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Comemoração[editar | editar código-fonte]

Definição[editar | editar código-fonte]

A origem etimológica da palavra "comemoração" deriva do latim commemoratione, expressão declinada do termo commemoratio. A composição das palavras "comemorar" e "comemoração" é formada pela raiz comes que significa companheiro. Na estrutura da expressão, commemoratio remete ao verbo memorare, que significa trazer à memória, fazer recordar, lembrar. Assim, a etimologia da palavra "comemoração" aponta para uma ação coletiva ritualizada ligada a memória de fatos, atos ou pessoas.[1]

O ato de comemorar pode ser definido como uma prática coletiva que busca lembrar algo ou alguém, o que implica que esse ato se caracterize por conflitos e disputas durante sua realização. A comemoração é realizada de formas diferentes através de atividades cerimoniais, ritualizadas, solenes, festivas, reunindo grupos sociais e comunidades distintas em prol do mesmo objetivo.[2] Por isso, comemorar pode ter um sentido de reforçamento coletivo porque pressupõe que os indivíduos compartilhem dos mesmos valores, ideias e sentimentos de pertencimento, mas também pode ser motivo para conflitos sobre como e por qual razão comemorar algo ou alguém.[3]

Esse fenômeno social e histórico reúne características que se articulam com as relações políticas, sociais e historiográficas que compõem uma nação e os sentimentos de patriotismo, determinando os modos de lembrança e esquecimento de acontecimentos e personagens históricas nas sociedades.[2] Os atos comemorativos, assim, se articulam com as formas de contagem do tempo e com os espaços sociais impondo sentidos e modos de usos do passado no presente de cada comunidade.[4] As comemorações têm uma significativa relevância na construção da coesão social, uma vez que estão ligadas a termos como nação e patriotismo. É comum nas comemorações a criação de figuras heroicas, assim como um sentido religioso, como vemos na comemoração da Semana Santa.[5] Por se tratar de um campo de criação de memórias e, consequentemente, de disputas em torno dos usos políticos, sociais e culturais, as comemorações demarcam, também, a existência das estruturas de poder vigentes que determinam o que, como e quando essas comemorações acontecem. Desta forma, insere-se na memória coletiva aquilo que é importante ser relembrado, com o intuito de reforçar projetos pilares do patriotismo ou, até mesmo, o fortalecimento de figuras históricas.[6]

Diferença entre comemorar, celebrar e rememorar[editar | editar código-fonte]

Embora os três termos possuem relações próximas porque as três práticas têm como ponto em comum a evocação da memória de alguém ou de um acontecimento do passado no presente, há especificações de significado que particularizam cada uma.[2] A principal diferença está na maneira como se realiza esse ato. No caso de comemorar, essa ação é coletiva e compartilhada entre várias pessoas ou grupos e geralmente possui um tom de veneração do objeto comemorado. Nesse sentido, celebrar pode ser entendido como uma prática que faz parte do ato de comemoração porque igualmente consiste na ação de lembrar com devoção e formalidade, estabelecendo um vínculo de afeto e identidade com o passado celebrado a partir do presente.[2]

Embora possuam esses pontos de coincidência, a ação de celebrar tende a um tom festivo, como a data de uma aniversário, já comemorações não necessariamente remetem a festa, mas sim ao ato de lembrar de maneira solene e ritualizada.[7] Se comemorar e celebrar tendem a serem ações coletivas e compartilhadas, a ação de rememorar tem sua característica vinculada ao relacionamento crítico do objeto a ser recordado e questionador do ato comemorativo ou celebrativo.[8] Dessa forma, a rememoração não busca reforçar os laços compartilhados e coletivos de um grupo, podendo ser uma ação individual ou de uma parcela menor de uma comunidade.

Debate historiográfico sobre comemoração[editar | editar código-fonte]

Comemorações como objeto historiográfico[editar | editar código-fonte]

Existem diferentes tradições teóricas ao longo do tempo que trataram do tema das comemorações no campo das ciências humanas. Estas tradições teóricas são originárias de diversas áreas do conhecimento humano como a sociologia, a antropologia e a história.[9] Abaixo segue algumas perspectivas desenvolvidas através de conceitos que instrumentalizaram a reflexão sobre os fenômenos comemorativos.

Comemoração como "Lugares de Memória"[editar | editar código-fonte]

O conceito, Lugares de Memória (Lieu de Mémoire) foi criado pelo historiador francês Pierre Nora e se materializa através da obra e seus sete tomos, cujo título leva o mesmo nome. Foi escrita entre a década de 1980 e 1990.[10] Apesar de tratar de aspectos da história cultural da França, ⁣bem como as suas ritualizações, comemorações e rememorações do passado, o termo tornou-se fundamental para compreender a importância histórica, política, social e cultural desses espaços para além da sua concepção inicial. Originalmente, a idéia surge como um questionamento ao excesso práticas comemorativas na Franca, chamado pelo autor de a "Era das Comemorações", marcada pelos rituais fúnebres de figuras de destaque nacional, além das comemorações voltadas para o 14 de julho, em que se comemora a Tomada da Bastilha e o início da Revolução Francesa. Contudo, o conceito se atualizou com o decorrer dos anos e tem sido utilizado para categorizar as mais diversas representações memorialísticas.[11]

Monumento de 200 anos da Revolução Francesa

Por se tratar de objetos que constituem e remetem à evocação de passados e a inserção da memória coletiva, o seu uso não se restringe apenas aos memoriais, mas também, a monumentos, imagens, datas e figuras históricas que formam os imaginários nacionais e os seus projetos.[12] As comemorações cívicas do Bicentenário da Revolução Francesa é um exemplo da reafirmação desse passado, pois suscitou a criação de monumentos, símbolos, livros e outros materiais com o intuito de relembrar este passado e reforçar a memória nacional coletiva.

Considerando o uso atualizado do conceito, se emprega à categoria dos Lugares de Memória, a criação de memoriais que tenham como abordagem temas sensíveis, como o Memorial e Museu Auschwitz-Birkenau, na Polônia, que foi o maior campo de concentração e extermínio nazista durante o Holocausto.[13] Outro memorial que aborda as violações aos Direitos Humanos e extermínios e se enquadra dentro deste conceito é o Espaço Memória e Direitos Humanos, conhecida também como ex-ESMA, que abrigava a Escola da Mecânica Armada, cujo espaço foi o maior centro de tortura e desaparecimento forçado durante a ditadura militar na Argentina.[14] Ambos os locais são reconhecidos pela UNESCO como patrimônio mundial da humanidade.

Em setembro de 2023 a ex-ESMA foi incluída na lista de Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura da UNESCO.

Assim, destaca-se também o papel frente à influência social e cultural desses espaços como aliados no dever de preservar a memória. Esses locais permitem aprender com o passado e combater o esquecimento, gerenciando a memória para manter o passado ativo no presente.



Comemoração como "tradições inventadas"[editar | editar código-fonte]

As comemorações podem ser pensadas como tradições inventadas.[15] Nessa perspectiva, os ritos comemorativos seriam formalizações mais rigorosas de relações com um passado, seja um evento ou uma personagem cuja memória seria presentificada pelos rituais. Tais formalizações partem da reelaboração de práticas existentes ou resultam da criação consciente de formas que procuram estabilizar as relações entre passado e presente. A noção de tradição inventada também remete ao caráter ideológicos dessas construções sociais. Tais construções podem ser mais difusas ou mais objetivamente descritas em um determinado tempo, sendo possível identificar os agentes envolvidos em sua criação. Em qualquer dos casos, seria possível relacionar a instituição de certos passados e formas rituais à manutenção ou mudança da ordem social. [16]

A Festa da Federação, obra do pintor francês Charles Monnet, retratando o primeiro aniversário da Queda da Bastilha em 1790.

A invenção das tradições se relaciona a tempos de mudanças mais estruturais nas sociedades modernas.[17] Esse pressuposto leva os criadores do conceito "invenção da tradição", Eric Hobsbawm e Terence Ranger, a identificar um tempo da produção em massa de tradições entre a década de 1870 e 1914, isto é, entre o avanço da Segunda Revolução Industrial com todas as suas consequências políticas e a Primeira Guerra Mundia.[18] A caracterização desse momento de massificação das tradições inventadas, entre elas as comemorações de eventos e personagens históricos, tem implicações para a compreensão do conceito. Tais tradições seriam construídas em sociedades cada vez mais complexas nas quais as estruturas sociais se diversificavam aceleradamente. [19]

Essa aceleração teria provocado, por um lado, o reforço de costumes e rituais políticos já existentes tendo em vista estabilizar e difundir identidade nacionais. Um exemplo desse processo são os rituais da realeza britânica que buscavam provocar a percepção da antiguidade imemorial do regime político.[20] Na verdade, tais ritos foram reelaborados nos séculos XIX e XX tendo por fim o reforço das hierarquias sociais em um tempo de grandes transformações políticas. Por outro lado, a ampliação das diferenças e desigualdades sociais também levaria à invenção de novas tradições. Estas serviriam de amparo a existência e ação de grupos sociais subalternos como a classe trabalhadora que cria tradições políticas e datas comemorativas como o Primeiro de Maio ou Dia do Trabalhador.[21] Outro exemplo de diversificação se relaciona às identidades locais e regionais, como a é o caso da tradição inventada do kilt como costume que remetia à cultura celta. Na verdade, a vestimenta se populariza nos séculos XVIII e XIX. E nesse caso, a indumentária sinalizaria a identidade nacional escocesa. [22]

Segundo a perspectiva de Hobsbawm e Ranger, as comemorações, rituais políticos os mais diversos, símbolos e costumes reelaborados tendo em vista um enraizamento no passado revelariam o caráter conflituoso da sociedade e dos usos do passado.[23] É possível dizer que a noção de tradição inventada, aparecida em 1983, respondia à vaga memorial ou a era das comemorações que caracterizou a virada dos anos 1970 para 1980. O conceito teve grande sucesso nos estudos sobre a memória e praticas comemorativas no Brasil.[24] Sua validade para o estudo das comemorações pode ser associada a alguns aspectos do fenômeno comemorativo como rituais nas sociedades complexas. Primeiro, enfatiza a montagem ou construção ativa dos rituais comemorativos a partir de praticas herdadas tendo em vista a produção da coesão social em tempos de transformações mais radicais. Segundo, provoca a pensar o caráter conflituoso das comemorações uma vez que mais de um grupo aciona, cria e reage aos ritos segundo suas posições diferencias na sociedade. Por fim, ao enfatizar esse ultimo aspecto, desloca o olhar das comemorações associadas ao Estado e à nacionalidade para outras iniciativas que revelam os usos da história pelos grupos subalternos.

Comemoração e os imaginários históricos nacionais[editar | editar código-fonte]

Comemoração como ritualização da história[editar | editar código-fonte]

Ritualização da história é um processo por meio do qual são criadas várias manifestações de cunho ritualístico com o objetivo de criar representações simbólicas que pudessem mobilizar o povo para que este recebesse lições vivas da história.[25] O processo de ritualização da história na Modernidade é descendente direto de outros processos anteriores a este período.[26] O primeiro deles descende do ritual religioso do universo cristão e o segundo das festas seculares, notadamente criadas pela Revolução Francesa. As comemorações modernas estão intimamente ligadas às construções das nacionalidades operadas a partir do século XIX e tinham por finalidade representificar o passado. Neste processo, elas silenciavam o fato de serem evocações seletivas, parciais. [27]

Estes silenciamentos praticados pelas comemorações foram objeto de questionamentos por grupos sociais que não se sentiam contemplados ao longo da história. Estes questionamentos ocorrem em função de as comemorações praticadas ao longo do século XIX terem um perfil definido: a celebração de indivíduos das elites cultas que tentavam hegemonizar o poder simbólico, condição essencial de radicação de todo o poder. [28] As comemorações modernas são práticas cívicas elaboradas principalmente pelo Estado que visam pavimentar uma sociabilidade e, para isso, pressupunha uma certa religiosidade cívica. Cada ato comemorativo procurava recordar o passado e manifestar-se em um espetáculo simbólico e emotivo, criando o ambiente propício para reforçar a religação dos indivíduos a uma totalidade.[29]

Ritual funerário do corpo do escrito francês Victor Higo em 1885.

As comemorações cívicas ao serem engendradas mobilizam a memória, desempenhando uma função essencialmente pedagógica de formação dos cidadãos que vivem no interior das fronteiras dos estados nacionais. Sendo assim, há um modelo cunhado no século XIX de comemoração feito a partir de um culto cívico dos mortos que revela elementos de uma religiosidade civil. Este modelo surgiu da tomada de consciência de que as representações racionais só podem ser mobilizadoras quando completadas por cultos, tal qual acontecia no universo religioso, que fornecessem significado simbólico e coletivo ao sentido do tempo.[29]


Importância das efemérides[editar | editar código-fonte]

Centenários das Independências Nacionais - Franciele[editar | editar código-fonte]

ANGELUCCI, Thalita. Discursos coloniais e identidade nacional no centenário da independência do Brasil. Rev. nuestramérica, 2023, n.o 21, edição contínua.

COSTA, J. F.. O Culto da Saudade nas Comemorações do Centenário da Independência do Brasil: A Criação do Museu Histórico Nacional, 1922.. Em Tempo de Histórias, v. nº 18, p. 46-64, 2011.

Bicentenários das Independências Nacionais - Pedro[editar | editar código-fonte]

PIMENTA, João Paulo; CORDEIRO, Janaina M. . Projetos políticos, autoritarismo e exclusão nas comemorações da Independência do Brasil: Centenário (1922), Sesquicentenário (1972) e Bicentenário (2022). Cahiers Des Ameriques Latines, v. 102, p. 1-17, 2023.

TURIN, Rodrigo. Os tempos da Independência: entre a História Disciplinar a História como serviço. Almanack, V. -, P. 1-39, 2020.

Celebrações dos "Descobrimentos" - Pedro[editar | editar código-fonte]

LEAL, Elisabete da Costa. O calendário republicano e a festa cívica do Descobrimento do Brasil em 1890: versões de história e militância positivista. HISTÓRIA, SÃO PAULO, v. 25, n. 2, p. 64-93, 2006.

OLIVEIRA, Lúcia Lippi. Imaginário histórico e poder cultural: as comemorações do Descobrimento. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 14, n. 26, p. 183-202, 2000.

SILVA, Kelly Cristiane da. A nação cordial: uma análise dos rituais e das ideologias oficiais de “comemoração dos 500 anos do Brasil”. RBCS, Vol. 18 nº. 51 fevereiro/2003.

SCHIAVINATTO, Iara Lis. Entre celebrações e exposições: algumas visibilidades em jogo nos Descobrimentos (1990-2000). Práticas da História, n.º 8 (2019): 49-83.

Tipos de comemoração[editar | editar código-fonte]

Cerimonial[editar | editar código-fonte]

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OZOUF, Mona. A Festa: sob a Revolução Francesa. In: LE GOFF, Jacques; NORA, Pierre (Orgs.).História: novos objetos. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1976b.

Monumental/Artística- Franciele[editar | editar código-fonte]

KNAUSS, Paulo. O descobrimento do Brasil em escultura: imagens do civismo. Proj. História, São Paulo, (20), abr, 2000.

Historiográfica - Pedro[editar | editar código-fonte]

RABOTNIKOF. Nora. Pensar la conmemoración: política y tempo. Sociohistórica / Cuadernos del CISH 26 | segundo semestre 2009 | p.179-212.

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Políticas de Comemoração[editar | editar código-fonte]

Memória[editar | editar código-fonte]

As comemorações procuram evocar e o reforçar a memória ligada a algum fato, ato ou sujeito memorável. Ela delimita o dever das sociedades perante a efeméride e a importância de relembrá-la. As comemorações acontecem de maneira coletiva, pois elas também se instauram e constituem as identidades sociais de grupos, nações, religiões, etc.

Desta forma, atribui-se a elas, usos políticos, sociais, culturais e históricos, através do reforço de projetos nacionais e do reforço de imaginários coletivos, por meio de discursos épicos, na criação de heróis nacionais, visando a sua universalização. Assim, uma memória comemorada e compartilhada coletivamente ganha significado e força devido à união gerada pela lembrança e seu dever. Instituições como a igreja, o Estado e organizações não-governamentais, ao promoverem essas memórias, reforçam o senso de coletividade e fortalecem seu impacto, dificultando o esquecimento.

As comemorações podem ter implicações políticas ao tensionar visões e versões oficiais do passado. Isso ocorre quando são levantados questionamentos sobre o que e quem é comemorado, os projetos políticos nacionais a que essas celebrações remetem e os indivíduos ou grupos que elas invisibilizam e excluem. Assim, as comemorações tornam-se um espaço de disputa pelo passado e pela memória, evidenciando conflitos e diferentes narrativas históricas.

Identidade - Pedro[editar | editar código-fonte]

FREIXO, Andre de Lemos. Passados privados, ou privados de passado? nostalgia, In-diferença, e as comemorações do Sete de Setembro brasileiro. Revista NUPEM, Campo Mourão, v. 11, n. 23, p. 59-80, maio/ago. 2019.

OLIVEIRA, Lúcia Lippi. As festas que a República manda guardar.Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 2, n. 4, p. 172-189, 1989.

Temporalidade[editar | editar código-fonte]

FREIXO, Andre de Lemos. Passados privados, ou privados de passado? nostalgia, In-diferença, e as comemorações do Sete de Setembro brasileiro. Revista NUPEM, Campo Mourão, v. 11, n. 23, p. 59-80, maio/ago. 2019.

ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval.Conferência: Ritual de Aurora e de Crepúsculo: a comemoração como a experiência de um tempo fronteiriço e multiplicado ou as antinomias da memória. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 33, nº 65, p. 385-397 - 2013.

Ritualização[editar | editar código-fonte]

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Decommemorating[editar | editar código-fonte]

13 de Maio: Abolição da Escravidão no Brasil[editar | editar código-fonte]

DOMINGUES, Petrônio. "A redempção da nossa raça": as comemorações da abolição da escravatura no Brasil. Revista Brasileira de História (Impresso), v. 31, p. 19-48, 2011.

ZORZI, J. A.. O 20 de Novembro (1971-2021) e a emergência de uma data afro-brasileira: da Princesa a Zumbi. AEDOS: REVISTA DO CORPO DISCENTE DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA DA UFRGS (ONLINE), v. 14, p. 111-132, 2022.

27 de Janeiro: Dia Internacional em Memória às Vítimas do Holocausto[editar | editar código-fonte]

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31 de Março: Golpe de 1964 no Brasil[editar | editar código-fonte]

ZIMMERMANN, Ana Carolina. O revisionismo histórico nas comemorações do golpe civil-militar de 1964 durante o governo Bolsonaro (2019-2022).Hist. Historiogr., Ouro Preto, v. 16, n. 41, e2003, p. 1-25, 2023.

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Referências[editar | editar código-fonte]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Artigos científicos[editar | editar código-fonte]

Livros[editar | editar código-fonte]