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Robeyoncé Lima, advogada e ativista, é a primeira mulher trans a ser eleita no estado de Pernambuco. Em 2017, depois de se formar na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Lima tornou-se a primeira advogada trans a ingressar na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em seu estado. Ela foi eleita deputada estadual de Pernambuco em 2018.

Infância, Anos de Formação[editar | editar código-fonte]

Rebeyoncé nasceu na cidade Recife entre os bairros de Água Fria e Alto Santa, mas ela cresceu em Pernambuco e estudou na escola pública de lá. Seu pai a abandonou e a mãe, que era empregada. Por isso, a avó também ajudou a criá. Ela disse que sempre soube que era para ser mulher.[1]

Seu pai era viciado em drogas e abandonou sua família. Sua mãe trabalhava por longas horas durante a semana e às vezes dormia em seu trabalho. Ela ia na segunda e volta na sexta. Então, sua avó ajudou a cria a ela. Elas eram muito próximas e sua avó a apoiou quando se sentiu diferente.[2]

Ela sabia que ela foi uma mulher quando era jovem. A ambiente de sua universidade foi supportive para ela transformar a uma mulher. Também, ela foi a primeira mulher trans a passar no Exame da Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco.[3]

A Cultura Tradicional, Anti-LGBT do Brasil[editar | editar código-fonte]

O Brasil é o lar da maior comunidade católica do mundo. A população do Brasil é de aproximadamente 200 milhões de pessoas, e 123 milhões dessas pessoas se identificam como católicas.[4] Embora o papa Francisco tenha sido abertamente gentil com a comunidade gay e a Suprema Corte do Brasil tenha permitido o casamento entre casais do mesmo sexo, essa comunidade católica permanece conservadora.

O Brasil é o maior país da América do Sul, mas é o terceiro a aprovar o casamento homossexual. Apesar dessa aprovação, houve um forte aumento de crimes homofóbicos. Segundo a ONG Gay Group da Bahia, um grupo de direitos LGBT, metade de todos os assassinatos cometidos no mundo que vêm de homofobia ocorrem no Brasil.[5]

Devido à grande presença da Igreja Católica no Brasil, a influência da Igreja é levada em consideração em todas as decisões políticas. No entanto, a bondade do Papa Francisco em relação à comunidade LGBT influenciou alguns líderes da igreja brasileira. Fábio de Melo, um padre famoso no Brasil, disse que "uma união civil entre duas pessoas do mesmo sexo não é uma questão religiosa, cabe ao Estado decidir".[6] Além disso, outros padres começaram a dizer que pessoas do mesmo sexo que decidem morar juntas devem ser protegidas pelo Estado como qualquer outro cidadão, mas essa união não deve ser considerada um casamento. Embora essas declarações não sejam uma representação completa, elas oferecem esperança para alguma reconciliação.

Desenvolvimentos Recentes no Espaço LGBT Brasileiro[editar | editar código-fonte]

Um Novo President anti-LGBT[editar | editar código-fonte]

No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro manteve um forte controle sobre a comunidade LGBT. Desde sua inauguração em janeiro de 2019, ele cortou as formas que os brasileiros LGBT se podem integrar á sociedade brasileira.[7] Recentemente, o presidente Jair Bolsonaro nomeou Damares Alves como ministra da mulher e da família. Damares Alves é um pastor evangélico e, em seu primeiro dia no cargo, declarou que, no Brasil, “meninas se vestem em rosa e meninos se vestem azul.”[7]

Bolsonaro também nomeou Ricardo Vélez Rodríguez como seu ministro de Educação. Rodríguez fechou uma seção do ministério dedicada à diversidade e aos direitos humanos. Ele disse várias vezes que não tolera a discussão da “teoria de gênero” na sala de aula.[7]

As ações deste governo suscitam preocupações entre liberais e membros da comunidade LGBT no Brasil. Debaixo de Bolsonaro, o novo Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos se recusou a adicionar a comunidade LGBT como um grupo protegido por seu mandato.

O Decisão do Tribunal Federal Sobre Homofobia e Crimes de Ódio Contra Membros LGBT[editar | editar código-fonte]

Em maio de 2019, apesar das diferenças ideológicas com o presidente, o Supremo Tribunal Federal votou a favor de cometer crimes de homofobia e transfobia. Seis dos onze juízes cotaram em considerar a discriminação contra gays e transgêneros equivalente ao racismo.[8]

Muitos concordaram que esta decisão daria à comunidade LGBT proteção real. A Igreja Católica e o crescente movimento evangélico no Brasil é criticado os direitos dos gays.

Apesar disso, o vice-presidente da Suprema Corte, Luiz Fux, afirmou que "os crimes homofóbicos são tão alarmantes quanto a violência física". Esta decisão tomada pela Suprema Corte significa que as ofensas devem ser punidas sob a lei de racismo do país até que o Congresso aprove legislação específica para proteger as pessoas LGBT. O país legalizou o casamento homossexual em 2013 e os casais LGBT tiveram o direito de adotar.[8]

Políticos Brasileiros LGBT Estão Deixando o Cargo Porque Sentem Inseguros[editar | editar código-fonte]

Em janeiro de 2019, o único membro do Congresso abertamente gay do Brasil, Jean Wyllys, anunciou que desistirá de seu lugar por temores por sua vida. Wyllys afirmou que "queria cuidar de si mesmo e permanecer vivo".[9]

Wyllys nasceu em uma família pobre em 1974 e, durante seus dois mandatos, era conhecido como defensor dos direitos humanos. Isso fez dele um alvo de assédio e intimidação. Grande parte desse assédio veio de outros líderes políticos, bem como de pessoas muito religiosas. Além disso, grande parte desse assédio ocorreu on-line e nas mídias sociais.[5]

Em março de 2018, assaltantes desconhecidos atiraram na ativista de direitos humanos e vereadora Marielle Franco. Marielle Franco era uma defensora dos pobres e da comunidade LGBT no Brasil. Wyllys disse que esse tiroteio foi o momento decisivo para ele considerar sua própria segurança. Essa renúncia sinaliza o sofrimento dos políticos LGBT no Brasil e até daqueles que apenas advogam pela comunidade.

Robeyoncé em uma Eleição Histórica pró-LGBT[editar | editar código-fonte]

Em 2018, Robeyoncé Lima e duas outras mulheres venceram suas respectivas eleições no Brasil. Cerca de 120 milhões de pessoas votaram no Brasil durante esse período. Embora essa eleição tenha resultado na eleição do atual presidente Jair Bolsonaro, que é abertamente anti-LGBT, essa eleição também resultou na eleição histórica dessas três mulheres. Erica Malunguinho, Robeyoncé Lima e Erika Hilton são todas mulheres negras e transgêneros.[10]

A partir de 2019, haverá três pessoas LGBT no congresso do Brasil, enquanto em 2018, haverá apenas uma. Robeyoncé Lima foi uma das seis pessoas LGBTQ eleitas para as legislaturas estaduais.[11]

Entrevistas Pessoais com Robeyoncé e Suas Opiniões Sobre o Brasil[editar | editar código-fonte]

Ela quer evitar a violência e os assassinatos contra pessoas trans, especialmente mulheres na Brasil. O Brasil é o país que mata o maior número de pessoas LGBT do mundo e muitas mulheres trans se prostituem porque têm poucas opções na sociedade. Embora tenha havido algum progresso recente no Brasil e como as pessoas trans são tratadas, elas ainda são assassinadas nas ruas. Legalmente, eles recebem mais direitos, mas a sociedade ainda precisa mudar seus pontos de vista em relação a eles.[12]

As pessoas as tratam como animais e o maior desafio é criar conversas entre a comunidade. Ela planeja dar mais direitos às pessoas trans e dar segurança. Portanto, acredita que é possível mudar como as pessoas valorizam as trans.[13]

O Trabalho de Robeyonce com a Comunidade LGBT[editar | editar código-fonte]

Ela fez muito ativismo antes de se tornar advogada. Ela levou muitos casos pro bono para ajudar as pessoas da comunidade LGBTQ a ajuda a obter seus direitos. Mas, seu trabalho era ajudar indivíduos em vez de grupos de pessoas, para que ela não pensasse que era tão impactante quanto possível. Ela lutou por muitas políticas que protegem o LGBTQ.[14]

Como advogada, ela tomou muitos casos para ajudar as pessoas da comunidade LGBTQ. Ela lutou por muitas políticas que protegem o LGBTQ. Robeyoncé é uma modelo para outras pessoas da comunidade.[14]

Robeyoncé é um modelo para outras pessoas na comunidade. Ela demonstrou quão fortes eles devem ser na comunidade e diante da opressão do governo. Ela tem sido a voz deles no governo e está lidando com a legalidade de defender seus direitos.[14]

Questões em Curco e Discriminação[editar | editar código-fonte]

Apesar de o Brasil ter a maior parada do orgulho gay do mundo e legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo em 2013, o país tem uma grande cultura homofóbicaque é muita perigosa para as pessoas da comunidade LGBT.[15]

Muitas das discriminações que ela considera um grande problema no Brasil são que há pouca proteção legal para pessoas trans. Ela também acredita que brasileiros e mulheres africanos também são discriminados. Grande parte da violência no país é para mulheres trans e mulheres negras. Eles enfrentam a mesma discriminação e, embora haja mais proteções legais, na comunidade ainda enfrentam injustiça.[15]

  1. «Robeyoncé Lima, mulher trans, dará nome à turma da tradicional Faculdade de Direito de Recife». CLAUDIA. Consultado em 16 de dezembro de 2019 
  2. «Robeyoncé Lima, mulher trans, dará nome à turma da tradicional Faculdade de Direito de Recife». CLAUDIA. Consultado em 16 de dezembro de 2019 
  3. «Robeyoncé Lima é a primeira advogada trans do norte-nordeste a conquistar nome social na OAB». Revista Fórum. 31 de janeiro de 2017. Consultado em 16 de dezembro de 2019 
  4. Kitty, Jessica Robineau, translated by Bartlett. «Brazil: homosexuality, religious beliefs and intolerance». Le Journal International - Archives (em francês). Consultado em 16 de dezembro de 2019 
  5. a b «UPDATE 1-Amid fear, Brazil's LGBT+ politicians vow to fight back against attacks». Reuters (em francês). 17 de maio de 2019 
  6. Cowie, Sam (22 de janeiro de 2018). «Violent deaths of LGBT people in Brazil hit all-time high». The Guardian (em inglês). ISSN 0261-3077 
  7. a b c Faiola, Anthony; America, closeAnthony FaiolaCorrespondent covering Latin; Venezuela; Argentina; Brazil; Rights, Human; poverty; globalization; LopesEmailEmailBioBioFollowFollow, economicsEmailEmailBioBioFollowFollowMarina Lopes closeMarina. «LGBT rights threatened in Brazil under new far-right president». Washington Post (em inglês). Consultado em 16 de dezembro de 2019 
  8. a b «Brazil's top court votes to make homophobia crime» (em inglês). 24 de maio de 2019 
  9. Avenue, Human Rights Watch | 350 Fifth; York, 34th Floor | New; t 1.212.290.4700, NY 10118-3299 USA | (24 de janeiro de 2019). «A Voice for LGBT Rights Silenced in Brazil». Human Rights Watch (em inglês). Consultado em 16 de dezembro de 2019 
  10. «Malunguinho, Hilton e Lima: Quem são as deputadas trans eleitas em 2018». HuffPost Brasil. 17 de novembro de 2018. Consultado em 16 de dezembro de 2019 
  11. «2018 Elections in Brazil Good News Bad News». Victory Institute. 17 de novembro de 2018. Consultado em 16 de dezembro de 2019 
  12. «Interview with Robeyoncé Lima, a Voice for Pernambuco's LGBTQ+». Wilson Center (em inglês). 19 de junho de 2019. Consultado em 16 de dezembro de 2019 
  13. «Robeyoncé: uma voz LGBT no Legislativo de Pernambuco». Folha - PE. Consultado em 16 de dezembro de 2019 
  14. a b c «"Resistência não é algo novo para a gente", diz primeira deputada trans do Nordeste». Brasil de Fato. 12 de dezembro de 2018. Consultado em 16 de dezembro de 2019 
  15. a b Brasil, Grupo Adapta / Agência de Marketing Digital, Criação de Sites, Loja Vitual em Caruaru, Recife (16 de dezembro de 2019). «PSOL protesta contra discriminação sofrida por Robeyoncé Lima». www.cbnrecife.com. Consultado em 16 de dezembro de 2019