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== História ==
== História ==
Esta técnica foi desenvolvida pela primeira vez em 1927, pelo neurologista português [[António Egas Moniz|Egas Moniz]], da [[Universidade de Lisboa]]. Egas Moniz recorreu à [[angiografia cerebral]] para diagnosticar diversas lesões no cérebro, como tumores ou problemas vasculares cerebrais, através de contraste raio-X intra-venoso.<ref>[http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972009000200019 1929-2009: 80 Anos de cateterismo cardíaco - uma história dentro da história] Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva</ref><ref>[https://books.google.com.br/books?id=vdqnCwAAQBAJ&pg=PA15&lpg=PA15&dq=angiografia;+pioneiro&source=bl&ots=Kymnxwo2nh&sig=OI8QMXtiS-5xiST4LW5Kzyw0Ukg&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjuns7D-dbUAhVCCpAKHUMgCNkQ6AEITDAG#v=onepage&q=angiografia%3B%20pioneiro&f=false Egas Moniz no seu labirinto] Manuel Correia, 2013 - Imprensa da Universidade de Coimbra {{ISBN|9789892605609}}</ref> {{carece de fontes/bloco|data=julho de 2017|Em 1928, o seu colega da Universidade de Lisboa, [[Reynaldo dos Santos]], realizou a primeira arteriografia e, em 1929, o mesmo Reynaldo dos Santos realizou a primeira [[aortografia]]. Mais tarde, em 1932, outro professor da Universidade de Lisboa, [[Fausto Lopo de Carvalho]], realizou a primeira [[angiografia pulmonar]] e, em 1948, [[Sousa Pereira]] realizou a primeira [[cavografia]], também em Lisboa.}}
Esta técnica foi desenvolvida pela primeira vez em 1927, pelo neurologista português [[António Egas Moniz|Egas Moniz]], da [[Universidade de Lisboa]]. Egas Moniz recorreu à [[angiografia cerebral]] para diagnosticar diversas lesões no cérebro, como tumores ou problemas vasculares cerebrais, através de contraste raio-X intra-venoso.<ref>[http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972009000200019 1929-2009: 80 Anos de cateterismo cardíaco - uma história dentro da história] Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva</ref><ref>[https://books.google.com.br/books?id=vdqnCwAAQBAJ&pg=PA15&lpg=PA15&dq=angiografia;+pioneiro&source=bl&ots=Kymnxwo2nh&sig=OI8QMXtiS-5xiST4LW5Kzyw0Ukg&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjuns7D-dbUAhVCCpAKHUMgCNkQ6AEITDAG#v=onepage&q=angiografia%3B%20pioneiro&f=false Egas Moniz no seu labirinto] Manuel Correia, 2013 - Imprensa da Universidade de Coimbra {{ISBN|9789892605609}}</ref> Em 1929, o seu colega da Universidade de Lisboa, [[Reynaldo dos Santos]] realizou a primeira [[aortografia]]. Mais tarde, em 1932, outro professor da Universidade de Lisboa, [[Fausto Lopo de Carvalho]], realizou a primeira [[angiografia pulmonar]] e, em 1949, [[Souza Pereira]] realizou a primeira [[portografia]], também em Lisboa.<ref>{{citar livro|título=Atlas of Postmortem Angiography|autor=Silke Grabherr, Jochen M. Grimm, Axel Heinemann|editora=Springer|isbn=9783319285375}}</ref><ref>{{citar livro|título=Skandalakis' Surgical Anatomy: The Embryologic and Anatomic Basis of Modern Surgery|autor=Gene L. Colborn, John Elias Skandalakis|publicado=PMP|isbn=9789603990741}}</ref>


== Descrição ==
== Descrição ==

Revisão das 21h02min de 26 de julho de 2017

Angiografia

Angiografia em artéria renal
Informações
Nome completo: angiografia
Campo da medicina: angiologia
Tipo de intervenção: percutânea, minimamente invasiva
Primeira aplicação: Dr. António Egas Moniz, em 1927 em Portugal
Aviso médico
Enfatiza-se a leitura de A Wikipédia não dá conselhos médicos

Angiograma (ou Angiografia) é o método de realização de um exame radiográfico dos vasos sanguíneos, por meio da injeção de contraste radiopaco (tintura) no ambiente intravascular. O nome vem do grego angeion, vascular, e graphein, escrever[carece de fontes?]. Tem o objetivo de fornecer um “mapa” vascular, que facilitará a localização dessas anormalidades desses vasos e com isso o diagnóstico de determinadas patologias.

Tipos de angiografia

  • Angiografia abdominal
  • Angiografia aórtica
  • Angiografia aorto-femoral
  • Angiografia carotídea
  • Angiografia cerebral
  • Angiografia coronária
  • Angiografia periférica
  • Angiografia pulmonar
  • Angiografia renal
  • Angiografia torácica
  • Angiocardiografia
  • Arteriografia
  • Linfografia
  • Flebografia

História

Esta técnica foi desenvolvida pela primeira vez em 1927, pelo neurologista português Egas Moniz, da Universidade de Lisboa. Egas Moniz recorreu à angiografia cerebral para diagnosticar diversas lesões no cérebro, como tumores ou problemas vasculares cerebrais, através de contraste raio-X intra-venoso.[1][2] Em 1929, o seu colega da Universidade de Lisboa, Reynaldo dos Santos realizou a primeira aortografia. Mais tarde, em 1932, outro professor da Universidade de Lisboa, Fausto Lopo de Carvalho, realizou a primeira angiografia pulmonar e, em 1949, Souza Pereira realizou a primeira portografia, também em Lisboa.[3][4]

Descrição

O procedimento é utilizado para ajudar a diagnosticar doenças como o infarto do miocárdio, placas ateroscleróticas calcificadas, acidente vascular cerebral (AVC), estenose da artéria renal, algum fator causativo da hipertensão, embolia pulmonar, doenças congênitas e adquiridas dos vasos sanguíneos. Uma tintura, chamada meio de contraste, pode ser injetada numa artéria ou veia introduzida num cateter inserido em uma artéria periférica e empurrada através do vaso até ser colocada no coração ou na origem das artérias do coração. Se tiverem provas de hipersensibilidade a tintura, o procedimento é suspendido pois podem haver reações alérgicas. Depois do procedimento, o paciente é monitorado para detectar hemorragias e lhe é recomendado que fique deitado por algumas horas A angiografia das carótidas, às vezes, são levadas a cabo quando o paciente sofre de ataques de isquemia passageiros (os sintomas de apoplexia com duração de menos de 24 horas) para ver se há uma obstrução ou estreitamento substancial em uma das artérias carótidas, que proporcionam o sangue ao cérebro. A angiografia cerebral é usada para a presença de um aneurisma no cérebro ou ajudar a visualizar um tumor cerebral antes da cirurgia. Uma angiografia das artérias coronárias, combinada frequentemente com a cateterização cardíaca, é usada para identificar os lugares estreitos ou obstruções na artéria.

Procedimento

A tintura, que é geralmente injetado no vaso que vai ser examinado por um cateter fino na artéria femoral, braquial ou carótidas. O local é anestesiado e logo uma agulha é inserida. Um cabo longo e fino é posto através da agulha. A agulha é retirada e o catéter é colocado, então, sobre o cabo no vaso sanguíneo. A ponta do cateter é guiada até o vaso a ser examinado e a tintura é injetada.

Riscos

Angiograma das coronárias

Mesmo que os riscos vêm se diminuindo devido ao uso do angiograma estar se tornando cada vez mais comum, há alguns riscos. O mais sério é um ataque cardíaco ou um derrame, que podem ocorrer se o cateter tirar algum coágulo de sangue ou depósito de colesterol da artéria e estes viajarem para o coração, pulmões ou cérebro. Outras complicações incluem danos às paredes do coração ou vasos sanguíneos (raramente), alergia à tintura e inflamação, hemorragia e infecção do local da incisão.

Ligações externas

Referências

  1. 1929-2009: 80 Anos de cateterismo cardíaco - uma história dentro da história Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva
  2. Egas Moniz no seu labirinto Manuel Correia, 2013 - Imprensa da Universidade de Coimbra ISBN 9789892605609
  3. Silke Grabherr, Jochen M. Grimm, Axel Heinemann. Atlas of Postmortem Angiography. [S.l.]: Springer. ISBN 9783319285375 
  4. Gene L. Colborn, John Elias Skandalakis. Skandalakis' Surgical Anatomy: The Embryologic and Anatomic Basis of Modern Surgery. [S.l.]: PMP. ISBN 9789603990741