Stanley G. Payne

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Stanley G. Payne
Nascimento Stanley George Payne
9 de setembro de 1934 (89 anos)
Denton
Cidadania Estados Unidos
Alma mater
Ocupação historiador
Prêmios
Empregador(a) Universidade de Wisconsin–Madison, Universidade de Minnesota, Universidade da Califórnia em Los Angeles
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Stanley George Payne (Denton, Texas, 9 de setembro de 1934) é um historiador da Espanha moderna e do fascismo europeu na Universidade do Wisconsin-Madison. Aposentou-se em 2004 e atualmente é professor emérito do Departamento de História.[1] Payne é um dos mais famosos teóricos modernos do fascismo.[2]

Obra[editar | editar código-fonte]

Conhecido por sua descrição tipológica de fascismo, Payne é um especialista no movimento fascista espanhol e produziu também análises comparativas com o fascismo da Europa ocidental. Afirma que em certas maneiras o Nacional-Socialismo acompanhou o comunismo russo num grau muito maior do que o Fascismo foi capaz de fazer. Payne não propõe uma teoria de “fascismo vermelho” ou a noção de que comunismo e nazismo tenham sido essencialmente a mesma coisa. Ele estabelece que o Nacional-Socialismo hitlerista seguiu mais de perto os caminhos do comunismo russo do que qualquer outro sistema não-comunista.[3][4]

Na década de 1960, seus livros foram publicados em espanhol pela Éditions Ruedo ibérico (ERi), uma editora fundada em Paris, França, por refugiados espanhóis da Guerra Civil que se opuseram ao governo do general Francisco Franco publicando livros proibidos na Espanha franquista. Seu posicionamento relativamente a Guerra Civil Espanhola tem sido lançar luzes sobre as origens do conflito e abordar os seus mitos correlatos. Um dos seus livros mais famosos é Spanish Civil War, The Soviet Union and Communism,[5] no qual analisa a intervenção de Josef Stalin e do governo soviético na Espanha. Escreveu também The Franco Regime,[6] The Spanish Civil War[7] e A History of Fascism 1914-1945.[8]

Payne se vale de uma longa lista de itens para caracterizar o fascismo, incluindo a criação de um estado autoritário; um setor econômico regulado pelo estado e integrado ao estado; o simbolismo fascista; o anti-liberalismo; o anticomunismo; e o anticonservadorismo.[9] Vê ainda a eliminação da autonomia ou, em alguns casos, da completa existência de capitalismo de larga escala como o objetivo comum de todos os movimentos fascistas.[10]

Educação[editar | editar código-fonte]

Payne diplomou-se bacharel no Pacific Union College em 1955. Recebeu o seu grau de mestre do Claremont Graduate School and University Center em 1957; e um doutorado (Ph.D.) da Universidade Columbia em 1960.

Livros[editar | editar código-fonte]

Prêmios[editar | editar código-fonte]

  • Marshall Shulman Book Prize em 2005.[12]
  • Gran Cruz de Isabel la Católica do governo espanhol em 2009.

Notas e Referências

  1. Stanley G. Payne no Department of History, University of Wisconsin–Madison Arquivado em 10 de dezembro de 2007, no Wayback Machine.
  2. Roger Griffin. The Nature of Fascism. Routledge. 1993. p. 6
  3. The Routledge Companion to Fascism and the Far Right. Routledge. 2002. p.67
  4. Stanley G. Payne. Fascism: Comparison and Definition. University of Wisconsin Press. 1983. ISBN 978-0-299-08064-8. p.102-104
  5. Em português: A Guerra Civil Espanhola, a União Soviética e o Comunismo
  6. Em português: O Regime de Franco
  7. Em português: A Guerra Civil Espanhola
  8. Em português: Uma História do Fascismo, 1914-1945
  9. Payne, Stanley (1980). Fascism: Comparison and Definition. University of Wisconsin Press, p.7
  10. Payne, Stanley (1996). A History of Fascism. Routledge. ISBN 1-85728-595-6 p.10
  11. Enciclopedia Britannica
  12. a b Yale University Press; acessado em 2 de julho de 2015
  13. New Republic Review; acessado em 2 de julho de 2015
  14. Wall Street Journal Review, acessado em 2 de julho de 2015

Ligações externas[editar | editar código-fonte]