Usuário:Antonio miller lopes germano/Unidade Popular pelo Socialismo
Unidade Popular pelo Socialismo UP
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Número eleitoral | A definir |
Presidente | Leonardo Péricles Vieira Roque |
Fundação | 2014 |
Ideologia | Marxismo-Leninismo |
Espectro político | Esquerda |
Publicação | Jornal A Verdade |
Ala de juventude | União da Juventude Rebelião |
País | Brasil |
Cores | Preto e Branco |
Slogan | Pelo Poder Popular e o Socialismo |
Página oficial | |
http://www.unidadepopular.org.br | |
A Unidade Popular pelo Socialismo (UP) é uma organização política brasileira de esquerda, listada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entre os partidos políticos em formação[1]. O Estatuto do partido foi publicado no Diário Oficial da União em 3 de setembro de 2014[2], assinado por seu presidente, Leonardo Péricles Vieira Roque, coordenador do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas. Tem como símbolo três punhos erguidos, que simbolizam a unidade de ação e o centralismo democrático, sobre um fundo preto ou branco sobre o qual estão escritos o nome e a sigla da organização.
O partido surge, segundo entrevista dada ao Tribuna Hoje por Magno Francisco, membro da comissão executiva da UP, das mobilizações de junho de 2013 no Brasil, a partir da reunião de diversos setores dos movimentos sociais. A análise de conjuntura feita pelo partido aponta para uma crise do capitalismo e uma falência da Social-democracia[3].
O nome da organização é inspirado na coalizão partidária de esquerda formada para a eleição presidencial chilena de 1970, sob a liderança de Salvador Allende[4].
Desde 2014, a Unidade Popular pelo socialismo tem ganhado, progressivamente, inserção nos meios estudantis e sindicais, adquirindo expressão nacional na oposição ao Governo Michel Temer[5] e ao candidato nas eleições gerais de 2018 à Presidência do Brasil, Jair Bolsonaro[6].
Processo de Registro Eleitoral[editar | editar código-fonte]
Colateral ao Partido Comunista Revolucionário (PCR), a Unidade Popular pelo Socialismo concentra os esforços de legalização do partido reorganizado em 1995. Integram os esforços pelo registro outros movimentos, como a União da Juventude Rebelião, o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas, o Movimento Luta de Classes e o Movimento de Mulheres Olga Benário[7].
A coleta de assinaturas de apoio para registro do partido perante o TSE foi iniciada em 2014[8]. De acordo com o parágrafo 2º do artigo 7º da Resolução 23.465 do TSE, o apoiamento mínimo deve corresponder a, pelo menos, 0,5% dos votos dados na última eleição geral para a Câmara dos Deputados (aproximadamente 500 mil), não computados os votos em branco e os nulos, distribuídos por um terço, ou mais, dos estados, com um mínimo de 0,1% do eleitorado que haja votado em cada um deles[9]. Até o dia 27 de outubro de 2018, a Unidade Popular pelo Socialismo contava com mais de 418 mil assinaturas de apoio validadas[1]. Segundo a organização, foram preenchidas mais de um milhão de fichas de apoio[10][11].
Eleições de 2018[editar | editar código-fonte]
Ainda sem o registro perante o TSE, em 2018 a Unidade Popular não disputou as eleições. Apesar disso, teve atuação apoiando e compondo a campanha de candidatos de esquerda. A maior parte do apoio foi para candidatos do Partido Socialismo e Liberdade e do Partido dos Trabalhadores.
Eleição para Presidente[editar | editar código-fonte]
Na eleição presidencial, a UP declarou apoio à candidatura Guilherme Boulos e Sônia Guajajara, pelo PSOL. Segundo a organização, o apoio à chapa se deve ao fato de ser "a única com disposição de adotar a taxação das grandes fortunas e revogar as medidas de lesa-pátria do governo golpista de Michel Temer, dentre elas a Reforma Trabalhista e a PEC do congelamento dos investimentos sociais"[12].
Referências[editar | editar código-fonte]
- ↑ a b «Partidos em formação». Tribunal Superior Eleitoral. Consultado em 21 de outubro de 2018
- ↑ «Página 171 do Diário Oficial da União de 03/09/2014, publicado no Portal JusBrasil». Consultado em 21 de outubro de 2018
- ↑ «Unidade Popular quer 'resgatar' pautas dos trabalhadores». Tribuna Hoje. 15 de fevereiro de 2018. Consultado em 27 de outubro de 2018
- ↑ «Militantes usam trens da CPTM para recolher assinaturas para novo partido». Folha de S. Paulo. 31 de agosto de 2018. Consultado em 23 de outubro de 2018
- ↑ «Mesa reúne partidos de esquerda para debater perspectivas da luta contra Temer». Sindicato dos Servidores Públicos Federais da Educação Básica e Profissional no Estado de Alagoas. 9 de maio de 2017. Consultado em 27 de outubro de 2018
- ↑ «The Brazilian elections and the fight against the far right». Counterfire. 6 de outubro de 2018. Consultado em 29 de outubro de 2018
- ↑ «Unidade Popular pelo Socialismo: É necessário o poder político nas mãos dos trabalhadores». Jornal A Verdade. 30 de dezembro de 2014. Consultado em 23 de outubro de 2018
- ↑ «Campanha de legalização da Unidade Popular pelo Socialismo se inicia em todo o Brasil». Jornal A Verdade. 17 de agosto de 2014. Consultado em 21 de outubro de 2018
- ↑ «Tudo o que você precisa saber sobre registro de partidos políticos». Tribunal Superior Eleitoral. 24 de agosto de 2017. Consultado em 27 de outubro de 2018
- ↑ «Vai dar Unidade Popular: Campanha pela legalização da Unidade Popular chega à reta final com dedicação total da militância». Jornal A Verdade. 27 de maio de 2018. Consultado em 27 de outubro de 2018
- ↑ «Facebook: A Unidade Popular já recolheu mais de 1 milhão de assinaturas de apoio em todo o país!». Unidade Popular pelo Socialismo. 9 de agosto de 2018. Consultado em 27 de outubro de 2018
- ↑ «Unidade Popular: Contra os banqueiros, Boulos para Presidente». Partido Comunista Revolucionário - PCR. 1 de setembro de 2018. Consultado em 23 de outubro de 2018