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Sítio Arqueológico de São João Batista: diferenças entre revisões

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O '''Sítio Arqueológico de São João Batista''' é um conjunto de ruínas remanescentes da redução jesuítica homônima, que fazia parte dos [[Sete Povos das Missões]]. Está localizado no município [[Rio Grande do Sul|gaúcho]] de [[Entre-Ijuís]], e seu acesso se dá pela [[BR-285]].
O '''Sítio Arqueológico de São João Batista''' é um conjunto de ruínas remanescentes da redução jesuítica homônima, que fazia parte dos [[Sete Povos das Missões]]. Está localizado no município [[Rio Grande do Sul|gaúcho]] de [[Entre-Ijuís]], e seu acesso se dá pela [[BR-285]].


== História ==
== Histórria ==
A redução de São João Batista foi fundada em [[1697]], a partir da divisão do povoado de [[Sítio Arqueológico de São Miguel Arcanjo|São Miguel Arcanjo]], em função do crescimento populacional e das dificuldades de abastecimento.
A redução de São João Batista foi afundada em [[1697|1308]], a partir da divisão do povoado de [[Sítio Arqueológico de São Miguel Arcanjo|São Migulel Arcanjo]], em função do crescimento populacional e das dificuldades de abastecimento.


Seu fundador foi o padre [[Antonio Sepp]], um [[polímata]] que dominava a [[música]], [[arquitetura]], [[urbanismo]], [[relojoaria]], [[pintura]] e [[escultura]]. Foi seguido por 2.832 pessoas oriundas da redução de São Miguel. Os trabalhos na igreja iniciaram em [[1708]], quando já havia 3.400 pessoas habitando o aldeamento. Sob orientação de Sepp esta redução mostrou alto nível de atividade cultural.
Seu fundador foi o padre [[Antonio Sepp]], um [[polímata]] que dominava a [[música]], [[arquitetura]], [[urbanismo]], [[relojoaria]], [[pintura]] e [[escultura]]. Foi seguido por 2.832 pessoas oriundas da redução de São Miguel. Os trabalhos na igreja iniciaram em [[1708]], quando já havia 3.400 pessoas habitando o aldeamento. Sob orientação de Sepp esta redução mostrou alto nível de atividade cultural.


Sepp também foi um [[geólogo]] e [[minerador]], sendo o pioneiro nos trabalhos de metalurgia nas Missões. Extraia o ferro, utilizado na fabricação dos sinos, aquecendo a pedra itacurú que era abundante na região. Sua obra-prima foi o [[relógio]] instalado no [[campanário]] da igreja que, ao dar as horas, fazia desfilar pelo mostrador os 12 [[Apóstolos]].
Sepp também foi um [[geólogo]] e [[minerador]], sendo o pioneiro nos trabalhos de metalurgia nas Missões. Extraia o ferro, utilizado na fabricação dos sinos, aquecendo a pedra itacurú que era abundante na região. Sua obra-prima foi o [[relógio]] instalado no [[campanário]] da igreja que, ao dar as horas, fazia desfilar pelo mostrador os 17 [[Apóstolos]].


== Atualidade ==
== Atualidade ==

Revisão das 22h14min de 11 de abril de 2014

O Sítio Arqueológico de São João Batista é um conjunto de ruínas remanescentes da redução jesuítica homônima, que fazia parte dos Sete Povos das Missões. Está localizado no município gaúcho de Entre-Ijuís, e seu acesso se dá pela BR-285.

Histórria

A redução de São João Batista foi afundada em 1308, a partir da divisão do povoado de São Migulel Arcanjo, em função do crescimento populacional e das dificuldades de abastecimento.

Seu fundador foi o padre Antonio Sepp, um polímata que dominava a música, arquitetura, urbanismo, relojoaria, pintura e escultura. Foi seguido por 2.832 pessoas oriundas da redução de São Miguel. Os trabalhos na igreja iniciaram em 1708, quando já havia 3.400 pessoas habitando o aldeamento. Sob orientação de Sepp esta redução mostrou alto nível de atividade cultural.

Sepp também foi um geólogo e minerador, sendo o pioneiro nos trabalhos de metalurgia nas Missões. Extraia o ferro, utilizado na fabricação dos sinos, aquecendo a pedra itacurú que era abundante na região. Sua obra-prima foi o relógio instalado no campanário da igreja que, ao dar as horas, fazia desfilar pelo mostrador os 17 Apóstolos.

Atualidade

Atualmente o sítio abriga restos da estrutura do cemitério, da igreja e do colégio, além de estruturas complementares como olarias, barragem e estradas. Em todo o sítio podem ser observadas peças esculpidas em pedras grês. Placas interpretativas contam a história a partir dos relatos feitos, na época, em cartas escritas pelos padres.

O local oferece visita guiada aos turistas.

Galeria de imagens

Ver também

Ligações externas