Usuário(a) Discussão:Raimundo57br/discussão11/Cossacos Zaporozhianos

O conteúdo da página não é suportado noutras línguas.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

http://www.cossackdom.com/book/bookyvor/izk2/201.html

Pequena Rússia

https://en.wikipedia.org/wiki/Zaporozhian_Cossacks

https://en.wikipedia.org/wiki/Zaporozhian_Sich

https://en.wikipedia.org/wiki/Dmytro_Vyshnevetsky

https://ru.wikipedia.org/wiki/%D0%97%D0%B0%D0%BF%D0%BE%D1%80%D0%BE%D0%B6%D1%81%D0%BA%D0%B0%D1%8F_%D0%A1%D0%B5%D1%87%D1%8C

https://ru.wikipedia.org/wiki/%D0%92%D0%BE%D0%B9%D1%81%D0%BA%D0%BE_%D0%97%D0%B0%D0%BF%D0%BE%D1%80%D0%BE%D0%B6%D1%81%D0%BA%D0%BE%D0%B5_%D0%9D%D0%B8%D0%B7%D0%BE%D0%B2%D0%BE%D0%B5

Os Cossacos Zaporozhianos eram os cossacos que viviam abaixo das Corredeiras do Rio Dnieper, em terras que eram conhecidas como "Campos Selvagens", que, atualmente, correspondem a partes da atual Ucrânia Central e Oriental

O nome Zaporozhtsi vem da localização de sua fortaleza principal, o "Sich" em Zaporizhzhia, palavra formada a partir da junção das palavras (em ucraniano): "za" (além) e "poróhy" (corredeiras) (terra além das corredeiras).

Origens[editar código-fonte]

Não há consenso sobre o período no qual as primeiras comunidades cossacas no curso inferior do Rio Dnieper começaram a se formar. Há relatos e vestígios de pessoas semelhantes que viviam na Estepe Euroasiática que remontam ao século XII. Naquela época, eles não eram chamados de cossacos, pois "cossaco" é uma palavra turca que significa "homem livre", que compartilha sua etimologia com o nome étnico "cazaque". As estepes ao norte do Mar Negro eram habitadas por tribos nômades como os cumanos, os pechenegues e os cazares. O papel dessas tribos na etnogênese dos cossacos é contestado, embora fontes cossacas posteriores alegaram que eles eram originários dos cazares.

Outro fator populacional que formou esse grupo étnico foram pessoas que fugiram das terras cultivadas na Rússia de Kiev para essas estepes selvagens para escapar das relações de servidão ou da perseguição pela prática de crimes.

Essas pessoas sobreviviam principalmente da caça e da pesca, mas também atacavam tribos vizinhas para obter cavalos e comida.

Entre final do século XV e o início do século XVI, muitos cossacos viviam nas regiões fronteiriças ao sul do Grão-Ducado da Lituânia (que nessa época dominava boa parte do território que, atualmente, pertence à Ucrânia) e do Grão Ducado de Moscou e ao norte do Império Otomano e do Canato da Crimeia. Desse modo, nesse período, muitas tropas cossacas foram recrutadas como forças defensivas e também para participar de saques e outras ações hostis patrocinadas por nobres dessas entidades políticas contra os vizinhos[1] [2].

http://izbornyk.org.ua/holob/hol04.htm

https://ru.wikipedia.org/wiki/%D0%A2%D0%BE%D0%BC%D0%B0%D0%BA%D0%BE%D0%B2%D0%BA%D0%B0_(%D0%BF%D0%BE%D1%81%D1%91%D0%BB%D0%BE%D0%BA)

Dmytro Vyshnevetsky[editar código-fonte]

https://ru.wikipedia.org/wiki/%D0%92%D0%B8%D1%88%D0%BD%D0%B5%D0%B2%D0%B5%D1%86%D0%BA%D0%B8%D0%B9,_%D0%94%D0%BC%D0%B8%D1%82%D1%80%D0%B8%D0%B9_%D0%98%D0%B2%D0%B0%D0%BD%D0%BE%D0%B2%D0%B8%D1%87

Dmitry Ivanovich Vishnevetsky era o mais velho dos quatro filhos de Ivan Mikhailovich Vishnevetsky e de Anastasia Semyonovna (da família Olizar).

Sua família possuía muitas terras no oeste da Volínia. Dmitry possuía várias propriedades em Kremenets[3] [4] [5].

Entre 1552 e o outono de 1556[6], construiu, com seus próprios recursos, uma fortificação na Ilha de Mala Khortytsia, uma ilha fluvial que ficava abaixo das corredeiras do Rio Dniepre, nos limites da atual cidade de Zaporíjia, região habitada por cossacos.

Em 1556, com base neste posto avançado, apesar de não ser um cossaco, liderou os Cossacos Zaporozhianos em expedições contra:

  1. a fortaleza otomana de Ochakiv, em ação conjunta com um destacamento russo liderado por Matvey Rzhevsky (esse ataque ocorreu em março ou abril); e
  2. a fortaleza tártara de Islam-Kermen (perto de onde, atualmente, está situada a cidade de Kakhovka, que, então, pertencia ao Canato da Crimeia) (esse ataque ocorreu no dia 1º de outubro).

Também, em 1556:

  1. enviou representantes para Moscou para obter apoio do Czar Ivã, o Terrível para campanhas contra o Império Otomano; e
  2. repeliu dois ataques otomanos contra a fortaleza da Ilha de Mala Khortytsia.

Entretanto, em outubro de 1557, não teve condições para resistir a um ataque liderado por Devlet I Giray, então Khan da Crimeia, que formou um exército que, além dos tártaros da Crimeia, contava como: nogais, otomanos e moldavos; e fugiu para a Ilha Monastyrskyi (uma ilha fica na zona urbana da atual cidade de Dnipro).

Temendo represálias do Canato da Crimeia e do Império Otomano, o Rei Sigismundo II Augusto da Polônia proibiu Dmytrode fazer novos ataques contra os tártaros e contra os otomanos.

Nesse contexto, em 1558, buscou o apoio do Czar Ivã IV da Rússia, também conhecido como "Ivan o Terrível". Em reposta, Ivã IV ordenou que a cidade de Beliov oferecesse suprimentos para os cossacos recrutados por Dmytro para que esse: organizasse destacamentos cossacos na fronteira sul da Rússia que, inicialmente, serviam de defesa contra ataques dos tártaros, mas que, em 1558, foram utilizados em um ataque, apoiado por tropas lideradas por Matvey Rzhevsky, contra Perekop, no istmo da Crimeia[7].

Em abril de 1559, organizou um novo ataque, no qual derrotou os tártaros perto de Azov, no verão do mesmo ano lutou no curso inferior do Rio Don e tentou, sem êxito, tomar Azov, no entanto, devastou os arredores da cidade.

Em agosto de 1559, atacou Kerch (no extremo leste da Crimeia).

No período posterior, o Império Russo teve que priorizar esforços na Guerra da Livônia (1558-1583), razão pela qual teve que reduzir ações ofensivas na fronteira sul. Desse modo, no verão de 1560, Ivan IV, para evitar conflitos com o Império Otomano, deixou de apoiar Dmitry.

Apesar, disso, Dmitry continuo a fazer campanhas contra os otomanos, desse modo, em 1561, com o apoio dos circassianos, desceu o Rio Don e, após destruir várias fortalezas, chegou até Teodósia (Crimeia).

Na primavera de 1562, Ivan IV ordenou que Dmitry iniciasse hostilidades contra as cidades de Tcherkássi e Kaniv, então controladas pelo Grão-Ducado da Lituânia, entretanto, Dmitry se recusou a cumprir tal determinação e, no verão de 1562, retornou ao Grão-Ducado da Lituânia, onde todos os títulos e posses lhes foram devolvidas.

Em 1563, alguns boiardos da Moldávia, insatisfeitos com o Príncipe Estêvão VII, convidaram Dmitry para apoiar Ivony Luty, um candidato contrário aos otomanos em uma disputa pelo trono da Moldávia. No mesmo ano, Dmitry, apoiado pelo magnata polonês Albrecht Lassky, marchou em direção à Moldávia com um exército de 4.000 homens. Entretanto, foi derrotado pelas tropas de Estêvão VII, capturado e entregue ao sultão Solimão, o Magnífico[8] [9] e, posteriormente, executado[10].

Vyshnevetsky fundou o Zaporozhian Sich - Lyantskoronsky

Cossacos registrados[editar código-fonte]

http://izbornyk.org.ua/coss1/shch02.htm

https://ru.wikipedia.org/wiki/%D0%A0%D0%B5%D0%B5%D1%81%D1%82%D1%80%D0%BE%D0%B2%D0%BE%D0%B5_%D0%BA%D0%B0%D0%B7%D0%B0%D1%87%D0%B5%D1%81%D1%82%D0%B2%D0%BE

No dia 5 de junho de 1572, o Rei Sigismundo II Augusto da Polônia publicou uma carta que permitia que 300 cossacos fossem recrutados para serviços de segurança de fronteiras e funções policiais. Nesse contexto, o nobre Jan Badowski foi designado para supervisionar os cossacos a serviço do Rei. Nesse primeiro momento, foram recrutados, principalmente, camponeses ricos e integrantes da pequena nobreza ucraniana, que foram atuar nas fronteiras ao sul do Grão-Ducado da Lituânia e ficaram conhecidos como o "Exército de Zaporozhie". Dentre as funções dos cossacos registrados, estava a de impedir que os demais cossacos praticassem ações ilegais, como promover ataques não autorizados contra os tártaros e os otomanos.

No entanto, os Cossacos Zaporozhianos continuaram a fazer ataques contra tártaros e otomanos. Desse modo, em novembro de 1576, Estêvão Báthory (Rei da Polônia e Grão-Duque da Lituânia entre 1576 e 1586), recebeu uma carta de Devlet I Giray (Cã da Crimeia entre 1551 e 1577), na qual Devlet protestava contra saques de cossacos. Além dos protestos formais, os tártaros promoveram ações de represália.

De maior gravidade, foi a participação dos Cossacos Zaporozhianos na campanha militar, iniciada em novembro de 1577, para colocar Ivan Pidkova no trono da Moldávia contra um adversário apoiado pelos otomanos.

No dia 04 de abril de 1578, em face da pressão exercida pelo Império Otomano, Estêvão Báthory começou a tomar medidas contra os cossacos. Desse modo, o nobre Jan Tarl foi enviado para a região dos Cossacos Zaporozhianos para identificar e punir os que participaram de campanhas ilegais e seus patronos.

No entanto, no dia 27 de julho de 1578, Estêvão Báthory emitiu um decreto para recrutar Cossacos Zaporozhianos para lutar contra o Império Russo, no contexto da Guerra da Livônia. Desse modo, foram recrutados, inicialmente, cerca de 500 cossacos, que também tinham o dever de impedir novas ações contra os tártaros e os otomanos.

Essa medida se explica pois, além da necessidade de recrutar contingentes militares, havia o entendimento de que medidas repressivas contra Cossacos Zaporozhianos, além do desgaste militar decorrente da reação contra tais medidas, também poderia facilitar o recrutamento desses cossacos pelo Império Russo.

Ao longo do conflito, cerca de 4.000 Cossacos Zaporozhianos lutaram contra o Império Russo durante a Guerra da Livônia, que se encerrou somente em 1583, com a derrota do Império Russo.

No entanto, nem tudo ocorreu conforme o previsto por Estêvão Báthory, pois alguns compromissos assumidos pela Comunidade Polaca Lituana com os cossacos não foram cumpridos, dentre esses descumprimentos, podem-se citar atrasos e muitas vezes o não pagamento da remuneração devida aos Cossacos Zaporozhianos recrutados. Essa situação levou alguns cossacos a não cumprir promessas de não atacar e de não permitir ataques de outros cossacos contra os tártaros, o que agravou as relações entre a Comunidade Polaco-Lituana e o Canato da Crimeia[11] [12].

Revoltas entre 1585 e 1593[editar código-fonte]

Após a Guerra da Livônia, quando o serviço militar dos cossacos não era mais necessário, as exigências senhoriais dos nobres contra os cossacos voltaram a se acentuar, como consequência desse processo, eclodiram diversas revoltas na Ucrânia:

  1. em 1585, o enviado real do nobre Hlubotsky foi morto por Cossacos Zaporozhianos registrados, em resposta, o governo algemou e jogou 11 cossacos na prisão de Kiev;
  2. No 16 de março de 1586, um destacamento de várias centenas de Cossacos Zaporozhianos de cavalaria e infantaria, apoiados por "camponeses comuns" e liderados pelo "Ataman" Lukyan Chernynsky, tomaram as aldeias e atacaram Kodnya (na região de Uman);
  3. os ataques dos cossacos contra as propriedades da nobreza da Podólia tornaram-se mais frequentes, segundo relatos de 1587;
  4. Em 1589, a população de Bila Tserkva se revoltou e foi oprimida pelo magnata Ostroh, com o apoio de reforços enviados por nobres de toda a província de Kiev; e
  5. Em 1590, destacamentos de cossacos liderados por Yakov Osovsky, Andriy Rogachevsky e Fedor Polo atacaram a propriedade do magnata Khodkevich em Bykhov Volost e saquearam milhares de quilos de nitrato, enxofre, estanho e outros bens.

Em resposta às revoltas, em 1590, o Parlamento da Comunidade Polaca Lituana começou a tomar uma série de medidas contra os cossacos[12].

No final de dezembro de 1591, Cossacos Zaporozhianos, liderados por Krzysztof Kosinski, tomaram a fortaleza de Bila Tserkva. Depois disso, a revolta se espalhou e os rebeldes tomaram Trypillia e Pereiaslave.

No início de 1592, foi enviando um primeiro contingente de tropas para combater os cossacos rebeldes em Trypillia, liderado pelo Príncipe Yazlovetsky marcharam para Trypillya. No entanto, não sabendo se a quantidade de tropas era suficiente, o exército acampou perto de Fastiv e decidiu estabelecer negociações para dividir os rebeldes.

Desse modo, no dia 10 de março, enviaram uma proposta para tentar convencer parte dos cossacos a trair Kosinski ou enfrentar severas punições. Naquele contexto, os rebeldes em Trypillya também tinham interesse em ganhar tempo, e iniciaram negociações na quais afirmaram, falsamente, que "Kosinsky já havia sido afastado da liderança do levante" e que aceitavam voltar a se submeter ao Rei Sigismundo III. Desse modo, conseguiram convencer Yazlovetsky a dissolver o exército.

Depois disso, a revolta continuou a se fortalecer e, em junho de 1592, os insurgentes, apoiados por setores da burguesia, iniciaram um cerco ao Castelo de Kiev, no qual apreenderam uma grande quantidade de armas e de pólvora. Depois disso, a rebelião começou a se estender para o oeste da Ucrânia.

Em setembro de 1592, magnatas ucranianos, liderados por Konstantin Ostrozky, solicitaram que um exército da coroa fosse enviado para reprimir a revolta. No entanto, a demanda dos magnatas encontrou resistência, pois a nobreza polonesa temia que o envio de um exército da coroa para a Ucrânia a privasse de força militar para reprimir uma eventual revolta camponesa na própria Polônia.

Nesse contexto, o Rei Sigismundo III publicou um decreto que obrigava a nobreza de diversas regiões da Ucrânia a enviar destacamentos para um exército que seria liderado pelo Príncipe Constantino de Ostrog para reprimir a revolta. Nesse contexto, a nobreza começou a reunir destacamentos na cidade de Konstantinov. Desse modo foram juntadas tropas de cavalaria (nobres) e destacamentos de infantaria mercenária.

No início de 1593, os rebeldes se encontraram em uma situação difícil no acampamento perto de Ostropol. As tropas eram atingidas por fortes geadas e prejudicadas pela falta de comida. Naquele contexto, muitos insurgentes retornaram para suas casas.

No dia 2 de fevereiro de 1593, ocorreu a primeira batalha entre os insurgentes e o exército mobilizado pelos nobres perto da cidade de Pyatka (na Volínia). Nessa batalha, os cossacos foram derrotadas, mas não de modo esmagador, pois o exército mobilizado pelos nobres também sofreu perdas significativas. Nesse contexto, Konstantin Ostrozky aceitou negociar com os cossacos.

Tais negociações ocorreram no dia 10 de fevereiro e os cossacos se comprometeram:

  1. a remover Kosinsky do posto de liderança;
  2. recuar suas tropas para Zaporozhye;
  3. devolver aos castelos todas as armas apreendidas; e
  4. não fazer novas ações ofensivas contra terras dos nobres.

Desse modo, os cossacos retornaram para a região de Zaporozhye, onde, ainda liderados por Kosinsky, conseguiram fazer com que o Czarado da Rússia enviasse dinheiro e comida. Kosinsky também tentou obter ajuda do Canato da Crimeia, mas sem êxito.

No verão de 1593, um exército cossaco de 2.000 homens liderado por Kosinsky marchou para o norte e se dividiu em dois destacamentos, um dos quais se dirigiu para Tcherkássi, onde iniciaram um cerco. Nesse contexto, a revolta começou a se espalhar rapidamente para os arredores da cidade sitiada.

Pressionados pela situação, a nobreza decidiu abrir negociações com os cossacos. Desse modo, Kosinsky ingressou na cidade com um destacamento de 150 cossacos, mas se tratava de uma armadilha e Kosinsky foi assassinado durante as negociações.

Contrariando as expectativas dos nobres, o assassinato de Kosinsky não causou a dispersão dos rebeldes, que continuaram a sitiar Tcherkássi. Ao perceber que o Rei Sigismundo III não enviaria um exército para derrotar as tropas que promoviam o cerco, Oleksandr Vyshnevetsky decidiu fazer concessões para que os cossacos retornassem para a região de Zaporozhye, dentre elas:

  1. devolução de barcos, cavalos, etc;
  2. direito da transmissão da herança aos parentes dos mortos, e não para os nobre;
  3. o direito de reclamar ao governador de Kiev contra os abusos de nobres locais.

No entanto, no outono de 1593, depois que o governador de Kiev (Konstantin Ostrozky) prendeu cossacos que vieram apresentar uma queixa contra o prefeito de Tcherkássi (Oleksandr Vyshnevetsky), a revolta voltou a se manifestar e os cossacos marcharam em direção a Kiev "para fazer justiça aos malfeitores".

No percurso, camponeses e burgueses se juntaram ao exército cossaco que chegou a contar com quatro mil integrantes. Diante do avanço dos cossacos, a nobreza enviou enviou representantes para tentar reabrir negociações com os cossacos, dentre eles o bispo Vereshchynsky e o príncipe Ruzhynsky. O encontro ocorreu na margem direita do Rio Dnieper, a uma milha e meia de Kiev (no ponto de junção do Rio Lybid), mas os cossacos rejeitaram a oferta de negociação dos nobres e continuaram sua marcha em direção a Kiev. Ao saber disso, a nobreza começou a fugir de Kiev.

Desse modo, os cossacos iniciaram um cerco a Kiev, no entanto, o cerco da cidade não durou muito, pois, em janeiro de 1594, os tártaros atacaram o sul da Ucrânia (região habitada pelos cossacos). Esse ataque fora incentivado pelo Rei Sigismundo III e por magnatas do leste ucraniano. A pequena guarnição cossaca que ficou protegendo as fortificações não pode resistir por muito tempo e teve que fugir em barcos pelo Rio Dnieper, o que permitiu que os tártaros destruíssem todas as suas fortificações.

Depois disso, os tártaros continuaram a atacar o sul da Ucrânia, causando pesadas perdas aos cossacos, apreendendo mais de 2.000 cavalos e muitos outros bens.

A notícia desses ataques, forçou os cossacos a desfazer o cerco contra e Kiev e marchar para Zaporozhye, mas, pouco antes disso, conseguiram assinar um acordo com o governador de Kiev, que aceitou pagar uma indenização[13].

Campanhas na Moldávia[editar código-fonte]

No final de 1594 e na primavera de 1595, os Cossacos Zaporozhianos, liderados por Hrytsko Loboda e por Severin Nalyvayko , participaram de campanhas do Sacro Império Romano Germânico contra o Império Otomano na Moldávia[14].

Revoltas entre 1594 e 1596[editar código-fonte]

No início de 1594, O Princípe Constantino de Ostroh fez uma convocação para reunir tropas de cossacos, camponeses e burgueses para combater tropas tártaras e otomanas que pretendiam chegar à Podólia (centro oeste da Ucrânia) a partir da fronteira com a Moldávia. Essa convocação foi feita por sugestão de Severin Nalyvayko, que iria comandar tais tropas.

No início do verão de 1594, tropas tártaras e otomanas cruzaram a fronteira norte da Moldávia e chegaram ao sul da Podólia, mas foram rechaçadas pelas tropas comandadas por Severin Nalyvayko. Além de expulsar os inimigos da Podólia, as tropas de Cossacos Zaporozhianos perseguiram os inimigos dentro do território da Moldávia. Durante esta perseguição, mataram muitas tropas inimigas e capturaram cerca de 4.000 cavalos.

A derrota das tropas otomanas impulsionou uma revolta contra o domínio otomano na Moldávia e na Valáquia, que teve início em novembro de 1594. Mais precisamente essa revolta foi iniciada pelos burgueses das cidades de Bucareste e de Iasi. Em pouco tempo, os otomanos deixaram as fortalezas na Moldávia e na Valáquia.

Voltando a Bratslav, Nalyvayko enviou seus enviados aos cossacos zaporozhianos, que chegaram ao Sich em 1º de julho de 1594.

Neste momento, como já sabemos, os cossacos estavam negociando com Lyasota para marchar sobre a Moldávia. A chegada dos enviados de Nalyvayko foi oportuna, especialmente porque trouxeram consigo 1,5 mil cavalos capturados dos turcos na Moldávia.

http://izbornyk.org.ua/holob/hol08.htm

  1. История запорожских казаков. Т.2., em ucraniano, acesso em 15/04/2022.
  2. ВИНИКНЕННЯ ЗАПОРОЗЬКОЇ СІЧІ. КНЯЗЬ ДМИТРО ВИШНЕВЕЦЬКИЙ І КОЗАКИ. ІВАН ПІДКОВА, em ucraniano, acesso em 15/04/2022.
  3. Zrodła dziejowe. — Warsz., 1877.
  4. ВИНИКНЕННЯ ЗАПОРОЗЬКОЇ СІЧІ. КНЯЗЬ ДМИТРО ВИШНЕВЕЦЬКИЙ І КОЗАКИ. ІВАН ПІДКОВА, em ucraniano, acesso em 10/04/2022.
  5. Литовська метрика. Книга 561. Ревізії українських замків 1545 року (укр.) / підг. Кравченко В. М.. — Київ, 2005. — С. 196, 198, 200.
  6. ВИНИКНЕННЯ ЗАПОРОЗЬКОЇ СІЧІ. КНЯЗЬ ДМИТРО ВИШНЕВЕЦЬКИЙ І КОЗАКИ. ІВАН ПІДКОВА, em ucraniano, acesso em 16/04/2022.
  7. История России с древнейших времен, em russo, acesso em 15/04/2022.
  8. ВИШНЕВЕ́ЦКИЙ, em russo , acesso em 13/04/2022.
  9. Грыцкевіч А. Вішнявецкія // Вялікае Княства Літоўскае. Энцыклапедыя у 3 т. — Мн.: БелЭн, 2005. — Т. 1: Абаленскі — Кадэнцыя. — С. 459. — 684 p.
  10. ВИШНЕВСЬКИЙ ДМИТРО, em ucraniano, acesso em 10/04/2022.
  11. Формування станових ознак українського козацтва, em ucraniano, acesso em 15/04/2022.
  12. a b ОРГАНІЗАЦІЯ РЕЄСТРОВОГО КОЗАЦТВА, em ucraniano, acesso em 15/04/2022.
  13. ПОВСТАННЯ 1591 — 1593 РОКІВ ПІД КЕРІВНИЦТВОМ КРИШТОФА КОСИНСЬКОГО, em ucraniano, acesso em 20/04/2022.
  14. СІЧ НА БАЗАВЛУЦІ. ОРГАНІЗАЦІЯ І ПОБУТ КОЗАЦТВА, ВІЙСЬКОВА СПРАВА, em ucraniano, acesso em 22/04/2022.