Crocus sativus: diferenças entre revisões
Dbastro moveu Crocus sativus para Açafrão crocus: novo artigo Etiqueta: Novo redirecionamento |
Criada por tradução da página "Crocus sativus" Etiquetas: Redirecionamento removido Tradução de Conteúdo Tradução de Conteúdo 2 |
||
Linha 1: | Linha 1: | ||
#REDIRECIONAMENTO [[Açafrão crocus]] |
|||
{{Speciesbox |
|||
| name = Saffron crocus |
|||
| image = Crocus sativus2.jpg |
|||
| image_caption = Flores mostrando [[sstigma (botânica){{!}}]]s dourados |
|||
| genus = Crocus |
|||
| species = sativus |
|||
| authority = [[Carl Linnaeus|L.]] |
|||
| synonyms = {{Plainlist | style = margin-left: 1em; text-indent: -1em; | |
|||
*''Crocus autumnalis'' <small>Sm.</small> nom. illeg. |
|||
*''Crocus officinalis'' <small>(L.) Honck.</small> |
|||
*''Crocus orsinii'' <small>Parl.</small> |
|||
*''Crocus pendulus'' <small>Stokes</small> |
|||
*''Crocus setifolius'' <small>Stokes</small> |
|||
*''Geanthus autumnalis'' <small>Raf.</small> |
|||
*''Safran officinarum'' <small>Medik.</small> |
|||
}} |
|||
| synonyms_ref = <ref>{{citar web|url=http://www.theplantlist.org/tpl1.1/record/kew-327454|título=The Plant List: A Working List of All Plant Species |acessodata=23 de abril de 2015}}</ref> |
|||
}} |
|||
'''''Crocus sativus''''', comumente conhecido como '''crocus açafrão''' ou '''crocus de outono''', <ref name="GRIN" /> é uma [[espécie]] de [[Angiosperma|planta com flor]] da [[Família (biologia)|família]] [[Iridaceae]] . Uma [[planta perene]] [[Cormo|cultivada]] com flores de outono, desconhecida na natureza, <ref name="GRIN">{{GRIN|access-date=23 April 2015}}</ref> é mais conhecida pelo uso culinário de seus [[Estigma|estigmas]] florais como o [[açafrão]] de especiarias. O cultivo humano de açafrão e o comércio e uso do açafrão duram mais de 3.500 anos e abrangem diferentes culturas, continentes e civilizações . |
|||
== Nomes comuns == |
|||
A planta é mais comumente conhecida como '''açafrão'''. O nome alternativo '''açafrão de outono''' também é usado para espécies do gênero ''[[Colchicum]]'', que não são parentes próximos, mas se assemelham fortemente aos verdadeiros açafrões; em particular, a espécie superficialmente semelhante ''[[Colchicum autumnale]]'' é às vezes até referida como ''açafrão do prado'' . No entanto, os açafrões verdadeiros têm três estames e três estiletes, enquanto os colchicums têm seis estames e um estilete; e pertencem a uma família diferente, [[Colchicaceae]] . Colchicums também são tóxicos, tornando-se particularmente crucial distingui-los do açafrão.<ref>{{Citar livro|título=A Handbook of Crocus and Colchicum for Gardeners|ultimo=Bowles|primeiro=E. A.|data=1952|editora=D. Van Nostrand Company, Inc.}}</ref> <ref>{{Citar web|url=https://www.rhs.org.uk/Plants/4190/Colchicum-autumnale/Details|titulo=Colchicum autumnale | meadow saffron/RHS Gardening}}</ref> |
|||
== Morfologia == |
|||
''Crocus sativus'' desenvolve-se como um [[cormo]] subterrâneo, que produz folhas, [[Bráctea|brácteas]], bractéolas e o caule florido. <ref name="Kafi">{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=kO8prjfiiCEC|título=Saffron (''Crocus sativus'') Production and Processing|editora=Science Publishers|ano=2006|editor-sobrenome=Kafi|isbn=978-1-57808-427-2<!--157808427X-->|ref={{Sfnref|Kafi et al.|2006}}|editor-sobrenome2=Koocheki|editor-sobrenome3=Rashed|editor-sobrenome4=Nassiri|edição=1st}}</ref> Geralmente floresce com flores roxas no outono. A planta cresce cerca de 10 a 30 cm de altura . <ref name="Razi's">Mollazadeh, Hamid "Razi's Al-Hawi and saffron (Crocus sativus): a review". </ref> |
|||
[[Ficheiro:Crocus_sativus_plant_with_corm.png|miniaturadaimagem| Planta crescendo a partir de um cormo desenvolvido.]] |
|||
== Genética == |
|||
Saffron crocus é um [[Poliploidia|triplóide]] com 24 cromossomos (2 ''n'' = 3 ''x'' = 24), tornando a planta sexualmente estéril devido à sua incapacidade de emparelhar cromossomos durante a meiose. <ref name="Saxena">{{Citation|last=Saxena|first1=R.|title=Botany, taxonomy and cytology of ''Crocus sativus'' series|journal=AYU|volume=31|issue=3|pages=374–81|year=2010|doi=10.4103/0974-8520.77153|pmc=3221075|pmid=22131743}}</ref> Seu ancestral mais provável é a espécie selvagem ''Crocus cartwrightianus'' . <ref name="Rubio-Moraga">{{Citar periódico |título=Saffron is a Monomorphic Species as Revealed by RAPD, ISSR and Microsatellite Analyses |data=23 September 2009 |periódico=BMC Research Notes |número=189 |ultimo=Rubio-Moraga |primeiro=A |ultimo2=Castillo-Lopez |primeiro2=R |paginas=189 |doi=10.1186/1756-0500-2-189 |pmc=2758891 |pmid=19772674 |ultimo3=Gomez-Gomez |primeiro3=L |ultimo4=Ahrazem |primeiro4=O |volume=2}}</ref> <ref name="Harpke13">{{Citar periódico |url=https://www.researchgate.net/publication/232812358 |título=Phylogeny of Crocus (Iridaceae) based on one chloroplast and two nuclear loci: Ancient hybridization and chromosome number evolution |periódico=Molecular Phylogenetics and Evolution |número=3 |ultimo=Harpke |primeiro=Dörte |ultimo2=Meng |primeiro2=Shuchun |ano=2013 |paginas=617–627 |doi=10.1016/j.ympev.2012.10.007 |pmid=23123733 |ultimo3=Rutten |primeiro3=Twan |ultimo4=Kerndorff |primeiro4=Helmut |ultimo5=Blattner |primeiro5=Frank R. |volume=66}}</ref> <ref name=":0">{{Citar periódico |título=Adding color to a century-old enigma: multi-color chromosome identification unravels the autotriploid nature of saffron (Crocus sativus) as a hybrid of wild Crocus cartwrightianus cytotypes |periódico=New Phytologist |número=4 |ultimo=Schmidt |primeiro=Thomas |ultimo2=Heitkam |primeiro2=Tony |ano=2019 |paginas=1965–1980 |lingua=en |doi=10.1111/nph.15715 |issn=1469-8137 |pmid=30690735 |ultimo3=Liedtke |primeiro3=Susan |ultimo4=Schubert |primeiro4=Veit |ultimo5=Menzel |primeiro5=Gerhard |volume=222 |doi-access=free}}</ref> <ref>{{Citar periódico |título=Phylogeny of the saffron-crocus species group, Crocus series Crocus (Iridaceae) |data=2018-10-01 |periódico=Molecular Phylogenetics and Evolution |ultimo=Nemati |primeiro=Zahra |ultimo2=Blattner |primeiro2=Frank R. |paginas=891–897 |doi=10.1016/j.ympev.2018.06.036 |issn=1055-7903 |pmid=29936028 |ultimo3=Kerndorff |primeiro3=Helmut |ultimo4=Erol |primeiro4=Osman |ultimo5=Harpke |primeiro5=Dörte |volume=127}}</ref> Embora ''C. thomassi'' e ''C. pallasii'' ainda estejam sendo considerados como potenciais predecessores ou contribuintes genéticos, <ref name="Caiola">{{Citar periódico |título=Saffron Reproductive Biology |periódico=Acta Horticulturae |publicado=ISHS |número=650 |ultimo=Grilli Caiola |primeiro=M. |ano=2003 |paginas=25–37 |doi=10.17660/ActaHortic.2004.650.1 |volume=650}}</ref> <ref name="Harpke13" /> essas hipóteses não foram verificadas com sucesso por comparações de cromossomos <ref name=":0" /> e genomas. <ref name=":1">{{Citar periódico |url=https://www.biorxiv.org/content/10.1101/537688v1 |título=Saffron (Crocus sativus) is an autotriploid that evolved in Attica (Greece) from wild Crocus cartwrightianus |data=2019-02-01 |periódico=bioRxiv |ultimo=Blattner |primeiro=Frank R. |ultimo2=Kerndorff |primeiro2=Helmut |paginas=537688 |lingua=en |doi=10.1101/537688 |ultimo3=Gemicioglu |primeiro3=Almila |ultimo4=Harpke |primeiro4=Doerte |ultimo5=Nemati |primeiro5=Zahra |doi-access=free}}</ref> |
|||
== Domesticação == |
|||
Acredita-se que o açafrão açafrão domesticado provavelmente surgiu como resultado da reprodução seletiva do ''C. cartwrightianus'' selvagem na parte sul da Grécia continental. <ref name=":1">{{Citar periódico |url=https://www.biorxiv.org/content/10.1101/537688v1 |título=Saffron (Crocus sativus) is an autotriploid that evolved in Attica (Greece) from wild Crocus cartwrightianus |data=2019-02-01 |periódico=bioRxiv |ultimo=Blattner |primeiro=Frank R. |ultimo2=Kerndorff |primeiro2=Helmut |paginas=537688 |lingua=en |doi=10.1101/537688 |ultimo3=Gemicioglu |primeiro3=Almila |ultimo4=Harpke |primeiro4=Doerte |ultimo5=Nemati |primeiro5=Zahra |doi-access=free}}</ref> Uma origem na Ásia Ocidental ou Central, embora frequentemente suspeitada, não é apoiada por pesquisas botânicas . <ref>{{Citar periódico |título=''Crocus sativus'' and its allies (''Iridaceae'') |periódico=Plant Systematics and Evolution |número=1–2 |ultimo=Mathew |primeiro=B. |ano=1977 |paginas=89–103 |doi=10.1007/BF00985174 |jstor=23642209 |volume=128}}</ref> |
|||
== Usar == |
|||
Os [[Estigma|estigmas]] da flor são usados como tempero culinário [[açafrão]] . Dependendo do tamanho dos estigmas colhidos, as flores de 50.000 a 75.000 plantas individuais são necessárias para produzir cerca de 1 libra de açafrão; <ref>{{Citar livro|url=https://archive.org/details/contemporaryency0000hill/page/273|título=The Contemporary Encyclopedia of Herbs and Spices: Seasonings for the Global Kitchen|ultimo=Hill|primeiro=T|editora=Wiley|ano=2004|isbn=978-0-471-21423-6|edição=1st}}</ref> cada cormo produz apenas uma ou duas flores, e cada flor produz apenas três estigmas. Os estigmas devem ser colhidos no meio da manhã, quando as flores estão totalmente abertas . <ref name="SafFarm">{{Citar web|url=http://www.agrifarming.in/saffron-farming/|titulo=Saffron Farming Information Guide|data=8 August 2015|website=AgriFarming}}</ref> |
|||
== Cultivo == |
|||
Como um triploide estéril, ''C. sativus'' é desconhecido na natureza e depende da multiplicação vegetativa manual para sua propagação contínua. Como todos os indivíduos cultivados desta planta são clonais, há uma diversidade genética mínima a partir do único evento de domesticação, tornando bastante difícil encontrar cultivares com novas propriedades potencialmente benéficas, muito menos combiná-las por meio de reprodução. <ref>{{Citar periódico |título=Diversity and relationships of Crocus sativus and its relatives analysed by inter-retroelement amplified polymorphism (IRAP). |data=September 2015 |periódico=Annals of Botany |número=3 |ultimo=Alsayied |primeiro=NF |ultimo2=Fernández |primeiro2=JA |paginas=359–68 |doi=10.1093/aob/mcv103 |pmc=4549961 |pmid=26138822 |ultimo3=Schwarzacher |primeiro3=T |ultimo4=Heslop-Harrison |primeiro4=JS |volume=116}}</ref> Cultivares de açafrão são, no entanto, produzidos por vários meios:<ref name="Shokrpour">{{Citar livro|título=Advances in Plant Breeding Strategies: Industrial and Food Crops|ultimo=Shokrpour|primeiro=Majid|data=2019|páginas=675–706|capitulo=Saffron (Crocus sativus L.) Breeding: Opportunities and Challenges|doi=10.1007/978-3-030-23265-8_17|isbn=978-3-030-23264-1}}</ref> |
|||
* Seleção clonal. Qualquer planta com uma mutação desejável é mantida e cultivada posteriormente. Esta é a abordagem tradicional. |
|||
* Criação de mutações . A mutagênese pode ser usada para causar uma ampla gama de mutações para seleção. Segue-se o processo clonal tradicional. |
|||
* Reprodução sexuada. A criação de características desejáveis é muito mais fácil em plantas férteis. |
|||
** Embora a planta não seja autofértil, alguns parentes selvagens podem ser polinizados com sucesso com pólen de açafrão ''in vitro'' e formar sementes. Isso cria plantas diplóides férteis contendo material genômico de ''C. sativus'', permitindo que novas características sejam exploradas por meio de polinização cruzada adicional. <ref name="Shokrpour">{{Citar livro|título=Advances in Plant Breeding Strategies: Industrial and Food Crops|ultimo=Shokrpour|primeiro=Majid|data=2019|páginas=675–706|capitulo=Saffron (Crocus sativus L.) Breeding: Opportunities and Challenges|doi=10.1007/978-3-030-23265-8_17|isbn=978-3-030-23264-1}}</ref> |
|||
** A duplicação de cromossomos poderia, em princípio, também criar uma planta [[Poliploidia|hexaploide]] fértil. Tal mudança pode ser possível através da [[colchicina]] . <ref>{{Citar relatório|ultimo=Aqayef|primeiro=Yusof|ultimo2=Fathi|primeiro2=Mohammad|ultimo3=Shakib|primeiro3=Ali Mohammad|titulo=Investigation of possibility of obtaining hexaploid saffron forms through treatment of plants by colchicine.|data=2007|url=https://agris.fao.org/agris-search/search.do?recordID=IR2008000154|publicado=Agricultural Biotechnology Research Institute of Iran|lingua=fa}}</ref> |
|||
Cormos de açafrão devem ser plantados {{Cvt|4|in|cm|0}} separados e em uma calha {{Cvt|4|in|cm|0}} profundo. A flor cresce melhor em áreas de pleno sol em solo bem drenado com níveis moderados de conteúdo orgânico. <ref>{{Citar web|url=https://www.whiteflowerfarm.com/how-to-harvest-saffron-crocus|titulo=Growing and Harvesting Saffron Crocus|website=White Flower Farm}}</ref> Os rebentos se multiplicarão a cada ano e cada rebentos durará de 3 a 5 anos . <ref name="SafFarm">{{Citar web|url=http://www.agrifarming.in/saffron-farming/|titulo=Saffron Farming Information Guide|data=8 August 2015|website=AgriFarming}}</ref> |
|||
== Galeria == |
|||
<gallery> |
|||
Ficheiro:Crocus sativus - Köhler–s Medizinal-Pflanzen-194.jpg|Ilustração do ''[[Köhler's Medicinal Plants|Medizinal-Pflanzen de Köhler]]'' (1897) |
|||
Ficheiro:Safrà de perfil.jpg|Perfil da flor, Serra de Casteltallat, Catalunha, [[Spain|Espanha]] |
|||
Ficheiro:Pollen of Crocus sativus.jpg|Pólen, [[Afghanistan|Afeganistão]] |
|||
Ficheiro:Safran-Weinviertel Niederreiter 2 Gramm 8285.jpg|Fios de [[Saffron|açafrão]] são os [[Style (botany)|estiletes]] e [[Stigma (botany)|estigmas]] secos de ''C. sativus'' . |
|||
Ficheiro:Saffronfarm-860808.jpg|Colheita de [[Saffron|açafrão]], [[Torbat-e Heydarieh]], [[Iran|Irã]] |
|||
</gallery> |
|||
== Ver também == |
|||
''[[:Categoria:Açafrão|Tópicos relacionados ao açafrão]] :'' |
|||
* [[História do açafrão]] |
|||
== Referências == |
|||
<references group="" responsive="1"></references> |
|||
== links externos == |
|||
* {{Commonscat em linha|Crocus sativus|''Crocus sativus''}} |
|||
{{Controle de autoridade}} |
|||
[[Categoria:Crocus]] |
|||
[[Categoria:Plantas medicinais]] |
|||
[[Categoria:Açafrão]] |
|||
[[Categoria:Espécies descritas por Lineu]] |
|||
[[Categoria:Plantas descritas em 1753]] |
Revisão das 15h54min de 26 de janeiro de 2023
Saffron crocus | |
---|---|
Flores mostrando [[sstigma (botânica)|]]s dourados | |
Classificação científica | |
Domínio: | Eukaryota |
Reino: | Plantae |
Clado: | Tracheophyta |
Clado: | Angiospermae |
Clado: | Monocots |
Ordem: | Asparagales |
Família: | Iridaceae |
Gênero: | Crocus |
Espécies: | C. sativus
|
Nome binomial | |
Crocus sativus | |
Sinónimos[1] | |
|
Crocus sativus, comumente conhecido como crocus açafrão ou crocus de outono, [2] é uma espécie de planta com flor da família Iridaceae . Uma planta perene cultivada com flores de outono, desconhecida na natureza, [2] é mais conhecida pelo uso culinário de seus estigmas florais como o açafrão de especiarias. O cultivo humano de açafrão e o comércio e uso do açafrão duram mais de 3.500 anos e abrangem diferentes culturas, continentes e civilizações .
Nomes comuns
A planta é mais comumente conhecida como açafrão. O nome alternativo açafrão de outono também é usado para espécies do gênero Colchicum, que não são parentes próximos, mas se assemelham fortemente aos verdadeiros açafrões; em particular, a espécie superficialmente semelhante Colchicum autumnale é às vezes até referida como açafrão do prado . No entanto, os açafrões verdadeiros têm três estames e três estiletes, enquanto os colchicums têm seis estames e um estilete; e pertencem a uma família diferente, Colchicaceae . Colchicums também são tóxicos, tornando-se particularmente crucial distingui-los do açafrão.[3] [4]
Morfologia
Crocus sativus desenvolve-se como um cormo subterrâneo, que produz folhas, brácteas, bractéolas e o caule florido. [5] Geralmente floresce com flores roxas no outono. A planta cresce cerca de 10 a 30 cm de altura . [6]
Genética
Saffron crocus é um triplóide com 24 cromossomos (2 n = 3 x = 24), tornando a planta sexualmente estéril devido à sua incapacidade de emparelhar cromossomos durante a meiose. [7] Seu ancestral mais provável é a espécie selvagem Crocus cartwrightianus . [8] [9] [10] [11] Embora C. thomassi e C. pallasii ainda estejam sendo considerados como potenciais predecessores ou contribuintes genéticos, [12] [9] essas hipóteses não foram verificadas com sucesso por comparações de cromossomos [10] e genomas. [13]
Domesticação
Acredita-se que o açafrão açafrão domesticado provavelmente surgiu como resultado da reprodução seletiva do C. cartwrightianus selvagem na parte sul da Grécia continental. [13] Uma origem na Ásia Ocidental ou Central, embora frequentemente suspeitada, não é apoiada por pesquisas botânicas . [14]
Usar
Os estigmas da flor são usados como tempero culinário açafrão . Dependendo do tamanho dos estigmas colhidos, as flores de 50.000 a 75.000 plantas individuais são necessárias para produzir cerca de 1 libra de açafrão; [15] cada cormo produz apenas uma ou duas flores, e cada flor produz apenas três estigmas. Os estigmas devem ser colhidos no meio da manhã, quando as flores estão totalmente abertas . [16]
Cultivo
Como um triploide estéril, C. sativus é desconhecido na natureza e depende da multiplicação vegetativa manual para sua propagação contínua. Como todos os indivíduos cultivados desta planta são clonais, há uma diversidade genética mínima a partir do único evento de domesticação, tornando bastante difícil encontrar cultivares com novas propriedades potencialmente benéficas, muito menos combiná-las por meio de reprodução. [17] Cultivares de açafrão são, no entanto, produzidos por vários meios:[18]
- Seleção clonal. Qualquer planta com uma mutação desejável é mantida e cultivada posteriormente. Esta é a abordagem tradicional.
- Criação de mutações . A mutagênese pode ser usada para causar uma ampla gama de mutações para seleção. Segue-se o processo clonal tradicional.
- Reprodução sexuada. A criação de características desejáveis é muito mais fácil em plantas férteis.
- Embora a planta não seja autofértil, alguns parentes selvagens podem ser polinizados com sucesso com pólen de açafrão in vitro e formar sementes. Isso cria plantas diplóides férteis contendo material genômico de C. sativus, permitindo que novas características sejam exploradas por meio de polinização cruzada adicional. [18]
- A duplicação de cromossomos poderia, em princípio, também criar uma planta hexaploide fértil. Tal mudança pode ser possível através da colchicina . [19]
Cormos de açafrão devem ser plantados 4 in (10 cm) separados e em uma calha 4 in (10 cm) profundo. A flor cresce melhor em áreas de pleno sol em solo bem drenado com níveis moderados de conteúdo orgânico. [20] Os rebentos se multiplicarão a cada ano e cada rebentos durará de 3 a 5 anos . [16]
Galeria
-
Ilustração do Medizinal-Pflanzen de Köhler (1897)
-
Perfil da flor, Serra de Casteltallat, Catalunha, Espanha
-
Pólen, Afeganistão
Ver também
Tópicos relacionados ao açafrão :
Referências
- ↑ «The Plant List: A Working List of All Plant Species». Consultado em 23 de abril de 2015
- ↑ a b «Crocus sativus». Agricultural Research Service (ARS), United States Department of Agriculture (USDA). Germplasm Resources Information Network (GRIN). Consultado em 23 April 2015 Verifique data em:
|acessodata=
(ajuda) - ↑ Bowles, E. A. (1952). A Handbook of Crocus and Colchicum for Gardeners. [S.l.]: D. Van Nostrand Company, Inc.
- ↑ «Colchicum autumnale | meadow saffron/RHS Gardening»
- ↑ Kafi; Koocheki; Rashed; Nassiri, eds. (2006). Saffron (Crocus sativus) Production and Processing 1st ed. [S.l.]: Science Publishers. ISBN 978-1-57808-427-2
- ↑ Mollazadeh, Hamid "Razi's Al-Hawi and saffron (Crocus sativus): a review".
- ↑ Saxena, R. (2010), «Botany, taxonomy and cytology of Crocus sativus series», AYU, 31 (3): 374–81, PMC 3221075, PMID 22131743, doi:10.4103/0974-8520.77153
- ↑ Rubio-Moraga, A; Castillo-Lopez, R; Gomez-Gomez, L; Ahrazem, O (23 September 2009). «Saffron is a Monomorphic Species as Revealed by RAPD, ISSR and Microsatellite Analyses». BMC Research Notes. 2 (189). 189 páginas. PMC 2758891. PMID 19772674. doi:10.1186/1756-0500-2-189 Verifique data em:
|data=
(ajuda) - ↑ a b Harpke, Dörte; Meng, Shuchun; Rutten, Twan; Kerndorff, Helmut; Blattner, Frank R. (2013). «Phylogeny of Crocus (Iridaceae) based on one chloroplast and two nuclear loci: Ancient hybridization and chromosome number evolution». Molecular Phylogenetics and Evolution. 66 (3): 617–627. PMID 23123733. doi:10.1016/j.ympev.2012.10.007
- ↑ a b Schmidt, Thomas; Heitkam, Tony; Liedtke, Susan; Schubert, Veit; Menzel, Gerhard (2019). «Adding color to a century-old enigma: multi-color chromosome identification unravels the autotriploid nature of saffron (Crocus sativus) as a hybrid of wild Crocus cartwrightianus cytotypes». New Phytologist (em inglês). 222 (4): 1965–1980. ISSN 1469-8137. PMID 30690735. doi:10.1111/nph.15715
- ↑ Nemati, Zahra; Blattner, Frank R.; Kerndorff, Helmut; Erol, Osman; Harpke, Dörte (1 de outubro de 2018). «Phylogeny of the saffron-crocus species group, Crocus series Crocus (Iridaceae)». Molecular Phylogenetics and Evolution. 127: 891–897. ISSN 1055-7903. PMID 29936028. doi:10.1016/j.ympev.2018.06.036
- ↑ Grilli Caiola, M. (2003). «Saffron Reproductive Biology». ISHS. Acta Horticulturae. 650 (650): 25–37. doi:10.17660/ActaHortic.2004.650.1
- ↑ a b Blattner, Frank R.; Kerndorff, Helmut; Gemicioglu, Almila; Harpke, Doerte; Nemati, Zahra (1 de fevereiro de 2019). «Saffron (Crocus sativus) is an autotriploid that evolved in Attica (Greece) from wild Crocus cartwrightianus». bioRxiv (em inglês). 537688 páginas. doi:10.1101/537688
- ↑ Mathew, B. (1977). «Crocus sativus and its allies (Iridaceae)». Plant Systematics and Evolution. 128 (1–2): 89–103. JSTOR 23642209. doi:10.1007/BF00985174
- ↑ Hill, T (2004). The Contemporary Encyclopedia of Herbs and Spices: Seasonings for the Global Kitchen 1st ed. [S.l.]: Wiley. ISBN 978-0-471-21423-6
- ↑ a b «Saffron Farming Information Guide». AgriFarming. 8 August 2015 Verifique data em:
|data=
(ajuda) - ↑ Alsayied, NF; Fernández, JA; Schwarzacher, T; Heslop-Harrison, JS (September 2015). «Diversity and relationships of Crocus sativus and its relatives analysed by inter-retroelement amplified polymorphism (IRAP).». Annals of Botany. 116 (3): 359–68. PMC 4549961. PMID 26138822. doi:10.1093/aob/mcv103 Verifique data em:
|data=
(ajuda) - ↑ a b Shokrpour, Majid (2019). «Saffron (Crocus sativus L.) Breeding: Opportunities and Challenges». Advances in Plant Breeding Strategies: Industrial and Food Crops. [S.l.: s.n.] pp. 675–706. ISBN 978-3-030-23264-1. doi:10.1007/978-3-030-23265-8_17
- ↑ Aqayef, Yusof; Fathi, Mohammad; Shakib, Ali Mohammad (2007). Investigation of possibility of obtaining hexaploid saffron forms through treatment of plants by colchicine. (Relatório) (em persa). Agricultural Biotechnology Research Institute of Iran
- ↑ «Growing and Harvesting Saffron Crocus». White Flower Farm
links externos
- Media relacionados com Crocus sativus no Wikimedia Commons