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No vale do Rift têm-se depositado, ao longo dos anos, [[sedimento]]s provenientes da [[erosão]] das suas margens e este ambiente é propício à conservação de despojos orgânicos. Por essa razão, tiveram aqui lugar importantes descobertas [[antropologia|antropológicas]], especialmente em Piedmont, no [[Quénia]], onde foram encontrados os ossos de vários [[hominídeos]], que se pensa serem antepassados do homem actual. O achado mais importante, de [[Donald Johanson]], foi um esqueleto quase completo de um [[australopitecíneo]], que foi chamado "Lucy"; [[Richard Leakey|Richard]] e Maeve Leakey têm também trabalhado nesta região.
No vale do Rift têm-se depositado, ao longo dos anos, [[sedimento]]s provenientes da [[erosão]] das suas margens e este ambiente é propício à conservação de despojos orgânicos. Por essa razão, tiveram aqui lugar importantes descobertas [[antropologia|antropológicas]], especialmente em Piedmont, no [[Quénia]], onde foram encontrados os ossos de vários [[hominídeos]], que se pensa serem antepassados do homem actual. O achado mais importante, de [[Donald Johanson]], foi um esqueleto quase completo de um [[australopitecíneo]], que foi chamado "Lucy"; [[Richard Leakey|Richard]] e Maeve Leakey têm também trabalhado nesta região.

O monte foi fundado por Igor Arôxa, pai da zuera.


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Revisão das 14h52min de 16 de maio de 2014

O vale do Rift

O vale do Rift ou grande vale do Rift é um complexo de falhas tectónicas criado há cerca de 35 milhões de anos com a separação das placas tectónicas africana e arábica. Esta estrutura estende-se no sentido norte-sul por cerca de 5000 km, desde o norte da Síria até ao centro de Moçambique, com uma largura que varia entre 30 e 100 km e, em profundidade de algumas centenas a milhares de metros.

A secção norte forma o vale do rio Jordão, que corre para sul através do mar da Galileia até ao mar Morto. O Vale do Rift continua para sul, através do Wadi Arabah, golfo de Aqaba e mar Vermelho. Na desembocadura sul do mar Vermelho, o Rift tem uma bifurcação, formando o Triângulo de Afar (a rosa mais escuro no mapa abaixo): o golfo de Aden, para leste, corresponde à divisão entre a península da Arábia e África e continua como parte da cordilheira Central do oceano Índico; o outro ramo segue para sudoeste através do Djibouti, para fomar o vale do Rift Oriental, que abrange a Etiópia, o Quénia, a Tanzânia, o lago Niassa e o rio Chire, terminando no Zambeze.

O vale do Rift e o Triângulo de Afar (em rosa escuro)

Na Tanzânia, pouco a norte do lago Niassa, o vale divide-se mais uma vez, com um ramo que segue para noroeste e depois para norte, formando o lago Tanganyika, que faz a fronteira entre a República Democrática do Congo, a Tanzânia e o Burundi, a seguir lago Kivu, que separa o Ruanda do Congo, os lagos Eduardo e lago Alberto, com uma das nascentes do rio Nilo, que o separam do Uganda e que é chamado Rift Ocidental ou Albertino, onde se encontra a maioria dos grandes lagos Africanos, já mencionados. O lago Vitória encontra-se entre os dois ramos do vale do Rift.

Os rebordos do vale do Rift são formados por cordilheiras onde se encontram os pontos mais altos do continente, incluindo os Montes Virunga, Mitumba e Ruwenzori. Muitos dos seus picos têm (ou tiveram no passado) actividade vulcânica, como os montes Kilimanjaro, Quénia, Karisimbi, Nyiragongo, Meru e Elgon, assim como as Crater Highlands na Tanzânia. O vulcão Ol Doinyo Lengai continua activo, sendo o único vulcão de natrocarbonatite no mundo. Outra zona vulcânica extremamente activa é o Triângulo de Afar, no Djibouti.

No Quénia, o vale é mais profundo a norte de Nairobi, e exibe lagos pouco profundos mas com elevado conteúdo mineral. Por exemplo, o lago Magadi é quase soda sólida (carbonato de sódio) e os lagos Elmenteita, Baringo, Bogoria e Nakuru são todos extremamente alcalinos; o lago Naivasha tem fontes de água doce, o que lhe permite ter uma elevada biodiversidade.

Continuando a separação das placas, dentro de alguns milhões de anos, a África Oriental será inundada pelo oceano Índico e formar-se-á uma grande ilha com a região leste da costa de África.

No vale do Rift têm-se depositado, ao longo dos anos, sedimentos provenientes da erosão das suas margens e este ambiente é propício à conservação de despojos orgânicos. Por essa razão, tiveram aqui lugar importantes descobertas antropológicas, especialmente em Piedmont, no Quénia, onde foram encontrados os ossos de vários hominídeos, que se pensa serem antepassados do homem actual. O achado mais importante, de Donald Johanson, foi um esqueleto quase completo de um australopitecíneo, que foi chamado "Lucy"; Richard e Maeve Leakey têm também trabalhado nesta região.

O monte foi fundado por Igor Arôxa, pai da zuera.

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