Corante de Giemsa: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Criado ao traduzir a página "Giemsa stain"
 
m
Linha 1: Linha 1:
[[Ficheiro:Trypanosoma_cruzi_crithidia.jpeg|right|class=cx-highlight|thumb|250x250px|[[Parasitas]] [[Trypanosoma]] marcados com corante de Giemsa ([[agente patogênico]] da [[Doença de Chagas|Doença de Chagas]])]]
[[Ficheiro:Trypanosoma_cruzi_crithidia.jpeg|right|class=cx-highlight|thumb|250x250px|[[Parasitas]] [[Trypanosoma]] marcados com corante de Giemsa ([[agente patogênico]] da [[Doença de Chagas|Doença de Chagas]])]]
[[Ficheiro:Whirling_disease_pathology.jpg|right|thumb|250x250px|Seção da Doença de [[Myxobolus cerebralis|Whirling marcada com]] Giemsa]]
[[Ficheiro:Whirling_disease_pathology.jpg|right|thumb|250x250px|Seção da Doença de [[Myxobolus cerebralis|Whirling marcada com]] Giemsa]]
'''Coloração '''ou '''corante de Giemsa''' (/ ɡiːmsə /), em homenagem ao químico alemão e bacteriologista [[Gustav Giemsa]], é usado em [[citogenética]] e para o diagnóstico histopatológico de malária e outros parasitas.<ref>Giemsa G (1904 Eine Vereinfachung und Vervollkommnung meiner Methylenblau-Eosin-Färbemethode zur Erzielung der Romanowsky-Nocht’schen Chromatinfärbung. </ref>
'''Coloração '''ou '''corante de Giemsa'''<ref>{{Citar periódico|titulo = Stain techniques for detection of Encephalitozoon cuniculi in tissue sections|url = http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0103-84782010001100027&lng=en&nrm=iso&tlng=pt|jornal = Ciência Rural|issn = 0103-8478|paginas = 2406-2410|volume = 40|numero = 11|doi = 10.1590/S0103-84782010001100027|primeiro = Maria Anete|ultimo = Lallo|coautores = Eduardo Fernandes}}</ref> (/ ɡiːmsə /), em homenagem ao químico alemão e bacteriologista [[Gustav Giemsa]], é usado em [[citogenética]] e para o diagnóstico histopatológico de malária e outros parasitas.<ref>Giemsa G (1904 Eine Vereinfachung und Vervollkommnung meiner Methylenblau-Eosin-Färbemethode zur Erzielung der Romanowsky-Nocht’schen Chromatinfärbung. </ref>


== Usos ==
== Usos ==

Revisão das 09h02min de 2 de janeiro de 2016

Parasitas Trypanosoma marcados com corante de Giemsa (agente patogênico da Doença de Chagas)
Seção da Doença de Whirling marcada com Giemsa

Coloração ou corante de Giemsa[1] (/ ɡiːmsə /), em homenagem ao químico alemão e bacteriologista Gustav Giemsa, é usado em citogenética e para o diagnóstico histopatológico de malária e outros parasitas.[2]

Usos

Ela é específica para os grupos fosfato de DNA e se adere a regiões do DNA em que haja grandes quantidades de ligações timina-adenina. O corante Giemsa é usado no bandeamento de Giemsa, comumente chamado de bandeamento G para tingir cromossomos e, muitas vezes usada para criar um cariograma (mapa cromossomo). Ela pode identificar aberrações cromossómicas tais como translocações e rearranjos.

Ele mancha o trofozoíto Trichomonas vaginalis, que se apresenta com descarga esverdeada e células móveis em um preparação molhada.

A coloração Giemsa é também uma coloração diferencial, tal como quando é combinada com a coloração de Wright para formar a coloração de Wright-Giemsa. Ela pode ser usada para estudar a adesão de bactérias patogénicas às células humanas. Ela marca diferencialmente células humanas, roxas e de bactérias rosa. Ela pode ser utilizada para o diagnóstico histopatológico da malária[3] e alguns outros espiroquetas e protozoários parasitas do sangue. É também utilizada na coloração de tecido de Wolbach.

O corante de Giemsa é um corante de esfregaço de sangue clássico para esfregaços de sangue periféricos e amostras de medula óssea. Os eritrócitos são marcados em rosa, as plaquetas mostram um rosa pálido claro, os linfócitos do citoplasma marcam azul celeste, monócitos do citoplasma azul pálido, e as cromatinas nucleares dos leucócitos magenta. Ele também é usado para visualizar o clássico "pino de segurança" na forma Yersinia pestis.

O corante de Giemsa também é usado para visualizar cromossomos.

O corante de Giemsa o histoplasma do fungo, bactéria clamídia, e pode ser usado para identificar mastócitos.[4]

Produção

A solução de Giemsa é uma mistura de azul de metileno, eosina, e Azure B. O corante é geralmente preparado a partir de pó de Giemsa.

Uma película fina do espécime numa lâmina de microscópio é fixada em metanol puro durante 30 segundos, mergulhando-a ou colocando algumas gotas de metanol no slide. O slide é imerso numa solução de corante de Giemsa preparada fresca a 5% durante 20-30 minutos (5-10 minutos em situações de emergência em solução a 10%, podem ser utilizados), em seguida, enxaguada com água da torneira e deixada secar.[5]

Ver também

References

  1. Lallo, Maria Anete; Eduardo Fernandes. «Stain techniques for detection of Encephalitozoon cuniculi in tissue sections». Ciência Rural. 40 (11): 2406-2410. ISSN 0103-8478. doi:10.1590/S0103-84782010001100027 
  2. Giemsa G (1904 Eine Vereinfachung und Vervollkommnung meiner Methylenblau-Eosin-Färbemethode zur Erzielung der Romanowsky-Nocht’schen Chromatinfärbung.
  3. Shapiro HM, Mandy F (September 2007). «Cytometry in malaria: moving beyond Giemsa». Cytometry. Part A : the journal of the International Society for Analytical Cytology. 71 (9): 643–5. PMID 17712779. doi:10.1002/cyto.a.20453  Verifique data em: |data= (ajuda)
  4. Damsgaard TE, Olesen AB, Sørensen FB, Thestrup-Pedersen K, Schiøtz PO (April 1997). «Mast cells and atopic dermatitis. Stereological quantification of mast cells in atopic dermatitis and normal human skin». Arch. Dermatol. Res. 289 (5): 256–60. PMID 9164634. doi:10.1007/s004030050189  Verifique data em: |data= (ajuda)
  5. «4.2.2.2. Giemsa stain». impact-malaria.com. Consultado em 28 Oct 2013  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)