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Usuário:DAR7/Testes/Geografia de Curitiba/Mercês

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As Mercês são um dos 75 bairros do município de Curitiba, capital do estado brasileiro do Paraná.

Topônimo[editar | editar código-fonte]

Mercês é termo derivado do latim merce, o qual, na definição limitada, quer dizer, graça, proteção ou benefício. Já a opção de tal vocábulo para classificar o bairro se encontra diretamente associada à fé de seus habitantes.[1]

Também no século XIX, seus residentes já matinham o costume de realizar procissões sob invocação de Nossa Senhora das Mercês. Atas da Câmara Municipal em meados do século XVIII, corroboram a palavra "Quarteirão das Mercês" para designar uma região a qual, até o princípio do século XX, compreendia parte de outros bairros limítrofes, como a Vista Alegre e o Bigorrilho.[1]

Em torno de 1920, no momento que vieram ao bairro os frades capuchinhos Frei Ricardo e Frei Timóteo provenientes de Veneza, a invocação por Nossa Senhora das Mercês cresceu. No dia 28 de junho de 1926 começava o erguimento da Igreja das Mercês e, em 1929, era promovida a sua abertura.[1]

História[editar | editar código-fonte]

Anteriormente o bairro era denominado como Quarteirão de Nossa Senhora das Mercês, segundo registros da Paróquia de Curitiba e solicitações que constam nas atas das reuniões da Câmara requerendo aforamento de propriedades. A colonização se deu por intermédio de multidões migratórias que teriam começo nos anos de 1830. Primeiro vieram os alemães, entre os anos de 1836 a 1840, originando quintas com cultivos e fixando artesãos, como ferreiros e marceneiros. Em 1871 vieram os povoadores poloneses, reemigrados da Colônia Príncipe, que expandiram uma lavoura de subsistência por meio de da pequena fazenda. Durante o século XlX a principal atividade econômica era a ocupação rural e a criação de gado leiteiro. Na época, o panorama da região era substituída por quintas conquistadas com agricultura. Desde o primórdio do século XX a participação dos italianos veio alterar a fisionomia econômica do antigo bairro, com a construção de instituições mercantis. O comércio encontrava-se especialmente no decorrer da antiga Avenida Cruzeiro (hoje Manoel Ribas), por meio da qual as mercadorias da colônia eram levadas por carroças para o seu consumo. Em 1921 os frades capuchinhos se fixaram na região das Mercês e muito concorreram para a concentração pública dos diversos grupos étnicos, por intermédio da evangelização.[2]

Geografia[editar | editar código-fonte]

Demografia[editar | editar código-fonte]

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Cultura, turismo e lazer[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c Fenianos & Sade 1996, p. 9.
  2. «NOSSO BAIRRO/MERCÊS» (PDF). ippuc.org.br. Consultado em 27 de maio de 2023. Cópia arquivada (PDF) em 3 de fevereiro de 2022 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Fenianos, Eduardo Emílio; Sade, Sergio (1996). Mercês: Curitiba em 360º. Curitiba: UniverCidade 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]