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Tête nucléaire océanique

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Tête nucléaire océanique (TNO ou ogiva nuclear oceânica) é uma ogiva nuclear francesa, destinada a ser usada nos mísseis M51 SLBM, que está sendo desenvolvida e produzida pela Divisão de Aplicações Militares (DAM) na Commissariat à l'énergie atomique et aux énergies alternatives francesa (português: Comissão de energia atômica e energias alternativas).[1] Serão portadas pelos mísseis presentes no submarinos de Classe Triomphant.[1][2] A TNO substituiu a ogiva TN 75.[3] O seu comissionamento ocorreu em 2016, com os submarinos franceses Le Terrible ou Le Vigilant.[3][4]

Rendimento

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O rendimento da TNO é esperado para ser superior ou igual a da ogiva TN 75, de 150 quilotons de TNT.[5] A carga da ogiva é chamada de "robust":[6] Menos optimizada que a TN 75 mas com uma maior confiabilidade e vida útil. O desenvolvimento da tecnologia na ogiva tem se beneficiado de uma série de testes nucleares conduzidos pela França na Polinésia Francesa de 1995 a 1996. O design da ogiva e funcionalidade ultimamente foi validado através de simulações,[7] particularmente o supercomputador da DAM, Tera 100, Laser Megajoule e equipamento radiográfico.[8] A produção da TNO é estimada para estar completa, entretanto ainda não entrou no estoque operacional francês.[3]

Veículo de reentrada

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O veículo de reentrada do TNO é composto por um envelope exterior em formato de cone com alta capacidade de proteção térmica. Ele foi optimizado para ser utilizado nos mísseis M51 e possui alta precisão em trajetórias de reentrada de longo alcance. Ele também possui avançada furtividade.

Ver também

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Referências

  1. ↑ a b Boulaud, Didier (12 de julho de 2012). «L'avenir des forces nucléaires françaises». Sénat de France. Consultado em 11 de abril de 2013 (em francês)
  2. ↑ Pillet, Nicolas (28 de janeiro de 2010). «Le Terrible a tiré avec succès un M-51 !». Eurospace. Consultado em 6 de novembro de 2011 (em francês)
  3. ↑ a b c Kristensen, Hans. «France» (PDF). Assuring Destruction Forever: Nuclear Weapon Modernization Around the World. Women’s International League for Peace and Freedom. Consultado em 11 de abril de 2013 
  4. ↑ Reif, Kingston (8 de dezembro de 2009). «Nuclear weapons: The modernization myth». Bulletin of the Atomic Scientists. Consultado em 11 de abril de 2013 
  5. ↑ «IA M51:Chape de plomb sur le nucléaire». Mer et Marine. www.meretmarine.com. 2 de outubro de 2010. Consultado em 11 de abril de 2013 (em francês)
  6. ↑ Kearns, Ian (novembro de 2011). Beyond the United Kingdom: Trends in the Other Nuclear Armed States (PDF). [S.l.]: British American Security Information Council (BASIC). Consultado em 11 de abril de 2013. Arquivado do original (PDF) em 29 de novembro de 2014 
  7. ↑ Pintat, Xavier; Daniel Reiner (18 de novembro de 2010). «Projet de loi de finances pour 2011 : Défense - Equipement des forces». Sénat de France. Consultado em 11 de abril de 2013 (em francês)
  8. ↑ Volant, Emmanuelle (julho de 2012). «Dossier de presse - Le Laser Mégajoule» (PDF). CEA/DAM. Consultado em 11 de abril de 2013 (em francês)

Bibliografia

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  • Norris, Robert, Burrows, Andrew, Fieldhouse, Richard "Nuclear Weapons Databook, Volume V, British, French and Chinese Nuclear Weapons, San Francisco, Westview Press, 1994, ISBN 0-8133-1612-X
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