Saltar para o conteúdo

União Química

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
União Química Farmacêutica
União Química
Nome(s) anterior(es) Laboratório Prata
Privada
Atividade Farmacêutica, hospitalar
Fundação 1936 (como Laboratório Prata)
1980 (como União Química Farmacêutica)
Fundador(es) João Marques de Paulo
Sede São Paulo, Brasil
Presidente Fernando de Castro Marques
Produtos Fármacos, medicamentos veterinários, prescrição médica
Website oficial https://www.uniaoquimica.com.br/
center

União Química é um laboratório químico-farmacêutico brasileiro com sede na cidade de São Paulo.[1]

No dia 29 de dezembro, a Anvisa anunciou que tinha recebido um pedido do laboratório a pesquisa clínica de fase 3 para a vacina Sputnik V no Brasil.[2]

Vacina contra covid-19

[editar | editar código-fonte]
A unidade Bthek Biotecnologia, no DF, pertencente ao grupo União Química, produz o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) Sputnik V
Ver artigo principal: Gam-COVID-Vac

No 29 outubro de 2020, a Anvisa emitiu uma nota dizendo que não havia recebido, ainda, nenhum pedido de registro da vacina Sputnik V, tornando pública a informação de que a União tinha feito uma parceria com o Fundo Russo de Investimentos para a fabricação do imunizante no Brasil.[3]

No entanto, já desde o primeiro pedido para a liberação do imunizante no país, houve impasses, tendo no dia 16 de janeiro a Agência anunciado que havia devolvido os documentos porque eles "não apresentarem requisitos mínimos para submissão e análise pela Anvisa".[4]

No dia 20 subsequente, o STF solicitou explicações à Anvisa sobre a negativa de liberação da vacina, após o governador da Bahia, Rui Costa, entrar com uma ação, solicitando que fosse permitida a "importação e a distribuição de vacina que ainda não tenha sido registrada na Anvisa, desde que haja registro por agência reguladora certificada pela Organização Panamericana de Saúde". Na ação Costa assinalou que, além de já ter registro de outras autoridades sanitárias, ela estava sendo aplicada em outros países, como Argentina e Paraguai.[5][6][7]

O principal impasse para a liberação, de acordo com normas da Anvisa, é o fato da vacina não estar em testes clínicos de fase 3 no Brasil.[3][8]

A produção começou em 15 de janeiro, mas inicialmente apenas para exportação para países vizinhos ao Brasil.[9][10]

Referências

  1. «Quem Somos». União Química. Consultado em 31 de dezembro de 2020 
  2. «Anvisa recebe pedido de estudo da vacina Sputnik V». Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa. Consultado em 31 de dezembro de 2020 
  3. a b «Nota da Anvisa: situação da vacina Sputnik V». Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa. Consultado em 20 de janeiro de 2021 
  4. «Nota: documentos do pedido de uso emergencial da vacina Sputnik são restituídos». Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa. Consultado em 20 de janeiro de 2021 
  5. «Anvisa deve prestar informações sobre análise da vacina Sputnik V». Supremo Tribunal Federal (em inglês). Consultado em 20 de janeiro de 2021 
  6. «STF manda Anvisa informar sobre estágio de aprovação da vacina russa». Consultor Jurídico. Consultado em 20 de janeiro de 2021 
  7. «Governo da Bahia questiona regras de importação e distribuição de vacinas contra a Covid-19». Supremo Tribunal Federal (em inglês). Consultado em 20 de janeiro de 2021 
  8. «Anvisa define requisitos para pedidos de uso emergencial de vacinas». Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa. Consultado em 20 de janeiro de 2021 
  9. «Produção da Sputnik V no Brasil começa dia 15, mas doses serão exportadas». CNN Brasil. Consultado em 20 de janeiro de 2021 
  10. «União Química planeja exportar vacina russa contra Covid-19 produzida no Brasil». Terra. Consultado em 20 de janeiro de 2021 

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]