Vito Acconci
Vito Acconci | |
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Nascimento | 24 de janeiro de 1940 Nova Iorque |
Morte | 27 de abril de 2017 (77 anos) Nova Iorque |
Cidadania | Estados Unidos |
Cônjuge | Maria Acconci, Rosemary Mayer |
Alma mater |
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Ocupação | arquiteto, artista visual, poeta, arquiteto paisagista, ilustrador, criador de vídeos, produtor de televisão, fotógrafo, performista |
Distinções |
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Empregador(a) | Brooklyn College |
Obras destacadas | Walkways Through the Wall, Wall-Slide, Wavewall |
Movimento estético | arte contemporânea |
Causa da morte | acidente vascular cerebral, doença cerebrovascular |
Página oficial | |
http://acconci.com/ | |
Vito Acconci (Bronx, Nova Iorque, 24 de janeiro de 1940 – Manhattan, Nova Iorque, 27 de abril de 2017[1]) foi um arquiteto e artista contemporâneo estadunidense.
Estudou literatura no Holy Cross College, em Nova Iorque, entre 1958 e 1962, frequentando posteriormente a Universidade de Iowa (1960-1964). Iniciou a sua atividade artística no final dos anos sessenta, reagindo contra a rigidez matemática e a austeridade formal do movimento minimalista que se desenvolveu durante essa década. Procurou então exprimir-se artisticamente de forma intensa na tentativa de provocar reações emotivas e apaixonadas no público.
Considerava esgotado o sistema mercantilista que dominava a produção artística nova-iorquina e que assentava na produção de objetos para vender em galerias. Assim, opondo-se ao carácter comercial da arte, desenvolveu manifestações com carácter efémero que se dirigiam diretamente ao público. Desta forma, adotou a performance como manifestação preferencial para concretizar as suas propostas estéticas e realiza em Nova Iorque, em 1969, a sua primeira exposição individual.
O uso do próprio corpo como tema e material de trabalho e veículo para a expressão liga-o ao movimento da body art. Nas ações que realizou, Acconci aborda normalmente temáticas ligadas à relação entre o homem, o sexo, o prazer e o desejo. Grande parte das performances foram documentadas em fotografias, como é o caso da ação "Seedbed", apresentada em 1972 em Nova Iorque, onde ele se masturbava, escondido debaixo de uma rampa, enquanto falava aos visitantes suas fantasias eróticas através de alto-falantes.[2]
Em 1970 realizou trabalhos em vídeo e em película, de que é exemplo o filme Body Art, concretizado entre 1970 e 1972. Produziu também desenhos e colagens como "L'Attico Roma" (1972), uma colagem de fotografias à qual associa textos escritos com giz sobre cartão. Realizou ainda um conjunto de esculturas e de instalações que colocou em espaços urbanos, explorando o potencial da grande escala para estabelecer relações estranhas com os lugares em que as peças se inserem, de que é exemplo a peça "Multi-bed 4", de 1991.
Foi professor de teoria de arte na School of Visual Arts de Nova Iorque entre 1968 e 1971.
Referências
- ↑ Russeth, Andrew (28 de abril de 2017). «Vito Acconci, Whose Poetic, Menacing Work Forms Bedrock of Performance, Video Art, Dies at 77». ARTnews (em inglês). Consultado em 30 de abril de 2017
- ↑ Salema, Isabel (29 de abril de 2017). «Morreu Vito Acconci, o homem que fez da masturbação arte». Público. Consultado em 30 de abril de 2017
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Sítio oficial» (em inglês)