Saltar para o conteúdo

Sismo de Puebla de 2017

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Sismo de Puebla de 2017
Main Page
Main Page
Epicentro Puebla, México
18° 35' 02" N 98° 23' 56" O
Profundidade 58 km
Magnitude 7.1 MW
Data 19 de setembro de 2017
Zonas mais atingidas México
Estragos 45 edifícios colapsados
11 mil casas danificadas
Vítimas 370 mortos[1]
6 011 feridos

O sismo de Puebla de 2017 foi um sismo de magnitude 7,1, que ocorreu no estado de Puebla às 14h15 EAT (13h14 CDT; 18h14 UTC) de 19 de Setembro de 2017,[2] causando vítimas e estragos nos estados de Puebla, Morelos, México e Guerrero, e em particular na Região Metropolitana da Cidade do México. Foram reportados 370 mortos.

Elementos das equipes de resgate na cerimônia de homenagem às vítimas do sismo do México de 1985, na manhã de 19 de Setembro.

Ao longo do século XX, a região localizada num raio de 250 quilómetros a partir do hipocentro do sismo do dia 19 de Setembro sofreu dezanove outros sismos de magnitude superior a 6,5, a maioria dos quais ocorridos perto do interface da zona de subducção, na costa do Pacífico, a sul do hipocentro deste sismo. O maior destes sismos ocorreu em Julho de 1957, com uma magnitude de 7,6, na região de Guerrero, causando entre 50 a 160 mortes, e muitos mais feridos. Em Junho de 1999, um sismo de magnitude 7,0 a 70 km de profundidade, mesmo a sudeste do sismo de dia 19, causou 14 mortos e cerca de 200 feridos, e danos consideráveis na cidade de Puebla.[3]

O sismo ocorreu a 19 de Setembro, 32º aniversário do devastador sismo da Cidade do México de 1985, de magnitude 8,0, que causou grande destruição na Cidade do México e nas regiões em redor. Este sismo foi resultado de uma evento de falha no interface entre a placa de Cocos e a placa da América do Norte, cerca de 450 quilómetros a oeste do hipocentro do sismo de dia 19 de Setembro.[3] Cerca de duas horas antes do sismo, as sirenes de aviso de terramoto haviam soado, e dezenas de edifícios haviam sido evacuados durante uma simulação de terramoto de rotina, na qual participaram cerca de 4 milhões de pessoas.[4][5] Entretanto, o sistema de alerta sísmico não funcionou adequadamente quando a terra tremeu de fato. Isso porque a maioria dos sensores de monitoramento estão posicionados nas áreas costeiras, onde geralmente ocorrem os abalos que afetam o país.[6]

O sismo de Puebla ocorreu também doze dias após o sismo de Chiapas, de magnitude 8,1, localizado no sul do México. O epicentro do sismo de Chiapas localizou-se a cerca de 650 quilómetros a sudeste do sismo de Puebla. Este sismo ocorreu igualmente como resultado de um evento normal de falha na placa de Cocos em processo de subducção, a uma profundidade de 50 a 70 quilómetros.[3] Contudo, aparentemente não há uma ligação entre os dois eventos.[7]

Intensidade do sismo, com epicentro a 5 quilómetros a lés-nordeste de Raboso, no México

O sismo, de magnitude 7,1, e localizado cinco quilómetros a lés-nordeste de Raboso,[8] no estado de Puebla, 123 quilómetros a sudeste da capital, Cidade do México, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos. A agência sismológica estatal mexicana estimou inicialmente a magnitude do sismo em 6,8, localizando o epicentro e este da cidade, no estado de Puebla, cerca de oitenta quilómetros a sudeste da capital,[9] com hipocentro a 51 quilómetros de profundidade.[10] Tremores que ocorrem até 70 quilômetros de profundidade são considerados rasos, e geralmente são os mais destrutivos.[11]

Placas tectônicas na região do México. As setas indicam a direção em que se movem.

O sismo ocorreu em consequência de um evento normal de falha, a 50 quilómetros de profundidade, tendo ocorrido perto da fronteira entre a placa de Cocos e a placa da América do Norte, embora não exactamente sobre ela. Na região onde o sismo ocorreu, a placa de Cocos converge com a placa da América do Norte a uma velocidade de aproximadamente 76 mm por ano, em direcção a nordeste. A placa de Cocos começa o seu movimento de subducção sob a América Central na Fossa Mesoamericana, cerca de 300 quilómetros a sudoeste do epicentro do sismo. O hipocentro, profundo e o mecanismo de falha normal do sismo sugerem que seja um evento intraplaca, no interior da placa de Cocos em subducção, mais do que algo associado às grandes forças de pressão mais superficiais da fronteira entre placas.[3]

A maioria da Cidade do México foi construída numa antiga bacia lacustre, cujo solo pode amplificar os efeitos de sismos com epicentros localizados a centenas de quilómetros de distância num factor de 100 ou mais. Do mesmo modo, o terramoto de 1985, embora tenha tido o seu epicentro em Michoacan, a 450 quilómetros de distância, ao longo da costa do Pacífico, teve efeitos devastadores na Cidade do México.[12][13]

Após o sismo inicial, foram registadas onze réplicas de magnitude entre 3,9 a 4,9[14] O sismo causou igualmente uma pequena erupção do vulcão Popocatépetl.[15]

De acordo com o Serviço Sismológico Nacional do México, o epicentro do abalo inicial, que foi também o mais forte, localizou-se a doze quilómetros do povoado de Axochiapan, em Morelos, perto da fronteira com o estado de Puebla, a 120 quilómetros da capital mexicana. O sismo terá sido sentido por 12 milhões de pessoas.[14]

Danos e vítimas

[editar | editar código-fonte]
O presidente Enrique Peña Nieto activa o Plan MX a bordo do avião presidencial.

Foram confirmadas 369 mortes, das quais 228 ocorreram na Cidade do México, 15 no estado do México, que rodeia a capital, 74 no estado de Morelos, 45 no estado de Puebla,[16] onde se localizou o epicentro, 6 em Guerrero e uma em Oaxaca.[17] Pelo menos 3 estrangeiros morreram.[18] Cerca de 2 mil pessoas ficaram feridas,[19][20] sendo 800 só na capital mexicana.[21] Onze mil casas ficaram danificadas.[22] Este foi o terremoto mais mortífero ocorrido no país desde o sismo de 1985.[23]

Segundo a CFC, a companhia estatal de electricidade mexicana, cerca de 3,8 milhões de clientes estão sem electricidade.[24] Todos os hospitais danificados pelo sismo estão a ser evacuados.[25]

A bolsa de valores mexicana Mexico IPC entrou em queda imediatamente após o tremor de terra, conseguindo recuperar antes das transacções terem sido suspensas.[26]

O presidente do México, Enrique Peña Nieto, decretou o estado de emergência no país,[25] activando o Plan MX, que incorpora as Forças Armadas Mexicanas no auxílio à calamidade.[27] No dia seguinte, Peña Nieto decretou três dias de luto nacional.[28]

A 21 de Setembro, as actividades da Assembleia Legislativa encontravam-se ainda suspensas.[29]

A devastação só não foi maior pois após o terremoto de 1985 o México estabeleceu regras mais rígidas para a construção civil. A maior parte das estruturas que colapsaram eram mais antigas,[30] não obstante 10% dos edifícios danificados foram construídos após 1985.[22] O presidente Peña Nieto declarou que o custo da recuperação das áreas afetadas pelos tremores será superior ao equivalente a US$ 2,1 bilhões.[31] O PIB mexicano poderá ter uma queda de 0,1% em decorrência do sismo, embora a previsão de crescimento de 2% se mantenha para 2017.[32]

Cerca de 5100 escolas foram destruídas ou danificadas pelos sismos de Puebla e Chiapas, segundo dados do UNICEF.[33] Será preciso mais de 760 milhões de dólares para reconstruí-las, segundo o governo mexicano.[31]

Em 23 de setembro, um novo terremoto de magnitude 6,1 atingiu a região sul do México.[34] Duas mulheres morreram vítimas de infarto.[35]

A 28 de setembro, as buscas por eventuais sobreviventes foram oficialmente encerradas.[36] O último corpo foi resgatado a 4 de outubro.[37][38]

Cidade do México

[editar | editar código-fonte]
Prédio parcialmente colapsado em Colonia Narvarte Poniente, Delegación Benito Juárez, Cidade do México

O sismo fez com que os edifícios da capital mexicana, Cidade do México, abanassem, deixando a cidade sem telefone[39] e sem energia.[5] Os relatos iniciais deram conta de muitas pessoas fugindo de edifícios de escritório que abanavam com o sismo ao longo da Avenida de la Reforma, no centro da capital.[9] Algumas fachadas caíram,[40] havendo também grandes fugas de gás e incêndios.[41]

Pelo menos 40 edifícios ruíram e 2 mil moradias ficaram danificadas,[42] incluindo edifícios de escritórios e de apartamentos, uma fábrica e um supermercado.[24][8] O presidente da Cidade do México, Miguel Angel Mancera, confirmou que várias pessoas ainda se encontram presas no interior de edifícios colapsados.[25] Entre 50 a 60 pessoas foram já salvas de entre os destroços com a ajuda de populares e das equipas de emergência.[43]

Em Coapa, no extremo sudeste da capital mexicana, a escola Enrique Rebsamen, um edifício de três andares, ruiu, matando 25 pessoas, das quais 21 crianças e quatro adultos.[44] Pelo menos 11 crianças conseguiram ser resgatadas com vida, mas entre 30 a 40 pessoas permanecem entre os escombros, muitas delas delas menores de idade. Alguns dos sobreviventes, entre os quais duas crianças e uma professora, têm conseguido estabelecer contacto com o exterior.[15] Foi noticiado que uma menina de nome Frida Sofia estaria viva em meio aos escombros, gerando grande comoção entre os mexicanos.[45] Contudo, após dois dias de busca a Marinha mexicana desmentiu o fato, confirmando que não havia nenhuma aluna com esse nome na escola.[46]

Voluntários e equipes de resgate em um edifício no distrito de Roma, Cidade do México.

O distrito de Roma, um dos mais na moda na capital mexicana, foi gravemente atingido, registando-se o desabamento de um edifício de apartamentos de seis andares, entre muitos outros que colapsaram.[24] No bairro de Coyoacan, no sul da capital, as paredes de edifícios da era colonial racharam-se e deformaram-se, registando-se alguns colapsos.[5] Em Cuauhtémoc registo-se a queda de vários prédios, entre os quais um edifício de laboratórios de quatro andares.[47]

A Catedral Metropolitana sofreu vários danos com o sismo, tendo caído do alto do cubo do relógio a escultura "Esperança", da autoria de Manuel Tolsá, do início do século XIX, despedaçando-se no chão, assim como outros elementos da sua fachada.[48]

O Estadio Azteca, construído em 1966 e que já sediou dois Campeonatos Mundiais de Futebol, ficou seriamente danificado, forçando ao cancelamento de jogos da primeira liga mexicana.[49] Outra das estruturas que desabou foi um parque de estacionamento perto de um hospital.[50]

O aeroporto da Cidade do México encontra-se encerrado para avaliação dos danos causados pelo sismo.[50] Na capital, cerca de dois milhões de utentes ficaram sem electricidade.[14] Os serviços de Metro, Metrobus e Mexibus foram também afectados pelo sismo, com várias linhas do metropolitano encerradas devido aos cortes de energia, e constrangimentos na circulação dos transportes de superfície devido aos escombros que bloqueiam várias artérias da capital.[51] Ocorreu um descarrilhamento na linha 12 do metropolitano, sem consequências graves. A 20 de Setembro, 95% da rede do metro estava já normalizada, sendo restabelecida na totalidade a rede de Metrobus.[14]

Habitações colapsadas em Jojutla, no estado de Morelos, um dos municípios mais afectados pelo sismo.

O sismo causou pelo menos 228 vítimas mortais, 26 das quais na delegação de Benito Juárez,[52] sendo ainda registados 80 feridos na capital mexicana.[14]

No estado de Puebla, as torres da igreja de Cholula desmoronaram.[39] Em Atzitzihuacán, nas encostas do vulcão Popocatépetl, uma igreja desabou durante uma missa, causando 15 mortos.[15] No total, 163 das mais de 500 igrejas do Estado, a maioria construções antigas, foram danificadas.[18]

No estado de Oaxaca, uma mulher morreu quando a igreja onde se encontrava colapsou parcialmente. No município de Huajuapan, que faz fronteira com o estado de Puebla, foram reportados danos graves em três hospitais, dez templos religiosos, 157 escolas, oito edifícios governamentais, sete edifícios municipais e 533 vivendas. Registaram-se ainda 107 feridos, e duas igrejas colapsadas.[53]

14 dos 33 municípios do Estado de Morelos reportaram ter sofrido danos. As cidades mais afetadas foram Cuernavaca, Axochiapan e principalmente Jojutla, onde praticamente todas as construções vieram abaixo.[54][55]

Referências

  1. «#Actualización ⚡TOTAL 358 fallecidos por #Sismo 19/09/17». Luis Felipe Puente (em espanhol) 
  2. News, ABC (19 de setembro de 2017). «At least 62 dead after 7.1 magnitude earthquake strikes Mexico». ABC News. Consultado em 19 de Setembro de 2017 
  3. a b c d «M 7.1 - 5km ENE of Raboso, Mexico». earthquake.usgs.gov. Consultado em 19 de Setembro de 2017 
  4. «6.8 tremor shakes Mexico City on the anniversary of tragic 1985 earthquake». The Yucatan Times. Consultado em 19 de Setembro de 2017 
  5. a b c «Strong earthquake shakes Mexico, damaging buildings and causing panic». Washington Post. Consultado em 19 de Setembro de 2017 
  6. Lafuente, Javier (21 de setembro de 2017). «México unido contra a dor da devastação do terremoto». EL PAÍS 
  7. «Há ligação entre os dois grandes terremotos ocorridos no México em menos de um mês? - BBC - UOL Notícias». UOL Notícias 
  8. a b «Suman 139 muertos por sismo, informa Protección Civil». El Universal (em espanhol). Consultado em 20 de Setembro de 2017 
  9. a b «A powerful earthquake has just hit Mexico City». The Independent. 19 de setembro de 2017. Consultado em 19 de Setembro de 2017 
  10. «Powerful quake hits southern Mexico». BBC News. Consultado em 19 de Setembro de 2017 
  11. CNN, Steve Almasy, Ray Sanchez and Darran Simon,. «Central Mexico earthquake kills scores, topples buildings». CNN 
  12. Press, The Associated (19 de setembro de 2017). «7.1 magnitude quake kills 79 as buildings collapse in Mexico». stltoday.com. Consultado em 19 de Setembro de 2017 
  13. miracle, veronica. «Seismologists: Mexico quake worse because of soil conditions». ABC7 Los Angeles. Consultado em 20 de Setembro de 2017 
  14. a b c d e «Mueren 216 en sismo de 7.1 °». El Universal (em espanhol). Consultado em 20 de Setembro de 2017 
  15. a b c «Se elevan a 248 los muertos por terremoto en México». Internacional (em espanhol). Consultado em 20 de Setembro de 2017 
  16. «México encerrará buscas por sobreviventes de terremoto na 5ª feira, diz Defesa Civil». G1. Consultado em 17 de setembro de 2021 
  17. Puente, Luis Felipe (4 de outubro de 2017). «#Actualización TOTAL 369 fallecidos por #Sismo 19/09/17 #CDMX: 228 #Morelos: 74 #Puebla: 45 #Edoméx: 15 #Guerrero: 6 #Oaxaca: 1». @LUISFELIPE_P (em espanhol). Consultado em 4 de outubro de 2017 
  18. a b «Terremoto no México danificou ao menos 163 igrejas em estado colonial». O Globo. 21 de setembro de 2017 
  19. «No missing children at collapsed Mexico City school, official says». CBC News (em inglês) 
  20. Mexico earthquake: Rescuers race to free survivors from collapsed buildings; cbc.ca
  21. «Número de mortos após terremoto no México sobe para 225 - Notícias - R7 Internacional». noticias.r7.com. Consultado em 20 de setembro de 2017 
  22. a b «México encerrará buscas por sobreviventes de terremoto na 5ª feira, diz Defesa Civil». G1 
  23. Oliphant, Roland (20 de setembro de 2017). «Five reasons Mexico's earthquake was so deadly». The Telegraph (em inglês). ISSN 0307-1235 
  24. a b c «Strong quake near Mexico City kills more than 134 - World | The Star Online». thestar.com.my. Consultado em 20 de Setembro de 2017 
  25. a b c Group, Global Media. «Terramoto - Número de mortes confirmadas após o sismo no México sobe para 79». DN. Consultado em 19 de Setembro de 2017 
  26. Imbert, Fred (19 de setembro de 2017). «Mexico stocks fall and then are halted after earthquake shakes buildings in Mexico City». CNBC. Consultado em 19 de Setembro de 2017 
  27. «Enrique Peña Nieto activa el Plan MX». El Universal (em espanhol). Consultado em 20 de Setembro de 2017 
  28. Pernambuco, Diario de (20 de setembro de 2017). «México decreta três dias de luto por causa do terremoto». Diario de Pernambuco 
  29. «Asamblea Legislativa mantiene suspensión de actividades tras sismo». El Universal (em espanhol). Consultado em 21 de Setembro de 2017 
  30. «México endureceu regras de construção em 1985, mas nem todos respeitam - ISTOÉ Independente». ISTOÉ Independente. 22 de setembro de 2017 
  31. a b «Reconstrução após terremotos no México custará mais de US$ 2 bilhões». G1 
  32. «Analista prevê que terremoto no México terá impacto moderado na economia - Notícias - UOL Notícias». UOL Notícias 
  33. «México: terremotos danificaram ou destruíram mais de 5 mil escolas» 
  34. «M 6.1 - 18km SSE of Matias Romero, Mexico». earthquake.usgs.gov. Consultado em 24 de setembro de 2017 
  35. «Duas mulheres morrem do coração no novo terremoto na Cidade do México - AFP - UOL Notícias». UOL Notícias 
  36. «4 resgates que comoveram o México após terremoto». Gazeta do Povo 
  37. «México: resgatam último corpo preso nos escombros de terremoto - ISTOÉ Independente». ISTOÉ Independente. 4 de outubro de 2017 
  38. «Após terremoto, busca por corpos chega ao fim na Cidade do México - Internacional - Estadão». Estadão 
  39. a b Agencias (19 de setembro de 2017). «Forte terremoto atinge o México e derruba edifícios na capital do país». EL PAÍS 
  40. «Dozens dead after magnitude 7.1 earthquake hits Mexico». Hillingdon Times. Consultado em 19 de Setembro de 2017 
  41. «At least 138 people dead in major earthquake near Mexico City - Latest News & Updates at Daily News & Analysis». dna (em inglês). 20 de setembro de 2017. Consultado em 20 de Setembro de 2017 
  42. «Terremoto no México: resgates vão continuar até que sinas de vida se esgotem - ISTOÉ Independente». ISTOÉ Independente. 22 de setembro de 2017 
  43. Staff, Meredith Digital (19 de setembro de 2017). «7.1 magnitude quake kills 119 as buildings crumble in Mexico». fox5vegas.com. Consultado em 20 de Setembro de 2017 
  44. «Nuño lamenta muerte de 25 personas en el colegio Enrique Rébsamen». El Universal (em espanhol). Consultado em 21 de Setembro de 2017 
  45. «Frida Sofia, de 12 anos, continua presa sob escombros da escola | VEJA.com». VEJA.com 
  46. «Frida Sofía: a menina que mobilizou o México nunca existiu | VEJA.com». VEJA.com 
  47. «Mapa. Lista preeliminar de edificios con daños tras sismo». El Universal (em espanhol). Consultado em 20 de Setembro de 2017. Cuauhtémoc 
  48. «La "Esperanza" cae en la Catedral Metropolitana». El Universal (em espanhol). Consultado em 21 de Setembro de 2017 
  49. «Powerful earthquake in Mexico City damages Azteca Stadium». NY Daily News. 19 de setembro de 2017. Consultado em 20 de Setembro de 2017 
  50. a b «The Latest: Mexico City airport suspends operations - Metro News». metronews.ca. 19 de setembro de 2017. Consultado em 19 de Setembro de 2017 
  51. «Servicio de Metro, Metrobús y Mexibús afectados tras sismo». El Universal (em espanhol). Consultado em 20 de Setembro de 2017 
  52. «De 98 muertos en CDMX por sismo, 26 fueron en Benito Juárez». El Universal (em espanhol). Consultado em 21 de Setembro de 2017 
  53. «Devota católica, mujer que murió en Oaxaca por derrumbe de iglesia». El Universal (em espanhol). Consultado em 21 de Setembro de 2017. . 
  54. «Cidade inteira no México fica destruída por terremoto» 
  55. «14 municipalities damaged by earthquake in Morelos». Mexico News Daily (em inglês). 20 de setembro de 2017 

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]