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Tanlan: diferenças entre revisões

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=={{Ligações externas}}==

* Monografia de graduação que analisou a produção e o discurso da banda: OLIVEIRA, Marina de. Rock, identidade e juventude no underground evangélico brasileiro. 2013. 47 f., il. Monografia (Bacharelado e Licenciatura em História)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013. O acesso completo ao texto pode ser feito aqui: http://bdm.bce.unb.br/handle/10483/5743

Revisão das 14h17min de 10 de junho de 2014

Tanlan
Informação geral
Origem Porto Alegre, Rio Grande do Sul
País  Brasil
Gênero(s) Rock cristão, rock alternativo, pop rock, rock gaúcho
Período em atividade 2004 – atualmente
Gravadora(s) Independente (2004-2012)
Sony Music Brasil (2012 - presente)
Integrantes Fábio Sampaio (Vocal)
Tiago Garros (Baixo)
Fernando Garros (Bateria)
Ex-integrantes Kiko Magioli
Beto Reinke
Lucas Moser
Página oficial http://www.tanlan.com.br/

Tanlan é uma banda brasileira de rock formada em Porto Alegre, Rio Grande do Sul em 2004.[1]

O grupo é frequentemente identificado como uma banda de rock cristão ou rock gospel, embora rejeite esse rótulo, afirmando que os integrantes são cristãos mas que suas músicas são para todos os públicos, a exemplo de bandas americanas como Switchfoot, Paramore, P.O.D. e outras. [2] O grupo foi citado na reportagem de capa da Revista Época de 9 de Agosto de 2010 - “A Nova Reforma Protestante” - como uma das bandas que transcendem a barreira entre o “secular” e o “sagrado”.[3] Após ter lançado um EP com 4 canções em 2005, a banda lançou seu álbum de estréia Tudo que eu Queria em 2008, produzido pela própria banda e mixado e masterizado por Kiko Ferraz. Tal obra foi elogiada pela crítica especializada, tanto do meio cristão [4] como do secular. [5]
A banda foi indicada em 2011 ao Troféu Promessas na categoria Revelação.[6], atraindo a atenção da Gravadora Sony Music, que acabou assinando contrato com a banda em Outubro de 2012 [7], e lançou o seu segundo disco Um Dia a Mais em dezembro. No ano de 2013 a banda foi novamente indicada ao Troféu Promessas, dessa vez na categoria "Melhor Disco de Rock", concorrendo com nomes consagrados como Oficina G3 e Catedral. [8]

História

O embrião da Tanlan surgiu em 2001, quando o vocalista e compositor pernambucano Fábio Sampaio chegou de Manaus à Porto Alegre e formou uma dupla com o amigo Fábio Batista.[9] A dupla era conhecida como "Fábios", e junto com o guitarrista Beto Reinke, companheiro de igreja dos dois, tocou em alguns festivais de música cristã na região de Porto Alegre. O trio precisava de uma baixista e baterista, e Tiago Garros foi convidado a participar, trazendo junto seu amigo baterista Marcus Vinícius. Estava assim formada a "Fábio Sampaio e Banda", que chegou a gravar um CD DEMO e a atingir certa notoriedade na cena local de Porto Alegre, pois suas letras e sonoridade acústica (apenas com violões e guitarras leves) eram já muito distintas do padrão visto em igrejas.[10]
Paralelo a isso, os irmãos Tiago e Fernando Garros já há muito tempo discutiam sobre uma inquietação, que até hoje é a motivação por detrás da música da banda:

Os irmãos então resolveram iniciar um projeto que tivesse como foco fazer música a qual pessoas não-cristãs pudessem ouvir e não ter nenhuma estranheza. Para isso, chamaram o guitarrista Kiko Magioli, e o amigo Beto Reinke. Assim, Beto e Tiago tocavam na Fábio Sampaio e Banda, e também neste projeto embrionário "sem nome". Com a saída de Marcus Vinicius da Fábio Sampaio e Banda, um baterista se fez necessário, assim como era necessário um vocalista para o projeto "sem nome". A solução tornou-se óbvia: juntar os dois projetos. Nascia assim a Tanlan, em Março de 2004, com Fábio Sampaio (vocal, guitarra), Beto Reinke (guitarras, violões), Kiko Magioli (guitarras), Tiago Garros (baixo) e Fernando Garros (bateria).[12]

A recém-formada banda começou a ensaiar e a compor, inclusive atualizando músicas já tocadas pela dupla "Fábios" (por exemplo, Castelo de Areia, até hoje parte do repertório da Tanlan). As conversas entre os membros, de modo a que partilhassem da ideia inicial de Tiago e Fernando eram frequentes, e o conceito da banda - de poder se comunicar não apenas com a igreja - se cristalizava, antes mesmo que houvesse o primeiro show. O som da banda ainda era procurado, e com isso houve a saída do virtuoso guitarrista Kiko Magioli, que chegou a gravar uma pré-produção com a banda.

Em 2005 a Tanlan grava seu primeiro EP, com a produção e mixagem de Kiko Ferraz (Papas da Língua, Tangos e Tragédias).O trabalho é muito bem aceito em algumas rádios locais, inclusive seculares como a Pop Rock FM, os shows aumentam e as cópias desta primeira produção independente se esgotam rapidamente.As 4 canções do EP se juntariam a outras 8 na gravação de Tudo Que Eu Queria, lançado em 2008 em show de estreia no mítico Porão do Beco, casa de shows de rock alternativo em Porto Alegre. Produzido pela própria banda, novamente com mixagem e masterização de Kiko Ferraz, o disco é bastante elogiado pela crítica especializada, sendo incluído pelo blog Volume do ClicRBS como um dos 15 melhores de 2008 em Porto Alegre[13], e ganhando review elogiadíssimo na descolada Revista Noize #15. [14] A divulgação totalmente independente desse disco ocupou a banda durante 4 anos, com shows no interior do RS, em Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Brasília e até no Maranhão, tanto em circuitos religiosos como em bares, universidades, colégios, festivais, etc., mostrando que aquela “ideia” lá das origens – do cristianismo saindo das paredes dos templos e de alguma forma comunicando-se com a cultura não só era viável como também uma tendência crescente que ganhava adeptos nos 4 cantos do Brasil. Ao mesmo tempo, outras bandas como a mesma "ideologia" surgiam no Brasil, como Aeroilis, Palavrantiga, Crombie, dentre outras.

Assim, em Agosto de 2010, a Revista Época deu voz a este crescente movimento em sua matéria de capa “A Nova Reforma Protestante”, em que identifica a Tanlan como uma das bandas que transcendem a barreira entre o “secular” e o “sagrado”.[15] Este movimento tem sido atualmente chamado de "Crossover" ou "Novo Movimento", e até de "pós-gospel".

Em Setembro de 2012 a Tanlan lançou “Um Dia A Mais”. Produzido de forma independente e com mais de 60 mil “plays” em menos de um mês de lançamento via Soundcloud, o álbum chamou a atenção da gravadora Sony Music, que assinou com a banda no final de 2012 e lançou o álbum nas lojas e em plataformas digitais (iTunes, Deezer, etc.) em 2013. Com influências de Foo Fighters, Switchfoot, Muse, Anberlin e Copeland, “Um Dia A Mais” foi totalmente produzido pela banda, gravado e mixado pelo vocalista Fábio Sampaio. A masterização ficou a cargo de Ryan Smith, do renomado Sterling Sound, de New York (USA), que masterizou desde James Taylor até Talking Heads, passando por Green Day, Strokes e Beyoncé. O resultado surpreende pelo peso, refinamento e arranjos diferenciados, e claro, pelas letras, marca registrada da banda. Nas pré-produções deste álbum, o guitarrista Beto Reinke, que já estava sendo substituido em shows desde o final de 2010 por Lucas Moser, deixa a banda, mas participa das gravações do álbum. Lucas (guitarra) foi efetivado como membro oficial da Tanlan em fevereiro de 2013, deixando a mesma em Outubro do mesmo ano.


Discografia

Integrantes

Referências

  1. «Conversamos com a banda Tanlan que contou detalhes sobre seu primeiro cd - Tudo que eu queria». Super Gospel. Consultado em 21 de julho de 2012 
  2. http://www.tanlan.com.br/faq.html
  3. «"A Nova Reforma Protestante"». Revista Época. Consultado em 26 de Novembro de 2012 
  4. «CD Tudo que eu queria (Tanlan) - Análise». Super Gospel. Consultado em 21 de julho de 2012 
  5. Pg. 6 da Revista Noize #15 disponível em http://issuu.com/noize/docs/revista-noize-15-julho-de
  6. «Veja a lista de indicados para o Troféu Promessas». Gospel Minas. Consultado em 21 de julho de 2012 
  7. «Banda Gaúcha Tanlan agora é Sony Music». GuiaMe. Consultado em 26 de Novembro de 2012 
  8. «Qual é o Melhor Cd de Rock». G1. Consultado em 21 de setembro de 2013 
  9. «Site Oficial». Site Oficial. Consultado em 18 de Novembro de 2013 
  10. «IUMA-FSB». IUMA-Archive.org. Consultado em 26 de Novembro de 2012 
  11. «Site Oficial». Site Oficial. Consultado em 18 de Novembro de 2013 
  12. «IUMA-FSB». IUMA-Archive.org. Consultado em 26 de Novembro de 2012 
  13. «Melhores Discos de 2008». Blog Volume - ClicRbs. Consultado em 26 de Novembro de 2012 
  14. Pg. 6 da Revista Noize #15 disponível em http://issuu.com/noize/docs/revista-noize-15-julho-de
  15. «"A Nova Reforma Protestante"». Revista Época. Consultado em 26 de Novembro de 2012 
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Ligações externas

  • Monografia de graduação que analisou a produção e o discurso da banda: OLIVEIRA, Marina de. Rock, identidade e juventude no underground evangélico brasileiro. 2013. 47 f., il. Monografia (Bacharelado e Licenciatura em História)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013. O acesso completo ao texto pode ser feito aqui: http://bdm.bce.unb.br/handle/10483/5743