Sínodo Reformado da Dinamarca

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Sínodo Reformado da Dinamarca
Classificação Protestante
Orientação Reformada Continental
Política Presbiteriana
Associações Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas[1], Conselho das Igrejas Dinamarquesas[2] e Comunhão das Igrejas Protestantes na Europa[3]
Área geográfica Dinamarca
Origem 1685 (339 anos)
Ramo de(o/a) Igreja Reformada da França
Congregações 4 (2004)[4]
Membros 1.000 (2004)[4]
Site oficial www.reformert.dk

O Sínodo Reformado da Dinamarca (SRD) - em dinamarquês: Den reformerte Synode i Danmark - , é uma denominação reformada continental na Dinamarca, formada por imigrantes franceses huguenotes e alemães, que se estabeleceram no país em 1685.[4][2]

História[editar | editar código-fonte]

Igreja Reformada Alemã de Copenhague.

Antes de se casar com Cristiano V da Dinamarca, Carlota Amália de Hesse-Cassel o direito de professar livremente a Fé Reformada, para ela e a sua corte. No entanto, a hostilidade do clero luterano impediu que ela fosse coroada Rainha da Dinamarca. A Igreja Reformada de Copenhague foi fundada em 1685 e, três anos depois, Carlota Amália financiou pessoalmente a construção da primeira igreja reformada na Dinamarca.

Em abril de 1685, o rei também concedeu privilégios especiais aos huguenotes franceses que buscavam refúgio no país. Desde então, uma congregação reformada alemã e uma congregação reformada francesa dividem o mesmo prédio em Copenhague, com cultos em diferentes línguas em diferentes horários.[5]

Em 1719, imigrantes franceses se estabeleceram em Fredericia e fundaram ali outra congregação reformada.[6]

Depois de 1849, quando a liberdade religiosa foi estabelecida na Dinamarca, as três igrejas organizaram então o Sínodo Reformado da Dinamarca.

Em 1989, uma pequena congregação coreana foi formada em Copenhague. Desde 1997, esta congregação também é membro do Sínodo Reformado da Dinamarca.[7]

Em 2019, a família real dinamarquesa participou da comemoração dos 300 anos da congregação reformada de Fredericia[8]

Doutrina[editar | editar código-fonte]

A denominação permite a ordenação de mulheres[9] e tem postura de apoio ao ecumenismo. Em 2017, Sabine Hofmeister, moderadora da denominação, se encontrou com o Papa Bento XVI no Vaticano, para tratar da relação entre as duas igrejas.[10][11]

Relações intereclesiásticas[editar | editar código-fonte]

A denominação é membro da Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas[1], Conselho das Igrejas Dinamarquesas[2] e Comunhão das Igrejas Protestantes na Europa[3]

Referências

  1. a b «Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas: Membros». Consultado em 14 de maio de 2018 
  2. a b c «História das igrejas reformadas na Dinamarca». Consultado em 8 de maio de 2023 
  3. a b «Membros da Comunhão das Igrejas Protestantes na Europa». Consultado em 8 de maio de 2023 
  4. a b c «Sínodo Reformado da Dinamarca». Reformiert Online. 9 de fevereiro de 2006. Consultado em 8 de maio de 2023 
  5. «História da Igreja Reformada de Copenhague». Consultado em 8 de maio de 2023 
  6. «História da Igreja Reformada de Fredericia». Consultado em 8 de maio de 2023 
  7. «História da Igreja Reformada Coreana na Dinamarca». Consultado em 8 de maio de 2023 
  8. «Visita real, porta histórica e serviço comemorativo: a Congregação Reformada celebra o seu 300º aniversário». DDIG. 23 de janeiro de 2019. Consultado em 8 de maio de 2023 
  9. «De Hamburgo a Fredericia: Pastora comemorou 25 anos em Fredrica». ugeavisen. 18 de março 2019. Consultado em 8 de maio de 2023 
  10. «Pastora dinamarquesa encontra o Papa». Kristeligt Dablad. 2017. Consultado em 8 de maio de 2023 
  11. «Encontro de Sabine Hofmeister com o Papa». Katolsk Orientering. 2017. Consultado em 8 de maio de 2023