Rudolf Weiss

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Rudolf Weiß
Nascimento 27 de setembro de 1910
Morte 19 de setembro de 1958 (47 anos)
Ocupação Militar
Serviço militar
País Alemanha República de Weimar (1931-1933)
Alemanha Nazista Alemanha Nazista (1933-1945)
Serviço Heer
Anos de serviço 1931–1945
Patente Oberstleutnant

Rudolf Weiß[1] (27 de setembro de 1910 - 19 de setembro de 1958) foi um oficial do Exéricto alemão e um dos últimos ocupantes presentes no Führerbunker perto do fim da Segunda Guerra Mundial.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Carreira Militar[editar | editar código-fonte]

Weiß se juntou a Reichswehr em 1931 e recebeu a patente de Tenente em 1934. Em novembro de 1938, ele foi então enviado para o departamento de pessoal do Alto Comando do Exército e foi promovido a Capitão em 1940. Em 1941, ele foi transferido para a 1ª Divisão Panzer como ajudante. Em abril de 1942, ele serviu no Escritório Geral do Exército (Allgemeines Heeresamt) como oficial de motorização, recebendo o posto de Major em junho. Em 2 de outubro, ele foi nomeado ajudante de pessoal do Departamento Chefe de Pessoal do Exército, posição que ele assumiu até o fim da Segunda Guerra Mundial. Por lá, ele serviu sob comando do General Rudolf Schmundt. Em 1 de abril de 1944, Weiß foi promovido a Tenente-Coronel. Em 20 de julho de 1944, Schmundt foi ferido com gravidade em um grande atentado contra a vida do ditador nazista Adolf Hitler e foi substituído por seu segundo em comando, Wilhelm Burgdorf. Burgdorf se tornou oficialmente chefe de seu departamento quando seu antecessor morreu em 1 de outubro.[2]

Batalha de Berlim[editar | editar código-fonte]

Durante a Batalha por Berlim, Weiß esteve trabalhando no Führerbunker. Em 29 de abril de 1945, Major Bernd Freytag von Loringhoven e o Rittmeister Gerhardt Boldt pediram ao General Hans Krebs permissão para se juntar a luta que acontecia do lado de fora. Krebs consultou Burgdorf, que respondeu que seria melhor se eles levassem Weiß junto.[3] Hitler permitiu que eles saissem do bunker e então disse: "Mande lembranças a Wenck. Ele deve se apressar, antes que seja tarde demais."[4]

Weiß se separou dos seus dois acompanhantes e foi capturado pelo Exército Vermelho, e passou os próximos cinco anos como prisioneiro de guerra na Polônia. Ele faleceu em 1958.[5]

Referências

  1. Anton Joachimsthaler, Hitlers Ende: Legenden und Dokumente. ISBN 978-3776623833. Página 194.
  2. Helmut Heiber, David M. Glantz, Hitler and his generals: military conferences 1942-1945: the first complete stenographic record of the military situation conferences, from Stalingrad to Berlin. ISBN 9781929631094. Página 748.
  3. Antony Beevor. Berlin: The Downfall 1945. ISBN 0-670-88695-5. Pages 350-351
  4. Guido Knopp. Das Ende 1945: der Verdammte Krieg. ISBN 978-3570121535. Página 205.
  5. Bernd Freytag von Loringhoven. In the Bunker with Hitler: The Last Witness Speaks. ISBN 0-297-84555-1. Página 183.