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Zenon Barreto

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Zenon Barreto
Nascimento
Morte
18 de janeiro de 2002 (83 anos)
ÁreaPintura
Escultura
Xilogravura
Movimento(s)Modernismo brasileiro

Zenon da Cunha Mendes Barreto (Sobral, 31 de dezembro de 1918Fortaleza, 18 de janeiro de 2002) foi um pintor, desenhista, gravador, escultor, cenografista e ilustrador brasileiro.[1]

Biografia

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Zenon da Cunha Mendes Barreto nasceu em Sobral, município cearense, no dia 31 de dezembro de 1918.[2] Por orientação médica e como forma de recuperação de sua saúde, iniciou no universo artístico, nos idos de 1948, após sofrer um acidente de montaria na Escola Militar do Ceará.[2]

Em 1949, chegou em Fortaleza e ingressou na Sociedade Cearense de Artes Plásticas (SCAP) como aluno do Curso Livre de Desenho e Pintura e em alguns meses, Zenon já estava ilustrando as páginas da revista Croquis e da revista do grupo CLÃ.[2] Nessa época, participou e foi premiado em diversos eventos: Salão de Abril, Salão de Arte Moderna, Bienal Internacional de São Paulo, Panorama de Arte Atual Brasileira e Salão de Artes Plásticas do Rio Grande do Sul, dentre outros.[3]

Zenon ministrou cursos de desenho, atuou como cenógrafo e figurinista em peças encenadas no Theatro José de Alencar, em 1950, coordenou a restauração da Casa de José de Alencar, e publicou os álbuns Dez Figuras do Nordeste, documentário com xilogravuras de arquétipos humanos nordestinos com poemas de cordelistas cearenses e prefácio de Câmara Cascudo, e Ritos, Danças e Folguedos do Nordeste, documentário com xilogravuras prefaciado pelo poeta cearense Patativa do Assaré.

No cenário nacional, Zenon Barreto tornou-se uma referência cearense nas artes plásticas.[4][5] No Museu de Arte da UFC (MAUC), Zenon está representado com 20 obras no conjunto museológico, além do painel externo “Jangadas”.[6] Em 2018, o MAUC homenageia Zenon Barreto, trazendo novamente a público a escultura “Cristo”, de cobre-bronze-ferro, feita em 1965 para a nova sede do museu.[6]

Possui obras no Museu Nacional de Belas Artes (RJ), Palácio da Abolição (CE), Museu de Arte da UFC (MAUC) (CE), Universidade de Fortaleza, sede do Banco do Nordeste, Embaixada do Brasil em Londres, entre outros. É coautor do grande vitral do Instituto de Arte Contemporânea da Fundação Armando Álvares Penteado (SP).[3] Possui diversas esculturas em logradouros de Fortaleza (CE), sendo a mais famosa a que retrata a figura de “Iracema”, personagem do romance de José de Alencar, encravada na praia do mesmo nome.[3]

Notas

Referências

  1. «Exposição 1969.03 – Zenon Barreto – 05/09/1969». Museu de Arte da UFC – Mauc. Consultado em 8 de agosto de 2025 
  2. a b c «2019.02- Zenon Barreto, um artista que amava o que fazia!». Museu de Arte da UFC – Mauc. Consultado em 7 de agosto de 2025 
  3. a b c «Zenon Barreto». Minimuseu Firmeza. Consultado em 7 de agosto de 2025 
  4. ALBUQUERQUE, Sabrina
  5. «Zenon Barreto, orgulho do povo, descaso do governo». mosaicosdobrasil.tripod.com. Consultado em 29 de agosto de 2025. Cópia arquivada em 18 de julho de 2025 
  6. a b «Zenon 100 anos – Homenagem MAUC». Museu de Arte da UFC – Mauc. Consultado em 8 de agosto de 2025 
  7. «Praia de Iracema». Viagem e turismo. Consultado em 31 de janeiro de 2014 

Bibliografia

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Ligações externas

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