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Revisão das 12h43min de 30 de janeiro de 2013
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Sapo | |||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||
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O nome sapo é uma designação genérica de anfíbios da ordem Anura predominantemente terrestres, com pele rugosa, e glândulas parotoides semelhantes a verrugas.[1] É usado especialmente em relação a membros da família Bufonidae. No entanto, não sendo uma designação científica, aplica-se também a algumas espécies de outras famílias como Bombinatoridae, Discoglossidae, Pelobatidae, Rhinophrynidae, Scaphiopodidae e Microhylidae. Por exemplo, o sapo-parteiro pertence à família Discoglossidae, à qual pertencem também as rãs-pintadas. A semelhança física dos sapos de famílias diferentes deve-se a evolução convergente em ambientes secos.
Existem cerca de 4.800 espécies de sapos.[carece de fontes] A maioria deles vive próximo a uma fonte de água, muito embora existam sapos que vivam em ambientes úmidos que não são considerados ambientes aquáticos, como a serrapilheira de florestas tropicais úmidas. A necessidade de água é mais premente para os ovos e os girinos do sapo, e algumas espécies utilizam poças temporárias e água acumulada nos ramos de plantas, como as bromélias como sítio de criação.
Os sapos se distinguem das rãs pelas membranas interdigitais pouco desenvolvidas e pela pele mais seca e rugosa. Geralmente, vive em ambiente mais seco.
Os anfíbios dependem da água para a postura de ovos, pois estes não têm casca, e para manter a pele úmida, necessário para a realização da respiração cutânea na qual a troca de gases é feita pela pele. A respiração cutânea é necessária pois a respiração pulmonar não é completamente eficiente.
Depois de alguns dias, dos ovos saem girinos que respiram por brânquias, têm uma cauda e não têm pernas. Com o tempo o girino vai perdendo a cauda, desenvolvendo pernas posteriores e anteriores e trocando a respiração branquial pelas respirações pulmonar e cutânea até deixar a água ao término das transformações.
Os sapos capturam suas presas lançando para fora da boca a língua muscosa, longa e pegajosa, que é presa ao assoalho da boca pela extremidade anterior.
Reprodução
Quando chega sua época de reprodução, na primavera, os sapos coaxam para atrair suas fêmeas. Quando se encontram, o macho abraça a fêmea, posicionado sobre esta. Durante o abraço, macho e fêmea eliminam suas gametas no mesmo instante.
Formam-se então ovos, envolvidos por muco, para que assim se prendam com facilidade em pedras e em plantas aquáticas.
Após algum tempo, os girinos saem dos ovos, já sabendo nadar e o fazendo ativamente.
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/7/7a/Sapo_2.jpg/240px-Sapo_2.jpg)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/f/f7/Bufo_bufo_couple_during_migration%282005%29.jpg/240px-Bufo_bufo_couple_during_migration%282005%29.jpg)
Exemplos em Portugal
- Família Discoglossidae: Sapo-parteiro-comum e Sapo-parteiro-ibérico (a Rã-de-focinho-pontiagudo é da mesma família);
- Família Pelobatidae: Sapo-de-unha-negra;
- Família Pelodytidae: Sapinho-de-verrugas-verdes e Sapinho-de-verrugas-verdes-ibérico;
- Família Bufonidae: Sapo-comum e Sapo-corredor.[2]
Alguns sapos andao ao pecochinho para impressionarem o balet das femeas e fumas ganza da bigoza
Exemplos no Brasil
Ver também
- Anura
- Perereca
- Rã
- Declínio das populações de anfíbios
- Instituto Rã-bugio para Conservação da Biodiversidade
Referências
- ↑ «Sapos e rãs: Animais de encantar». 10 de Fevereiro de 2010 ArcaDeNoé. Página acedida em 3 de Novembro de 2010.
- ↑ Vários (2010). Atlas dos Anfíbios e Répteis de Portugal. [S.l.]: Esfera do Caos. 260 páginas. ISBN 9789896800055