Aqueus

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 Nota: "Aqueu" redireciona para este artigo. Para o epônimo mitológico dos aqueus, veja Aqueu (filho de Xuto). Para o etnónimo no contexto homérico, veja Aqueus (Homero).

Os aqueus, chamados de dânaos por Homero[1], foram os primeiros gregos que chegaram a ocupar parte do mar Mediterrâneo.

Eram um grupo semi-nômade de indo-europeus que, provavelmente, devido a alterações climáticas na sua região de origem, migraram para onde se localiza a Grécia em busca de terras férteis por volta de 2 000 a.C.

Os aqueus viviam na Idade do Bronze [Nota 1] e, ao penetrar na região grega, depararam com um grupo denominado pelasgos. Os aqueus suprimiram os pelasgos que ocupavam as terras férteis, que por sua vez eram escassas em território grego, principalmente devido a disparidade tecnológica existente entre os dois grupos, o que garantiu uma forte vantagem aos aqueus. Esses fundaram importantes núcleos populacionais em território helênico: Micenas, Tirinto e Argos, no que ficou conhecido como a Civilização Micênica. Posteriormente, os aqueus entraram em contato com a avançada Civilização Minoica de Creta.

Nas epopeias Ilíada e Odisseia, de Homero, os aqueus são conhecidos como opositores dos troianos na guerra. Neste contexto, aqueus ou gregos têm o mesmo sentido.

Píndaro refere-se aos dânaos como loiros. [2]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Árvore genealógica das tribos dos helenos e seus ancestrais, baseada em Pseudo-Apolodoro:

Heleno
Doro
Xuto
Éolo
Aqueu
Ion
dórios
aqueus
jônios
eólios

Notas e referências[editar | editar código-fonte]

Notas[editar | editar código-fonte]

  1. Conforme Pausânias: Existem evidências de que, na Era Heroica, as armas eram universalmente feitas de bronze, conforme os versos de Homero sobre o machado de Periandro e a flecha de Meriones. Esta afirmação é confirmada pela lança de Aquiles no santuário de Atenas em Praseis, e pela espada de Memnon no tempo de Asclépio em Nicomedes. A ponta da lança e a espada são feitas de bronze. Descrição da Grécia, 3.3.8

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Maria Ramos de Souza, Homero sob o olhar crítico da tradição[ligação inativa], Nuntius Antiquus, Belo Horizonte, Universidade Federal de Minas Gerais, nº 1, junho de 2008.
  2. Pindar (20 de novembro de 2019). The Extant Odes of Pindar: Translated with Introduction and Short Notes by Ernest Myers (em inglês). [S.l.]: Good Press 


Precedido por
Civilização Heládica
Aqueus
2 000 a.C.1 200 a.C.
Sucedido por
Idade das Trevas
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