Agência de Desenvolvimento Econômico Local

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A Agência de Desenvolvimento Econômico Local (ADEL) é uma organização não-governamental, que foi criada em 2007 por um grupo de jovens egressos da universidade liderados por Wagner Gomes, um jovem do município de Aipuarés, formado em economia pela Universidade Estadual do Ceará. A ONG é formada por 15 profissionais de 18 à 29 anos, nascidos em comunidades rurais do interior do Ceará e que, após a conclusão do ensino superior em cursos como economia, zootecnia, agronomia, engenharia, entre outros, resolveram atuar em prol do desenvolvimento local rural.

O objetivo da ADEL é capacitar os pequenos agricultores para a melhoria da produção, ampliar a comercialização e aumentar sua rentabilidade. Sua atuação fundamenta-se em três pilares: estruturação das cadeias produtivas, inclusão socioprodutiva e formação de redes sociais que facilitem o comércio de seus produtos. A área de abrangência corresponde aos quatro municípios que integram o Vale do Curu - Pentecoste, Tejuçuoca, Apuiarés e General Sampaio-, onde cerca de 100 comunidades de agricultura familiar recebem suporte da ONG para enfrentar os problemas decorrentes da influência do clima semiárido e do predomínio da vegetação de caatinga. [1]

Notas[editar | editar código-fonte]

A missão da ADEL é contribuir para a fixação do trabalhador rural do semiárido do Nordeste brasileiro, evitando o êxodo rural. É a missão assumida pelos integrantes da ADEL, a qual será atingida por meio da orientação e apoio aos agricultores no sentido de abandonarem técnicas agrícolas antiquadas e pouco eficientes, de baixa produtividade, em favor da utilização de técnicas e tecnologias mais eficientes. A produtividade e circulação de gêneros agrícolas aumentam e assim, melhora a rentabilidade do microprodutor, sem abandonar os princípios da sustentabilidade. [1]

O diferencial da ADEL é que seus fundadores e membros conhecem profundamente a realidade em que atuam, conciliando – e valorizando – os saberes tradicionais, passados de gerações em gerações, às práticas modernas aprendidas na universidade.

A ONG apoia o desenvolvimento das cadeias produtivas da horticultura (legumes e verduras), fruticultura (frutas e produção de compota); apicultura (produção de mel); e caprinovinocultura (caprinos e ovinos, com vistas à produção de carne e couro). Além disso, tem vocação para atuar em áreas como o fortalecimento dos pequenos produtores em fóruns, tornando os pequenos cultivos em empreendimentos com perspectiva de negócios rurais sustentáveis e aprimorando os processos de governança local. [1]

Projetos[editar | editar código-fonte]

Em 2012, a ADEL deu início ao Projeto Empreendedorismo Juvenil e Agricultura Urbana Sustentável que tem como objetivo promover a inclusão sócioprodutiva de jovens do Vale do Curu, por meio da promoção de cursos de empreendedorismo em agricultura urbana e seminários regionais sobre protagonismo juvenil e agricultura sustentável. Isso tudo financiado pelo Fundo de Juventude do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos. [2] A ADEL lançou em 2011 a campanha “A Nova Cara do Sertão” em parceria com o Instituto Souza Cruz, cuja proposta é divulgar o trabalho dos jovens membros da ONG e que hoje atuam no desenvolvimento de suas comunidades. A campanha traz a história de um membro da organização por mês. [3]

Prêmios[editar | editar código-fonte]

Em 2012, a ADEL e a Microenterprizes (ONG mexicana) receberam da SAP, líder mundial em aplicações de software empresarial, prêmios por seus projetos. A premiação visa estimular o potencial de pequenas e médias empresas para gerar crescimento econômico, inovações e gerar empregos. [4] Em 2011, a ADEL foi vencedora do Projeto Generosidade da Editora Globo e recebeu um prêmio no valor de R$200 mil para continuar a missão de combater o êxodo rural e ajudar o crescimento do campo no Ceará. [5]

Referências

  1. a b c https://www.changemakers.com/pt-br/economicopportunity/entries/agencia-de-desenvolvimento-economico-local-adel
  2. «Cópia arquivada». Consultado em 16 de junho de 2015. Arquivado do original em 17 de junho de 2015 
  3. «Cópia arquivada». Consultado em 16 de junho de 2015. Arquivado do original em 17 de junho de 2015 
  4. «Cópia arquivada». Consultado em 16 de junho de 2015. Arquivado do original em 17 de junho de 2015 
  5. «Cópia arquivada». Consultado em 16 de junho de 2015. Arquivado do original em 17 de junho de 2015 


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