Teoria das hidroplacas: diferenças entre revisões

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A '''Teoria das Hidroplacas''' consiste numa explicação teórica, alternativa à teoria da [[subducção]] (também conhecida como [[tectônica de placas]]), cuja base de evidências gira em torno da comprovação científica de que a atual formação geológica terrestre, incluindo os estratos de sedimento, fósseis e formações salinas, foram consequências de um evento catastrófico em decorrência de uma inundação global. Foi elaborada pelo então [[Engenheiro]] e Militar Norte Americano [http://www.creationscience.com/onlinebook/], [[Dr. Walter Brown]], e apresentada formalmente, como teoria, em 1980.
A '''Teoria das Hidroplacas''' consiste numa explicação teórica, alternativa à teoria da [[subducção]] (também conhecida como [[tectônica de placas]]), cuja base de evidências gira em torno da comprovação científica de que a atual formação geológica terrestre, incluindo os estratos de sedimento, fósseis e formações salinas, foram consequências de um evento catastrófico em decorrência de uma inundação global. Foi elaborada pelo então [[Engenheiro]] e Militar Norte Americano [http://www.creationscience.com/onlinebook/], [[Dr. Walter Brown]], e apresentada formalmente, como teoria, em 1980.



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[controverso]

A Teoria das Hidroplacas consiste numa explicação teórica, alternativa à teoria da subducção (também conhecida como tectônica de placas), cuja base de evidências gira em torno da comprovação científica de que a atual formação geológica terrestre, incluindo os estratos de sedimento, fósseis e formações salinas, foram consequências de um evento catastrófico em decorrência de uma inundação global. Foi elaborada pelo então Engenheiro e Militar Norte Americano [1], Dr. Walter Brown, e apresentada formalmente, como teoria, em 1980.

As relevantes interpretações das evidências científicas apontadas pelo pesquisador obtiveram grande aderência por parte, em especial, de geólogos e cientistas defensores do movimento científico denominado de "Criacionismo Terra Jovem" (Yong Earth Creationism - YEC's). Levando em conta que eventos cataclísmicos são mais comuns, abaladores, freqüentes e possíveis do que se pensa [2], a proposta traz vasta indicação de que um incidente cataclísmico de fato teria ocorrido, buscando, para tanto, bases e referências comprobatórias tanto na geologia como na paleontologia e arqueologia. Nesse ínterim, mesmo dotada de embasamento cientifico, esta última tem sido alvo de severas críticas por parte de cientistas de posiocionamento contrário à idéia, geralmente concordantes à teoria desenvolvida por Alfred Wegener. Os mesmos afirmam que aceitá-la poderia trazer "conclusões metafísicas".No entanto, ainda que verdadeira, tal argumentação não serve de base argumentatória para estirpá-la do compêndio de aceitação cientifica. Nesse contexto reflexivo, é possível citar, por outro lado, as palavras do biólogo Michael Denton:

"Pelo contrário, a inferência do planejamento [teoria da criação e teoria do design inteligente é uma indução puramente a posterior [após examinar-se as evidências], baseada numa aplicação inexoravelmente consistente da lógica e da analogia. A conclusão pode ter implicações religiosas, mas não depende de pressuposições religiosas."

Introdução

Embora relevantemente conhecida dentro da comunidade científica criacionista e por pesquisadores da área, como o físico brasileiro Adauto Lourenço (fervoroso defensor da teoria no Brasil), a proposta elaborada por Wegerner constitui-se, ainda, a mais aceita no meio acadêmico, razão pela qual, segundo alguns, houve um "boicote" à nova linha, em termos de divulgação, pelos teóricos das áreas de geologia e paleontologia, pois a proposta de Brown fere profundamente os alicerces de toda visão cosmológica e cosmogônica atual bem como suas conjecturas, por que explana de forma diferenciada, e sob uma nova ótica, questões como surgimento dos fósseis, idade da terra, períodos geológicos etc. Em suma, tópicos que para a predominante visão atual, são tidos como inquestionáveis e irrefutáveis, confrontando, desta maneira, a idéia dos adeptos à proposta uniformista/gradualista de Charles Lyell.

Por meio de análises das características geológicas em vários pontos do Planeta, o pesquisador chegou a conclusão de que a Terra, em algum tempo, não muito remoto (há aproximadamente 4.500 anos), foi dotada de características um pouco diferentes das atuais (pressão atmosférica de aproximadamente 6 ATM, uniformidade climática, cadeias de montanhas com, no máximo, 2 km de altura, oceanos menos profundos e menos salinos etc.), características essas que quando comparadas à formação atual nos levam ao ponto principal do arcabouço teórico: O Catastrofismo, isto é, a explicação das alterações geomorfológicas contemporâneas como resultado de uma catástrofe.

Existem inúmeras evidências científicas indicatórias que corroboram para a proposta. Dentre essas podemos citar um martelo manufaturado encontrado pelo Paleontólogo Carl Baugh, que após ser examinado pelo Laboratório Tell (ColumbusOhio), o mesmo que examinou as pedras da Lua, concluiu que era composto de 96.6% Fe, 0.74% S e 2.6% Cl, sendo necessário ponderar que, nas condições atmosféricas atuais, é impossível unir o Cloro ao Ferro metálico, porém sob condições atmosféricas maiores, como as supracitadas, seria perfeitamente possível realizar esse feito.[3]

Este é apenas um dos vários indícios que relatam a provável existência de uma atmosfera diferenciada na Terra até certo período, proporcionada, provavelmente, por uma espessa camada de nuvens que cobriam o globo nesta era, tal camada além de gerar uma pressão atmosférica maior, também servia como um eficiente filtro contra raios solares do tipo ultravioleta, considerado um dos fatores de aceleração do envelhecimento.

Sabemos que situações ou condições ambientais e atmosféricas não são alteradas espontaneamente, faz-se, portanto, necessário um evento fortemente abalador, para que haja a desestruturação deste sistema, cujas evidências apontam para uma grande precipitação pluviométrica universal associada, claro, a outros acontecimentos.

Problemas com a teoria das tectônicas

Diferentemente do que se explana, a teoria de Wegerner não é indefectível, existem questões mal, ou até mesmo, não respondidas dentro de seu escopo teórico. Esses pontos, entre vários outros, foram uns dos quais levaram o Dr. Brown, a reavaliar a interpretação das evidências sob uma perspectiva mais ampla, considerando outros fatores, implicações e possibilidades dantes ignorados. A saber:

1. As forças envolvidas para que tal fenômeno ocorresse, ainda são, fisicamente falando, totalmente desconhecidas: Partindo de um princípio relativamente básico, a fórmula quantitativa de energia cinética ("Ec = ½. mv²"), poderemos fazer um cálculo bem simples de movimentação das placas, lançando mão, por exemplo, do continente Sul-Americano. Calculando-se a área da América do Sul (17,7 milhões de km²),e em seguida multiplicando a mesma por 11 km (profundidade estimada do bloco continental), encontraremos o volume em km³. Como quase todo este volume é composto, em sua maior parte, por granito, este deverá ser multiplicado pela densidade do granito (2,65 g/cc aproximadamente), então obter-se-á a massa, essa mesma massa (m), será a utilizada na equação supracitada: "Ec = ½. mv²". Após o cálculo sobre a Energia cinética necessária para movimentar toda essa estrutura mencionada pela teoria das placas tectônicas, cuja intensidade é bastante expressiva, surge um enigma: não há como demonstrar o funcionamento de um sistema energético dessas proporções. Isto é, tal energia é algo de proporções homéricas, e não se tem idéia de sua suposta origem.

2. Outra questão, é que caso a formação dos continentes houvesse ocorrido por movimentação de placas, nós teríamos que admitir que houve rotacionamento continental, ou seja, continentes literalmente girando, como teria sido o caso da Oceania.

3. No entanto, a maior dificuldade existente nessa teoria, é que, quando temos placas se movimentando da maneira proposta, encontramos uma impossibilidade física: a força de tensão de uma rocha é muito menor do que a sua força de compressão, falando amiúde, a rocha seria esfacelada ao ser submetida a uma energia dessa dimensão.

Origens do evento

A nível teórico propõe-se que houve um evento cataclísmico, antes do qual, a Terra possuía uma estrutura termoclimática diferente da atual. No período prévio ao incidente, houve um lençol de águas subterrâneo, homogêneo há aproximadamente 11 a 12 km de profundidade e com 1 km de espessura, tal conjectura foi confirmada na descoberta divulgada pela revista evolucionista "Nature" em agosto de 2009 [4]. Segundo a teoria, como anteriormente citado, era necessário haver também, uma uniformidade climática no planeta, além de uma pressão atmosférica maior do que a atual (6 ATM aproximadamente), tendo em vista as condições sob as quais ele se encontrava.

Dois poços de alta profundidade foram perfurados. Um deles na península de Kola na Rússia e outro na Bavária (Alemanha). Os pesquisadores queriam descobrir, o que há na chamada "área de transição", isto é, a área que existe entre a camada de granito e a de basalto. Os perfuradores de Kola fizeram uma perfuração de 12 km e os da Bavária de 9 km. Ambos obtiveram o mesmo achado: Água. Porém, aquecida e com duas vezes mais salinidade do que a água do mar que existe hoje.

Com base nisso podemos agora entender a questão processual da teoria:

Etapas do fenômeno

Etapa de ruptura

A descoberta da água subterrânea lançou luz sobre muitas questões concernentes a esta possível inundação, tendo em vista as várias indicações de que essa água, devido a uma ruptura, teria sido impelida até a superfície, havendo algumas hipóteses quanto ao seu surgimento:

  • Impacto de um asteróide
  • Aumento interno de pressão (mais plausível).
Ficheiro:Ilustracao da fase ruptura1.jpg
Etapa de ruptura

Essa água teria aproximadamente 12 km para percorrer. Ao chegar abruptamente à superfície, teríamos uma grande precipitação simultânea de lama e água. Notou-se que isso, conseqüentemente, gerava uma nova hipótese para explicação do surgimento dos registros fósseis em rochas sedimentares: São presos na lama rapidamente, tendo como "causa mortis" a asfixia, condição indispensável para sua formação. Daí a explicação de por que as grandes áreas onde estes são encontrados estão perto de um determinado local no planeta, e por que estão sempre perto de regiões por onde parece ter passado essa rachadura.

Em decorrência da pressão, o líquido teria tendência de chegar à superfície na forma de "spray", pelo fato de emergir apenas em pequenas partículas ela congelou rapidamente devido às baixa temperaturas existentes na estratosfera terrestre (aproximadamente 12 km de altura). Logo, estas partículas ao caírem, produziram uma incrível chuva torrencial: primeiro uma precipitação aquática seguida do decaímento de minúsculas particulas de gelo em pó. (efeito semelhante ao que ocorre quando, por exemplo, coloca-se uma mão umidecida na camada de gelo de um freezer, isto é: um congelamento instantâneo). Curiosamente encontramos muitos mamutes, como o mamute de Beretzovka, e rinocerontes congelados na Sibéria, glacialmente fossilizados no ato da alimentação (com comida na boca), outros, com o alimento ainda no estômago sem sequer passar pelo processo de digestão, e o mais fascinante quanto a comida: Eram todas plantas tropicais, totalmente atípicas da região siberiana. Todo esse quadro evidencia que o congelamento foi repentino, instatâneo e abrupto.

Etapa de inundação

Por estar na chamada "camada de transição", esta água desbastaria a parte de granito e a parte de basalto e, ao ser expelida, teria ocasionado formação atípica de granito e basalto em várias regiões do planeta. Dessa forma, deveríamos encontrar esses minerais onde não deveríamos encontrá-los, sendo fato considerável que tais formações, realmente, têm sido observadas nas análises geológicas.

A ruptura, citada na etapa anterior, seguindo o princípio da menor resistência, teria traçado seu caminho até a superfície, projetando a água emergente até o solo sob pressões altíssimas. Desta forma, esta última circundou todo o globo, duma maneira, comparativamente falando, muito semelhante a uma "bola de baseball", em menos de duas horas. Podemos ver a "costura" dessa "bola", através das cristas oceânicas, as quais, segundo a proposta, seriam os princípios indicadores de sua trajetória.

Essa água emergente provocaria, além da erosão, enormes ondas, as quais, associadas ao subnivelamento continental, decorrente do "esvaziamento" do oceano subterrâneo, e a uma chuva abundante, ocasionaram uma inundação de proporções universais no globo terrestre, tal fenômeno deixou seu rastro tanto no registro fóssil, como na própria geoformação do planeta. Evidências exemplares podem ser citadas, como: a existências de conchas no alto da cordilheira dos Andes, conchas típicas de água doce em fossas oceânicas(água salgada) etc.

Etapa da deriva continental

Ficheiro:Formacao crista oceanica.jpg
Formação de crista oceânica

Até 35 anos atrás, alguns criam que o fundo dos oceanos era plano, até que as sondangens do satélite "SEA-SAT" (Satélite do mar) surpreendeu a muitos, quando este apontou grandes formações montanhosas subaquáticas. Logo, confirmou-se que, não somente eram irregulares mas que, também, a maior cadeia de montanhas (74.000 km ininterruptos de montanha) se encontra no universo submarino. Um detalhe interessante, é que, em nível de placas tectônicas, não há, até o presente instante, qualquer explicação consistente para justificar seu surgimento, pois é sabido que não há, segundo este arcabouço teórico, placas tectônicas na região sub-aquática. A explicação mais plausível surge através das hidroplacas. Esta sugere que o afastamento abrupto dos continentes, provocou uma descompressão das camadas subcontinentais que eram, até então, suprimidas, no entanto ao ocorrer o afastamento das porções de terra, essa compressão foi desfeita, fazendo com que essas formações montanhosas surgissem, como uma espécie de "efeito mola". Daí o surgimento das famosas cadeias de montanhas subaquáticas como a Dorsal meso-atlântica (cordilheira submarina que se estende sob o Oceano Atlântico e o Oceano Ártico).

Etapa de acomodação

Ficheiro:Ilustracao fase acomodacao1.jpg
Acomodação

Em continuidade temos que, os continentes ao se moverem por aquaplanagem, numa velocidade aproximada de 60 km/h, se chocaram com ressaltos rochosos no terreno, desta forma, as porções de terra foram compactadas devido ao momento de inércia (semelhante, por exemplo, ao efeito que ocorre com um veículo que se choca em alta velocidade com algum obstáculo), logo, teria ocorrerido uma deformidade ou "enrugamento" da área, uma parte dessa compactação gerará fossas (ou abismos), a outra, picos e cadeias de montanhas (grandes e pequenas), acarretando os surgimento de oceanos mais profundos, e ao mesmo tempo por causa da compactação, continentes mais altos. As evidências indicadoras desse fenômeno revelam que a quantidade de superfície de terra no planeta, hoje, é diferente da pré-diluviana. Para tanto, basta que seja feita a soma da área atual dos continentes em comparação a área total da Pangéia.


Uma predição consequente e imprescindível para a confirmação desse raciocínio é que a movimentação de um continente nessas condições iria produzir traços geofísicos permanentes, a saber: Se um continente estiver em movimento, ao ser bruscamente interrompido, devido ao momento de inércia, este último iria, "encavalar", por assim dizer, e em função desses "encavalamentos", teríamos, obrigatoriamente, uma cadeia de montanhas principais, uma região com planaltos e planícies e, por fim, uma parte com cadeias de montanhas secundárias.

Rochosas: Equivalem aos Andes
Apalaches: Equivalem à Serra do Mar

Observemos a América do Sul:

- Cadeias de montanhas principais: Cordilheira dos Andes

- Vários planaltos e planícies na área central.

- Cadeias de montanhas secundárias: Serra do mar.

Agora, a América do Norte:

- Cadeias de montanhas principais: Montanhas Rochosas

- Vários planaltos e planícies na área central.

- Cadeias de montanhas secundárias: Apalaches

Tal seqüencia pode também ser contemplada em todos os outros blocos continentais Ásia, Europa, África e Oceania). Estes fatos confirmam a predição teórica.

Observemos o Grand Canyon, no Colorado. Afirma-se, que sua formação se deu devido a uma passagem contínua, lenta e gradual de um pequeno rio (rio colorado), até que, em milhões de anos, formou-se o Canyon. No etanto, os efeitos que a erosão do vento e da chuva teriam acarretado, aparentemente, de forma sistemática, não tiveram sua real influência nesse processo consideradas. Esses fatores deveriam ter produzido efeitos fisicamente notáveis no Canyon, no entanto, isso não é observado, o que fortalece a tese de que sua formação é relativamente recente.

Como outro exemplo, podemos citar a existência, entre a Groenlândia e o Canadá, de um Canyon submarino, isto é, no fundo dos oceanos. Levando em consideração que a velocidade da água neste local é menor que 0,5 km/h, não vemos qualquer possibilidade de formação rochosa dessa espécie nessa área sob tais condições. Essa informação é também considerada um dado pró-catastrofismo.

Evidências Geológicas

Um dilúvio universal teria, inevitavelmente, produzido estratigrafia. Ora, essa sedimentação somente poderia ocorrer de uma forma leve e suave. Após a catástrofe, teria ocorrido com toda a água o mesmo o que ocorre até hoje duas vezes por dia: Maré alta e maré baixa. Trocando em termos mais científicos: Compressão/descompressão.

Porém, ao falar sobre estratigrafia, necessário é explanar sobre a coluna geológica e sua implicação obvia: Os fósseis. Para tanto, é possível contar com apoio do experimento cientifico do geólogo, Dr. Leonard Brand.

A equipe da Universidade de Cornell, nos EUA, comandada pelo Dr. Leonard R. Brand, realizou uma interessante experiência [5] Utilizando 2 galões de água, interligou ambos com um cano e, em um deles, colocou água e no outro vários tipos de solo diferentes (terra). Dessa forma, ele simulou o movimento de uma balança. A idéia era tentar descobrir, assumindo-se o princípio de maré alta/maré baixa (compressão e descompressão), o que ocorreria com um ambiente inundado, dentro de um período de aproximadamente 330 dias. Ele começou a realizar movimentos de compressão e descompressão neste aparelho, e o resultado foi uma formação estratigráfica. Exatamente a mesma formação de camadas que estamos habituados a ver na coluna geológica.

Brand deu um passo além. Selecionou grupos diferentes de animais mortos: mamíferos, anfíbios, aves e repteis, animais de tamanhos diferentes, pesos diferentes, misturados num tanque muito grande com água e lama, produziu novamente o mesmo processo: Compressão e descompressão. A ordem de posicionamento foi:

Curiosamente, a mesma formação da coluna geológica.

De forma agregante à proposta de Brown, Brand abriu uma nova visão interpretativa das evidências, onde, a coluna geológica teria uma função meramente classificatória (por densidade animal) e não cronológica.

Outro ponto de corroboração a esta linha, é a existência dos chamados fósseis poliestrata (fósseis que atravessam vários estratos de camadas geológicas), muito comum em registros de árvores fossilizadas atravessando, segundo o modelo geologico atualmente mais aceito, milhões de anos geológicos, bem como também, achados fósseis instigantes, a exemplo de uma recente descoberta paleontológica: Um hadrossauro. Neste registro [6] os cientistas conseguiram identificar estruturas celulares da pele, assim como aminoácidos, os blocos básicos das proteínas. Além disso, este dinossauro possui um tendão excepcionalmente preservado que até permite ver os pequenos canais por onde, outrora, o sangue e outras substâncias passaram. O grande problema no que tange a essas informações, é que seria bilogicamente impossível termos árvores com milhões de anos, bem como encontrar moléculas orgânicas de tecidos moles numa besta que, segundo se propõem, teria vivido há mais de 66 milhões de anos.

Registro Fóssil sob a ótica das hidroplacas

Ficheiro:Fossil peixe soterrado.jpg
Peixe soterrado no ato da alimentação
Ficheiro:Fossil peixe soterrado 2.jpg
Ichtyossauro dando à luz

Ao morrer, o peixe libera amônia, esta, por sua vez, causa precipitação do cálcio. Portanto o tempo que demoraria a formação do fóssil desse animal seria de 24 a 36 horas. Se ocorrer demora no processo, o ser se decompõe, e em pouco tempo não terão resíduos para serem fossilizados. Logo, é necessário que seja um acontecimento repentino para que possa se guardar a forma e a estrutura. Como base argumentária para este fato podemos apresentar as fotos tiradas pelo Dr. Andrew Sanelling, nas quais podemos observar, respectivamente, um peixe que fossilizado no momento exato em que engolia seu "almoço", por assim dizer (um peixe de menor porte), e na outra vemos um ichthyossauro, uma espécie de réptil marinho dando a luz. É facilmente dedutivo que ambos tiveram um soterramento repentino para que este momento fosse preservado.

Embora seja disseminada a equívoca idéia de que sejam raros, as evidências apontam controvérsias quanto a essa assertiva, tendo em vista que podemos analisar as toneladas e toneladas de fósseis encontrados em todo mundo. No tocante a essa questão, é importante informar que 75% dos fósseis encontrados são de animais conhecidos (Vaca, camelo, ser humano etc.) somente 25% são de animais desconhecidos. Temos ainda o caso do fóssil brasileiro Santana Raptor, encontrado comumente, no Nordeste do País, recebendo esse nome em função do local de sua descoberta: A cidade de Santana. Neste local a quantidade de fósseis é tão abundante, que em uma escavação ocasional e não profissional, qualquer indíviduo não advertido pode encontrá-los facilmente.

O Texto extraído de um artigo estruturado nas afirmações do Dr. Niles Eldredge (evolucionista autor da teoria do equilíbrio pontuado) e do Dr. Ian Tattersall (autoridade no campo da paleoantropologia e entusiasmado divulgador da evolução e de tudo que gira em torno do tema) pode lançar esclarecimentos preciosos sobre o assunto:

"Muitos conceitos errôneos sobre a formação dos fósseis ainda permanecem como parte da discussão sobre as evidências evolucionistas no registro fóssil. Estas idéias influenciam diretamente as interpretações que são dadas aos achados paleontológicos. Portanto, para que um fóssil possa ser formado, devem existir fatores que possibilitem a preservação do organismo contra fatores que possam inibir a sua preservação. Um dos principais fatores que precisa ser inibido rapidamente é o da decomposição orgânica. Fósseis de animais aquáticos (como a água-viva) que apresentam uma grande quantidade de detalhes na sua estrutura macia aparecem extremamente bem preservados, mostrando que a fossilização foi rápida. Para que animais como a água-marinha sejam fossilizados rapidamente, há necessidade de um soterramento (sepultamento) rápido, para que o processo de decomposição possa ser desacelerado e inibido. Contudo, apenas isto não seria suficiente. Um ambiente anóxico (com pouco oxigênio) seria um outro fator importante para a preservação do material orgânico até que o processo de fossilização fosse finalizado. Ainda um terceiro fator importante é o enclausuramento em sedimentos que impossibilitariam a dissolução do organismo. Estes três fatores são necessários para contrapor os mecanismos de intemperismo e erosão (processos mecânicos), a oxidação e a dissolução (processos químicos) e atividade microbial e de animais predadores (processos biológicos). Todos estes fatores juntos demonstram que a formação de um fóssil ocorre numa situação anormal. Um animal ou planta que tenha uma morte natural (normal) dificilmente passaria pelo processo de fossilização.

Três conclusões importantes sobre os fósseis podem ser traçadas então:

1. A abundância de fósseis demonstra a fragilidade da vida em relação a situações anormais do meio ambiente e também atesta a quantidade destas situações anormais que ocorreram no passado (catastrofismo). Os fatores mencionados para a formação dos fósseis, salientando o bom estado de preservação em que os mesmos são geralmente encontrados, demonstram que a grande maioria encontrada no registro fóssil passou por um processo rápido de sepultamento.'As informações contidas nos fósseis estão geralmente ligadas à história da morte do organismo e não necessariamente sobre como ele teria vivido. Charles Darwin concluiu corretamente que o número de variedades intermediárias, as quais existiram previamente (deveriam) verdadeiramente ser enormes. Por que, então, as formações geológicas e cada um dos estratos não estão repletos destes tais elos intermediários? A geologia, sem dúvida, não revela tal cadeia orgânica finamente graduada; e isto, portanto, é a objeção mais óbvia e séria que pode ser levantada contra a teoria (da evolução):

2. Darwin baseou a lógica da sua teoria da evolução das espécies no princípio da sucessão da fauna.

3. William Smith, um engenheiro inglês do início do século XIX, foi quem observou que rochas e fósseis, mesmo de locais diferentes, apresentavam algumas similaridades quanto ao tipo das camadas e os tipos de fósseis encontrados em cada camada. Baseado nesta observação, ele estabeleceu um princípio que ele chamou de sucessão da fauna. Ele chegou a essa conclusão baseado no Princípio da Superposição. O princípio da sucessão da fauna adotado por Darwin estava baseado no princípio da superposição, o qual já foi demonstrado não ser válido (Observe o ponto que eu falo sobre Geologia). Com uma Interpretação Errada a Partir da Base. Darwin construiu todo um argumento lógico sobre um princípio não válido. O seu raciocínio estava equivocado na base. O mesmo argumento continua sendo utilizado pela ciência naturalista de hoje. Se esta interpretação errônea do registro fóssil for removida, o que a evidência tem a dizer?As lacunas do registro fóssil Dr. David Rup, diretor do The Field Museum of Natural History de Chicago disse:…nós estamos agora cerca de 120 anos após Darwin, e o conhecimento do registro fóssil tem sido amplamente expandido. Nós temos agora cerca de um quarto de milhão de espécies de fósseis, mas a situação não tem mudado muito. O registro da evolução ainda permanece surpreendentemente abalado e, ironicamente, nós temos até mesmo menos exemplos de transição evolucionária que possuíamos durante o tempo de Darwin."

Algumas referências

LONDRES - Sérios indícios de que houve uma grande inundação, (…), foram descobertos nas águas do Mar Negro por uma expedição norte-americana. Pesquisadores submarinos chefiados por Robert Ballard, o oceanógrafo que encontrou o Titanic e outros navios afundados no século 20, descobriram um antigo litoral a 135 metros de profundidade. "Não sei ao certo se essa foi ou não a inundação de Noé, mas garanto que houve uma inundação. Disse David Mindell, um dos pesquisadores".(O Estado de São Paulo – Terça - feira, 28 de setembro de 1999)

"… Boa parte dos registros fósseis encontrados são achados de maneira mista, ou seja, peixes de água doce junto com peixes de água salgada, plantas de água doce com plantas de água salgada e terrestres, animais de zonas climáticas diferentes juntos, bem como plantas também. Esse é um vestígio de uma inundação universal, que foi capaz de unir seres de zonas diferentes em um só local."[7]

Conclusão

Embora pouco divulgada, a teoria das hidroplacas tem sido alvo de muito estudo, conjecturas e debates, pois a mesma tem se mostrado eficaz na explicação satisfatória de muitos fenômenos até então pouco esclarecidos pelas propostas atualmente mais aceitas na maior parte da comunidade cientifica. Apesar de tachada como uma teoria embasada em principios religiosos por nos remeter aos indicios de que um dilúvio universal realmente teria ocorrido, é um fato por muitos ignorado, que o Dr. Walter Brown à época de seu desenvolvimento teórico e de suas pesquisas, era um adepto da teoria evolucionista [8]. Modificou seu posicionamento cientifico devido às implicações decorrentes da própria lógica sequencial de suas descobertas e conjecturas.

Numa luta incessante, criacionistas em todo mundo tem se esforçado para indicar sua consistência e compatibilidade com realidade geo-histórica que nos cerca, e que nos abre uma nova visão e perspectiva do mundo que nos rodeia. Em muitas partes esse trabalho tem gerado frutos. Estados Norte-Americanos como o da Louisiana já tem promovido o ensino do catastrofismo nas salas de aula como parte da grade obrigatória. A proposta da lei em vigor que estabeleceu o veredicto visa, acima de tudo, "ajudar os professores a criar nas escolas um ambiente que promova o pensamento crítico, a análise lógica e a discussão objetiva das teorias científicas". A mesma lei também reza: "deve-se incentivar os alunos a analisar com objetividade as teorias estudadas".

No Brasil, algumas instituições como o colégio adventista UNASP, já tem inserido a proposta em sua grade curricular através de materiais de apoio. Outras instituições educacionais de vinculo religioso como o Colégio Batista Brasileiro e o Colégio Presbiteriano Mackenzie também apóiam tais aplicações [9].


  • Charles Lyell, Principles of Geology, John Murrey, London, First Edition, 1830, Vol 1.
  • Charles Darwin, The Origin of Species, John Murrey, London, First Edition, 1959, p. 74. A Origem do Catastrofismo: Geofísica e Hidrodinâmica;
  • J.B. Lourenço, Adauto; Como Tudo Começou; Uma Introdução ao Criacionismo;
  • E. D. McKee, E. J. Crosby e H. L. Berryhill Jr.,Flood deposits, Bijou Creek, Colorado, 1965, Journal of Sedimentary Petrology, 1967, 37, 829-851.
  • G. Berthault, Sedimentation of a heterogranular mixture: experimental lamination in still and running water. Compte Rendus Académie des Sciences Paris, 1 988, t. 306, Série II:717;724.
  • P. Y. Julien, Y. Lan e G. Berthault, Experiments on stratification of heterogeneous sand mixtures; Bulletin of the Geological Society of France, 199,3, 164(5):649;660.
  • L. A. Boguchwal e J. B. Southard,Bed configurations in steady unidirectional water flows. Part 1. Scale model study using fine sand, Journal of Sedimentary Petrology, 1990, 60:649;657.
  • J. B. Southard e A. L. Boguchwal ,Bed configurations in steady unidirectional water flows. Part 2. Synthesis of flume data, Journal of Sedimentary Petrology, 1990, 60(5):658;679.
  • Derek V. Ager;The Nature of the Stratigraphical Record; 2ª Edição (New York: John Wiley & Sons,1981), p. 32.
  • John Woodmorappe; The Essential Nonexistence of the Evolutionary-Uniformitarian Geologic Column: A Quantitative Assessment, Creation Research Society Quarterly, Vol. 1 8, no 1, junho de 1981, p. 46-
  • Brown, Walter; In the Beginning: Compelling Evidence for Creation and the Flood; 8ª Edição (Center for Scientific Creation. All rights reserved)
  • Charles Darwin, On the Origin of the Species by Means of Natural Selection, publicado por John Murray, Londres,1859, primeira edição, p. 323. Ibid, Capítulo 10.
  • David M. Raup,;Conflicts Between Darwin and Paleontology;Field Museum of Natural History Bulletin, Vol. 50, Nº 1, janeiro de 1979, p. 25.
  • Charles Darwin,On the Origin of the Species by Means of Natural Selection, publicado por John Murray, Londres, 1859, primeira edição,p. 344.
  • Ricardo Levi-Setti, Trilobites, (Chicago: The University of Chicago Press, 1993), p. 55,57.
  • Lisa J. Shawver,Trilobite Eye: An Impressive Feat of Early Evolution, Science News, Vol. 105, 2 de fevereiro de 1974, p. 72.7 Dr. Andrew Knoll falando no programa NOVA.
  • Evolution, A Theory in Crisis (Bethesda, MD: Adler and Adler, 1986) p. 341
  • Origin by Design, Harold G. Coffin, 1983, Review and Herald Publishing Association.

Ver também

Ligações externas