Sérgio Rodrigues (escritor)
Sérgio Rodrigues | |
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O autor no Salão do Livro de Paris 2015 | |
Nascimento | 1962 (62 anos) Muriaé |
Prémios | Grande Prémio Portugal Telecom de Literatura (2014) |
Género literário | romance, conto |
Movimento literário | Pós-modernismo |
Magnum opus | O Drible |
Página oficial | |
www.srodrigues.com.br |
Sérgio Rodrigues (Muriaé, 1962) é um escritor, jornalista e crítico literário brasileiro, vencedor do 12° Grande Prémio Portugal Telecom de Literatura (2014) nas categorias Romance e Grande Prêmio pelo livro "O drible" (Companhia das Letras), um drama de família que tem como pano de fundo cinco décadas de história do futebol brasileiro.[1]
Radicado no Rio de Janeiro desde 1979, é formado em jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. É autor de diversos livros, foi editor-executivo da revista eletrônica "NoMínimo" e trabalhou como repórter, editor e colunista nas principais empresas de comunicação do país. Atualmente é colunista semanal do caderno Cotidiano do jornal Folha de S. Paulo e roteirista do programa Conversa com Bial, da TV Globo.[2] O trabalho como pesquisador e colunista nas áreas de gramática e linguística rendeu um de seus livros mais recentes, o almanaque "Viva a língua brasileira!", publicado em setembro de 2016.
O romance "O drible" (2013) foi lançado em abril de 2014 na Espanha, com o título "El regate" e tradução de Juan Pablo Villalobos, e em francês como "Dribble" no ano seguinte, traduzido por Ana Sardinha e Antoine Volodine. Saiu ainda em Portugal. Segundo o jornalista João Máximo, trata-se do "melhor romance já escrito sobre futebol em qualquer idioma".
Durante a Copa do Mundo de 2014, publicou no jornal francês Le Monde um folhetim policial em 24 capítulos chamado "Jules Rimet, meu amor"[3], sobre o roubo da taça da FIFA conquistada definitivamente pela seleção brasileira em 1970. O folhetim foi publicado em português como novela no livro "A visita de João Gilberto aos Novos Baianos".
O romance "Elza, a garota" foi publicado também em Portugal, em 2010, e lançado nos EUA, com tradução de Zoë Perry e o título "Elza: the girl", em setembro de 2014.[2]
Pelo conjunto da obra, Rodrigues recebeu o Prêmio de Cultura do Estado do Rio de Janeiro 2011 na categoria Literatura.
Obras
[editar | editar código-fonte]- O homem que matou o escritor (contos, 2000)
- Manual do mané (humor, 2003), em coautoria com Arthur Dapieve e com Gustavo Poli.
- What língua is esta? (crônicas e artigos, 2005)
- As sementes de Flowerville (romance, 2006)
- Elza, a garota (romance, 2009)
- Sobrescritos: 40 histórias de escritores, excretores e outros insensatos (contos, 2010)
- O drible (romance, 2013)
- Jules Rimet, meu amor (novela, 2014)
- Viva a língua brasileira! (almanaque, 2016)
- Cartas brasileiras (coletânea, 2017), organizador
- A visita de João Gilberto aos Novos Baianos (contos, 2019)
- A vida futura (romance, 2022)
Referências
- ↑ Sérgio R vence Telecom Folha de S. Paulo
- ↑ a b «Autores brasileiros: Sérgio Rodrigues». Agência RIFF. Consultado em 21 de outubro de 2010[ligação inativa]
- ↑ Sérgio Rodrigues (12 de junho de 2014). «Jules Rimet, meu amor». Le Monde. Consultado em 29 de julho de 2014