Salvador de Faria Albernaz

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Salvador de Faria Albernaz (final do século XVII - início do século XVIII) foi um militar e sertanista brasileiro natural de Taubaté. É lhe atribuída a descoberta das "jazidas do Inficionado", atual Santa Rita Durão, no estado de Minas Gerais.

Era filho de Antônio de Faria Albernaz e de sua esposa Catarina de Sisneiro (descritos por Silva Leme no v. VII, pg. 168, de sua obra). Como Capitão, o seu pai, um paulista, tomara parte na bandeira de Antônio Raposo Tavares em 1636, que talou a região do Tape (atual Rio Grande do Sul, tendo vindo a falecer em Taubaté em 1663.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nascido em Taubaté- São Paulo, era irmão do também bandeirante e sargento-mor Francisco de Farias Albernaz. Juntos desbravaram o interior de Minas, descobrindo ouro na região de Mariana e principalmente na região da atual cidade de Itabira.

Desposou em São Paulo Francisca Ribeiro Duarte. Em 1699 percorreu a região do Carmo, atual Mariana, com o coronel Salvador Fernandes Furtado. Encontrou ouro no Inficionado e acompanhou os membros da família Camargo no descobrimento do ouro no ribeiro do mesmo nome. Exerceu as funções de Sargento-mor entre 1702 e 1703. Por volta de 1717 iniciaram buscas por ouro na direção do Itambé nas Minas, quando por volta de 1720 descobriram ouro, as margens do córrego da Penha; ao pé do Pico do Cauê;ali se instalaram fundando um pequeno povoado que recebeu o nome de Santana, posteriormente construíram uma capela em homenagem a Nossa Senhora do Rosário em cujos arredores cresceu o povoado e posteriormente a Vila de Sant'ana do Rosário, que daria origem em 1827 a Itabira do Mato Dentro, distrito de Caeté.

O historiador das Minas Gerais, Diogo de Vasconcelos afirma que Salvador foi perseguido pelo Santo Ofício e morreu pobre nas Minas.

Bento Furtado Fernandes de Mendonça, o "coronel das três vilas", falecido em 1765, e filho de um dos mais notáveis bandeirantes dos primeiros anos das Minas (filho de Salvador Fernandes Furtado), assim descreve o que se passou com Salvador:

Referências

  1. Relatos Sertanistas, capítulo I, Afonso de E. Taunay
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