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Tradição, Família e Propriedade: diferenças entre revisões

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A CNBB nunca aplicou a excomunhão sobre os membros da TFP.
A CNBB nunca aplicou a excomunhão sobre os membros da TFP.


A TFP tem sofrido críticas do Prof. Orlando Fedeli, ex-membro, que atualmente preside a Montfort - Associação Cultural, outra organização católica conservadora.
A TFP tem sofrido críticas merecidamente do Prof. Orlando Fedeli, ex-membro, que descobrira que havia uma seita que adorava Dr. Plínio. Fundador da Montfort - Associação Cultural, outra organização católica conservadora.Prof. Orlando Fedeli faleceu dia 9 de Junho de 2010. Escreveu um livro falando sobra a TFP:"No País das Maravilhas: a Gnose burlesca da TFP e dos Arautos do Evangelho".


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Revisão das 15h01min de 21 de agosto de 2010

Tradição, Família e Propriedade (TFP) é uma organização católica tradicionalista, conservadora e anticomunista brasileira.

Foi fundada em 1960 por Plínio Correia de Oliveira, deputado federal Constituinte em 1934 e jornalista católico.

Fundação e História da TFP

Em setembro de 1928, aos 19 anos, Plínio Corrêa de Oliveira, então jovem universitário, participa do Congresso da Mocidade Católica, onde toma o primeiro contato com as Congregações Marianas, nos primórdios da expansão destas, onde foi conferencista e orador.

Em 1929, pouco antes de diplomar-se em ciências jurídicas e sociais, ainda quartanista na renomada Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em São Paulo.

Fundação da TFP Brasileira

Da expansão desse núcleo inicial, remanescente do “Legionário”, nasceu, em 1960, a Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade.

Elogios

Como Presidente da Junta Arquidiocesana da Ação Católica de São Paulo, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira escreveu, em 1943, seu primeiro livro, Em defesa da Ação Católica, prefaciado pelo então Núncio Apostólico no Brasil, D. Bento Aloisi Masella, mais tarde Cardeal Camerlengo da Santa Igreja. A obra é uma análise perspicaz e penetrante dos primórdios da Ação Católica.

A calorosa carta de louvor dirigida ao autor de Em defesa da Ação Católica, escrita em nome de Pio XII por Monsenhor J. B. Montini, então substituto da Secretaria de Estado da Santa Sé, futuro Papa Paulo VI, constituiu uma eloquente confirmação, de parte da suprema autoridade eclesiástica, das teses contidas no livro, como atestam as seguintes passagens:

Sua Santidade regozija-se contigo porque explanaste e defendeste com penetração e clareza a Ação Católica (…)”.

“O Augusto Pontífice de todo o coração faz votos que deste teu trabalho resultem ricos e sazonados frutos, e colhas não pequenas nem poucas consolações. E como penhor de que assim seja te concede a Bênção Apostólica”.

Estavam estabelecidas as condições para a formação da futura TFP. Com os membros do “grupo do Plinio” — como era conhecido o núcleo congregado em torno do Prof. Plínio Corrêa de Oliveira para a redação e publicação do semanário “O Legionário”— lançou Dr. Plínio o prestigioso mensário de cultura “Catolicismo”, que se tornou um dos polos de pensamento da imprensa católica do Brasil, e cujo renome atravessou as fronteiras do País e transpôs os oceanos. Em torno dele tornou-se um movimento de opinião mais amplo que ficou conhecido como grupo de “Catolicismo”.

Críticas

Devido a suas posturas em relação à fé católica e à política, a organização sofreu críticas em 1985, por parte da ala progressista da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), com um documento que apontava entre outros motivos aqueles que impediriam os católicos de colaborarem e se filiarem a esta instituição. Segue-se abaixo a declaração:

"É notória a falta de comunhão da TFP com a Igreja no Brasil, sua Hierarquia e com o Santo Padre. O seu caráter esotérico, o fanatismo religioso, o culto prestado à personalidade de seu chefe e progenitora, a utilização abusiva do nome de Maria Santíssima, conforme notícias veiculadas, não podem de forma alguma merecer a aprovação da Igreja. Lamentamos os inconvenientes decorrentes de uma sociedade civil que se manifesta como entidade religiosa católica, sem ligação com os legítimos pastores. Sendo assim, os Bispos do Brasil exortam os católicos a não se inscreverem na TFP e não colaborarem com ela". (Itaici, 18 de abril de 1985 Bispos do Brasil Reunidos na 23ª Assembleia Nacional da CNBB).

A CNBB nunca aplicou a excomunhão sobre os membros da TFP.

A TFP tem sofrido críticas merecidamente do Prof. Orlando Fedeli, ex-membro, que descobrira que havia uma seita que adorava Dr. Plínio. Fundador da Montfort - Associação Cultural, outra organização católica conservadora.Prof. Orlando Fedeli faleceu dia 9 de Junho de 2010. Escreveu um livro falando sobra a TFP:"No País das Maravilhas: a Gnose burlesca da TFP e dos Arautos do Evangelho".

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