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WiMAX: diferenças entre revisões

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A solução proposta pela Intel para este problema chama-se '''Modulação Adaptativa'''. Funciona da seguinte forma: em vez de o sinal usar um único tipo de modulação para a sua transmissão, como é o normal, a transmissão passa a usar vários tipos de modulação, dependendo da posição do sinal dentro do canal. Dessa forma, nos pontos que um determinado tipo de modulação apresenta baixo desempenho (curvas para baixo) o sistema passa a usar naquela porção do canal um outro tipo de modulação que ofereça melhor desempenho. As áreas que oferecem menor desempenho, usam um tipo de modulação diferente do resto do sinal. Com esta técnica é possível dobrar a taxa de transferência da transmissão.
A solução proposta pela Intel para este problema chama-se '''Modulação Adaptativa'''. Funciona da seguinte forma: em vez de o sinal usar um único tipo de modulação para a sua transmissão, como é o normal, a transmissão passa a usar vários tipos de modulação, dependendo da posição do sinal dentro do canal. Dessa forma, nos pontos que um determinado tipo de modulação apresenta baixo desempenho (curvas para baixo) o sistema passa a usar naquela porção do canal um outro tipo de modulação que ofereça melhor desempenho. As áreas que oferecem menor desempenho, usam um tipo de modulação diferente do resto do sinal. Com esta técnica é possível dobrar a taxa de transferência da transmissão.
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== Bibliografia ==
== Bibliografia ==

Revisão das 17h43min de 12 de junho de 2013

O padrão IEEE 802.16, completo em outubro de 2001 e publicado em 8 de abril de 2002, especifica uma interface sem fio para redes metropolitanas (WMAN). Foi atribuído a este padrão, o nome WiMAX (Worldwide Interoperability for Microwave Access/Interoperabilidade Mundial para Acesso de Micro-ondas). O termo WiMAX foi criado por um grupo de indústrias conhecido como [1] cujo objetivo é promover a compatibilidade e interoperabilidade entre equipamentos baseados no padrão IEEE 802.16. Este padrão é similar ao padrão Wi-Fi (IEEE 802.11), que já é bastante difundido, porém agrega conhecimentos e recursos mais recentes, visando a um melhor desempenho de comunicação permitindo velocidades maiores que 1 Gbit/s.

O padrão WiMAX tem como objetivo estabelecer a parte final da infra-estrutura de conexão de banda larga (last mile - última milha) oferecendo conectividade para uso doméstico, empresarial e em hotspots.

Crescimento econômico

A benefício crucial desse padrão WiMAX é a oferta de conexão internet banda larga em regiões onde não existe infra-estrutura de cabeamento telefónico ou de TV por Cabo, que sem a menor dúvida tem o custo mais elevado. Este benefício econômico do padrão sem fio para redes MAN proporciona a difusão dos serviços de banda larga em países em desenvolvimento, influenciando diretamente na melhoria das telecomunicações do país e conseqüentemente no seu desenvolvimento.

Segundo o relatório do CPqD, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações, do ano de 2006, sobre o Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre, um dos requisitos para a implantação do SBTVD é a criação de um sistema WiMAX para todo o Território brasileiro. Segundo os dados deste relatório, para se estabelecer uma cobertura nacional (rural e urbana) são necessárias 2511 estações WiMAX (compostas de equipamentos de rádio, torre e antena) com um investimento total de apenas R$ 350 milhões de reais.

Wimax no Brasil

Em parceria com universidades, instituições e governos, a Intel liderou testes de WiMAX no Brasil, desde 2004, nas cidades de Brasília (DF), Ouro Preto (MG), Mangaratiba (RJ), Parintins(AM) e, mais recentemente, Belo Horizonte (MG). Até o final deste ano, a empresa promete começar a testar em São Paulo.[2]

Um experimento da rede WiMAX feito em 2005 por uma grande operadora de telefonia celular dos Estados Unidos teve um resultado pouco animador. Foram relatados problemas para atingir os níveis esperados de transferência de dados, chegando apenas a um pequeno percentual dos níveis laboratoriais alcançados. Isso indica a falta de maturação da tecnologia.[3]

A Intel executou em Minas Gerais -- nas cidades de Belo Horizonte e Ouro Preto -- uma bateria de testes muitos satisfatória, sendo a bateria considerada uma "prova de fogo" devido ao relevo montanhoso dessas cidades. Um dos experimentos realizados foi a instalação de uma antena WiMAX em um furgão Volkswagen Kombi equipado com três computadores, na cidade de Ouro Preto. A Kombi manteve-se estacionada na Praça Tiradentes, principal praça da cidade, e premitiu-se que várias pessoas adentrassem o veículo e acessassem a Internet; os resultados obtidos indicaram grande sucesso do experimento, uma vez que a BSU (unidade de emissão do sinal) foi instalada na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) a uma distância considerável da Praça e para a qual não possui vista. Tais testes foram realizados com equipamentos na frequência 3,5GHz, considerados pré-WiMAX por terem OFDM com 254 portadoras. Atualmente, os equipamentos em Ouro Preto operariam na frequência 5,8GHz e com somente 32 portadoras, sem a possibilidade de reflexão. Porém, estes estão desligados há quase 1 ano por falta de assistência dos executores do projeto. Para Belo Horizonte, há previsão de que, no início do segundo semestre de 2007, toda a cidade estará coberta por uma rede da nova tecnologia.

Outro local do Brasil onde foi instalado este tipo de tecnologia é Mangaratiba, RJ.[4]

Brasil Telecom, Vivo, Telefônica e várias outras empresas já anunciaram, publicamente, planos de implementação do WiMAX no Brasil. Podemos esperar que o mais breve possível vamos estar utilizando internet como se usa o celular hoje, a tendência é melhorar ainda mais essa tecnologia, porém hoje em 2012 é de conhecimento de todos no Brasil que as operadoras estão atrasando ao máximo a implantação da tecnologia pois têm interesse em manter o parque atual(Long Term Evolution), até mesmo compraram as frequências e dificultam a regulamentação do uso da frequência/tecnologia por meios políticos.


Um serviço wimax da Embratel que começou a ser fornecido no início de 2008 para pequenas e médias empresas, consiste em oferecer banda larga e telefonia voip sem a necessidade de provedor de acesso nem de linha telefônica convencional. Ele já está presente em 12 capitais brasileiras (Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís e São Paulo) e será implementado futuramente em mais 49 cidades, totalizando 61 cidades. Além disso, está previsto um projeto a ser implementado no início de 2009, que oferecerá banda larga via wimax.

A Universidade Federal do Paraná está também planejando implementar hotspots WiFi/WiMAX em seus campi para servir seus alunos que possuem dispositivos móveis e àqueles que não possuem internet e/ou computadores em suas residências.


O Centro Tecnológico da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) possui equipamentos WiMAX da Alvarion que operam em 5,8 GHz (banda não licenciada). Em 2009 a UFES iniciou testes em Vitória e planeja implantar WiMAX nos municípios do interior do ES. As redes WiMAX permitirão a comunicação corporativa entre as instituições públicas, ao mesmo tempo em que serão Backhaul para redes Wi-Fi de acesso público à internet banda larga.

A empresa Wixx em Brasília (DF), possui equipamentos WiMAX que já estão sendo utilizados por centenas de pessoas.

A UFT (Universidade Federal do Tocantins) está iniciando um projeto de distribuição de sinal gratuito de internet via WiMAX em Palmas, capital do estado.

Problemas

O maior problema é o fato do sinal não oferecer um desempenho linear durante a sua transmissão dentro de um canal de rádio. Em vez de o desempenho de transmissão ser uma linha reta, o desempenho varia bastante de acordo com a posição do sinal dentro do canal.

A solução proposta pela Intel para este problema chama-se Modulação Adaptativa. Funciona da seguinte forma: em vez de o sinal usar um único tipo de modulação para a sua transmissão, como é o normal, a transmissão passa a usar vários tipos de modulação, dependendo da posição do sinal dentro do canal. Dessa forma, nos pontos que um determinado tipo de modulação apresenta baixo desempenho (curvas para baixo) o sistema passa a usar naquela porção do canal um outro tipo de modulação que ofereça melhor desempenho. As áreas que oferecem menor desempenho, usam um tipo de modulação diferente do resto do sinal. Com esta técnica é possível dobrar a taxa de transferência da transmissão. ok BASílIO na veia

Bibliografia

  • Wireless Internet Opportunity for Developing Countries, The. [S.l.]: United Nations Publications. . ISBN 0-9747607-0-6  Verifique data em: |ano= (ajuda)
  • Clayton M Christensen, Scott D Anthony, Erik A Roth (.). Seeing What's Next. [S.l.]: Harvard Business School Press. ISBN 1-59139-185-7  Verifique data em: |ano= (ajuda)

Referências

Ver também

Ligações externas

  • The Implications Of WiMAX For Competition And Regulation, Relatório da OECD sobre o WiMAX [1]
  • WiMAX A nova tecnologia a serviço da democratização do ensino [2]