Alfredo Monteverde

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Alfredo Monteverde
Alfredo Monteverde
Nome completo Alfredo João Monteverde
Nascimento 12 de junho de 1924
Galați, Romênia
Morte 25 de agosto de 1969 (45 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Nacionalidade romeno
brasileiro
Cônjuge Lily Safra (1965–1969)
Filho(a)(s) Carlos Monteverde
Ocupação Empresário

Alfredo João Monteverde (Galați, 12 de junho de 1924Rio de Janeiro, 25 de agosto de 1969), nascido Alfredo Grunberg, foi um empresário romeno-brasileiro, fundador da rede de varejo Ponto Frio.[1]

Vida pessoal[editar | editar código-fonte]

Nascido em Galați, na România, era filho de Iancu Grunberg e Regina Rebecca Leff. Ele tinha uma irmã, chamada Rosy Grunberg. Em 1949 conseguiu a naturalização brasileira, passando a se chamar Alfredo João Monteverde.[2]

No mesmo ano fundou a primeira loja Ponto Frio, nome insperado nos refrigeradores Cold Spot, do qual era revendedor no estado da Guanabara.[3] Em uma década, Monteverde fez do Ponto Frio uma das maiores redes de eletrodomésticos da capital e criou a Globex Importadora, que passou a comprar e importar eletrodomésticos em grande escala para abastecer as lojas do Ponto Frio.[4]

Ao longo dos anos 1950 Monteverde diversificou seus negócios, passando a investir no cinema (sendo produtor do filme É Fogo na Roupa[5]).

De 1965 até sua morte, Alfredo Monteverde foi casado com Lily Cohen, tornando-se seu segundo marido. Alfredo teve um único filho, Carlos Monteverde.

Amante da cultura, Alfredo era amigo de personalidades, tais como Salvador Dali, Orson Welles, Yves Klein e Al Capp. Ele participava freqüentemente de encontros culturais em Paris, Nova York, Londres. Chegou a comprar, na capital londrina, uma obra de Van Gogh, duas de Paul Klee, uma de Marc Chagall, uma de Fernand Leger, uma de Pierre Bonnard e uma de Picasso, com a intenção de de doá-los ao Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

Em 1968 promoveu uma doação para tentar a reabertura do Restaurante Calabouço, sendo ignorado pelas autoridades.[6]

Referências

  1. «Monteverdi foi sepultado no Cemitério Israelita na presença de 2 mil pessoas». Jornal do Brasil, ano LXXIX, edição 121, página 14/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 27 de agosto de 1969. Consultado em 11 de julho de 2021 
  2. Diário Oficial da União, Página 4 da Seção 1 (21 de outubro de 1949). «Conceder Naturalização». Jusbrasil. Consultado em 31 de julho de 2021 
  3. «Foi inaugurado sexta-feira o Ponto Frio». Diário de Notícias, ano XIX, edição 8105, Segunda Seção, página 1/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 28 de março de 1949. Consultado em 12 de julho de 2021 
  4. «O maior contrato de máquinas de costura já firmado no Brasil». Última Hora, ano II, edição 378, página 6/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 4 de setembro de 1952. Consultado em 31 de julho de 2021 
  5. «Ação judicial contra a Metro e a empresa Vital Ramos de Castro». Diário de Notícias, ano XXIV, edição 9388, página 2/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 12 de junho de 1953. Consultado em 31 de julho de 2021 
  6. Ponto Frio (3 de abril de 1968). «Anúncio publicitário». Jornal do Brasil, ano LXXVII,edição 308, página 11/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 11 de julho de 2021 

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