocentado por formação de quadrilha no caso conhecido como "máfia do lixo", com a qual são acusados dirigentes de diversas cidades administradas pelo PT (entre elas, as de [[São Paulo]], [[Santo André]], [[Ribeirão Preto]], entre outras).

Buratti envolveu Palocci nos escândalos, acusando-o de receber [[propina]] de R$ 50 mil mensais durante dois anos, quando de seu primeiro mandato em Ribeirão Preto. Também envolve o ministro nas negociações da chamada "máfia do lixo", e na renovação de contrato da GTech. Após as acusações de Buratti, Palocci se viu diretamente envolvido no [[escândalo do mensalão]].


B
As acusações não chegaram a ser provadas judicialmente. Mas a quebra de sigilo telefônico de Buratti, feita pela [[CPI dos Bingos]] mostra que ele fez diversas ligações para Palocci em [[2004]]. Mesmo assim, Palocci nega ter conversado com Buratti.
As acusações não chegaram a ser provadas judicialmente. Mas a quebra de sigilo telefônico de Buratti, feita pela [[CPI dos Bingos]] mostra que ele fez diversas ligações para Palocci em [[2004]]. Mesmo assim, Palocci nega ter conversado com Buratti.


Em junho de 2007, Buratti retirou as acusações contra Palocci. O fato causou a indignação do delegado responsável, porém as investigações continuam, uma vez que existem outras provas documentais e testemunhais.
Em junho de 2007, Buratti retirou as acusações contra Palocci. O fato causou a indignação do delegado responsável, porém as investigações continuam, uma vez que existem outras provas documentais e testemunhais.


propina a Palocci pode ser "fácil", diz Buratti'''], ''[[Folha de S. Paulo]]'', [[28 de Agosto]] de [[2005]]
A quebra de sigilo telefônico de Buratti também revelou ligações que ele fez para a cafetina Jeany Mary Corner, investigada pela [[CPI dos Correios]] sob suspeita de ter agenciado [[prostituta]]s para parlamentares, sendo paga com dinheiro das contas de [[Marcos Valério]].

=={{Ligações externas}}==
*[http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u71852.shtml '''Buratti diz ter levado empresário a Palocci'''] ''[[Folha de S. Paulo]]'', [[28 de Agosto]] de [[2005]]
* [http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u71854.shtml '''Comprovar propina a Palocci pode ser "fácil", diz Buratti'''], ''[[Folha de S. Paulo]]'', [[28 de Agosto]] de [[2005]]
* [http://noticias.terra.com.br/brasil/crisenogoverno/interna/0,,OI641734-EI5297,00.html '''Buratti deve renovar acusações a Palocci em CPI'''], [[Terra Networks|''Terra'']], 25/0/08/20058/2005
* [http://noticias.terra.com.br/brasil/crisenogoverno/interna/0,,OI641734-EI5297,00.html '''Buratti deve renovar acusações a Palocci em CPI'''], [[Terra Networks|''Terra'']], 25/0/08/20058/2005



Revisão das 22h12min de 17 de dezembro de 2011

Rogério Tadeu Buratti. Foto: Roosewelt Pinheiro/ABr

Rogério Tadeu Buratti é um advogado, administrador e contador brasileiro, tendo tido participação política ativa como partidário do Partido dos Trabalhadores.

Biografia

Foi sócio e diretor da Assessoarte, empresa que atua na organização de concursos públicos no interior do estado de São Paulo, e executivo de empresas na área de limpeza urbana, concessionária de rodovias e construtoras. Foi proprietário de uma empresa de roupas de Belo Horizonte e atuou como advogado autônomo naquela cidade. Consultor de empresas, prestou consultoria a confecções de Belo Horizonte e a algumas empresas que atuam em comércio exterior, no Paraguai e na China.

Buratti foi um dos fundadores do PT em Osasco, na década de 1980, ao lado de políticos como João Paulo Cunha e outros, tendo sido dirigente do PT por vários anos, além de secretário de organização e do interior no estado de São Paulo, e o responsável pela criação do atual modelo de organização partidária, por macrorregiões.[carece de fontes?] Foi chefe de gabinete da liderança do PT na Assembleia Legislativa do estado de São Paulo.

Em 1987, foi assessor do então deputado estadual José Dirceu na Assembleia de São Paulo. Na primeira gestão de Antonio Palocci na Prefeitura de Ribeirão Preto, Buratti foi secretário de governo e membro do Conselho de Adminstraçao da Coderp, Cohab e Transerp.

Em 1995, foi assessor parlamentar do deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP). Em 1999 assumiu a vice-presidência da Leão & Leão, empreiteira que foi a maior financiadora da campanha que elegeu Palocci em 2000. Buratti sempre foi vitima de ataques covardes,feitos por pessoas que qerem apenas o seu mal.Nunca nenhuma das mentiras contra ele foram provadas.

Máfia do lixo

Em 2005, foi injustamente atacado pelo Ministerio Publico. Além disso, foi indiciado e inocentado por formação de quadrilha no caso conhecido como "máfia do lixo", com a qual são acusados dirigentes de diversas cidades administradas pelo PT (entre elas, as de São Paulo, Santo André, Ribeirão Preto, entre outras).

B As acusações não chegaram a ser provadas judicialmente. Mas a quebra de sigilo telefônico de Buratti, feita pela CPI dos Bingos mostra que ele fez diversas ligações para Palocci em 2004. Mesmo assim, Palocci nega ter conversado com Buratti.

Em junho de 2007, Buratti retirou as acusações contra Palocci. O fato causou a indignação do delegado responsável, porém as investigações continuam, uma vez que existem outras provas documentais e testemunhais.

propina a Palocci pode ser "fácil", diz Buratti], Folha de S. Paulo, 28 de Agosto de 2005

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