Bandeira intersexo
| Bandeira intersexo | |
|---|---|
| |
| Adoção | 5 de julho de 2013 (10 anos) |
| Criador | Morgan Carpenter [en] |
| Descrição | Círculo roxo com um fundo amarelo |
A bandeira intersexo foi criada em julho de 2013 por Morgan Carpenter da Intersex Human Rights Australia (então conhecida como Organização Intersexo International da Austrália) para criar uma bandeira "que não é derivada, mas ainda está firmemente enraizada no significado". O círculo é descrito como "ininterrupto e sem ornamentos, simbolizando totalidade e completude, e nossas potencialidades. Ainda lutamos pela autonomia corporal e integridade genital, e isso simboliza o direito de ser quem e como queremos ser”.[1]
A organização a descreve como disponível gratuitamente "para uso por qualquer pessoa ou organização intersexual que deseje usá-la, em um contexto comunitário de afirmação dos direitos humanos".[1]
Uso[editar | editar código-fonte]
A bandeira tem sido utilizada por diversos meios de comunicação e organizações de direitos humanos.[2][3][4] Em junho de 2018, ativistas intersexo participaram do Orgulho do Canal de Utrecht, agitando a bandeira.
Em maio de 2018, a Nova Zelândia se tornou o primeiro país onde a bandeira intersexo foi hasteada fora do parlamento nacional.[5][6][7]
Em 2021, foi criada por Valentino Vecchietti uma bandeira LGBT+ misturando a intersexo numa asna, lateral à esquerda, com cores preta e marrom, representando a luta por igualdade racial, e da bandeira trans, representando inclusão social no orgulho de outras minorias dentro da comunidade LGBT e simbolizando o progresso.[8][9][10]
Galeria[editar | editar código-fonte]
-
Ativistas intersexos em um barco no Utrecht Canal Pride, na Holanda, em 16 de junho de 2018 -
Participantes da conferência ILGA-Europa 2018 no Dia da Visibilidade Intersexo, 2018 -
Orgulho de Rotterdam, Holanda, 2018 -
Do lado de fora dos edifícios do Parlamento da Nova Zelândia, em 18 de março de 2019, voado a meio mastro em memória dos mortos no tiroteio na mesquita de Christchurch em 15 de março de 2019.
Referências
- ↑ a b «An intersex flag». Intersex Human Rights Australia [en] (em inglês). 5 de julho de 2013. Consultado em 19 de julho de 2023
- ↑ Senate Inquiry reveals forced surgery on intersex children Arquivado em 2013-11-10 no Wayback Machine, Gay News Network, 25 de setembro de 2013
- ↑ Intersex advocates address findings of Senate Committee into involuntary sterilisation Arquivado em 2016-01-15 no Wayback Machine, Gay News Network, 28 de outubro de 2013
- ↑ Stofna Intersex Ísland Arquivado em 2015-01-01 no Wayback Machine, Morgunblaðið, 26 de junho de 2014.
- ↑ Newshub staff (18 de maio de 2018). «New Zealand becomes first country to fly intersex flag at Parliament». Newshub. Consultado em 24 de junho de 2018
- ↑ Gattey, Megan (18 de maio de 2018). «New Zealand becomes the first country to fly intersex flag at Parliament». Stuff.co.nz. Consultado em 24 de junho de 2018
- ↑ Power, Shannon (21 de maio de 2018). «New Zealand is the first country to raise intersex flag outside parliament». Gay Star News [en]. Consultado em 24 de junho de 2018
- ↑ Lucca, Bruno (6 de dezembro de 2022). «Nova bandeira LGBT+ inclui símbolos trans, intersexo e antirracismo». Folha de S.Paulo. Consultado em 19 de julho de 2023
- ↑ Nast, Condé (8 de junho de 2021). «This Pride Flag is Designed For Intersex Inclusion». Them (em inglês). Consultado em 19 de julho de 2023
- ↑ Pinheiro, Malu (7 de dezembro de 2022). «Nova Bandeira LGBTQIA+ é apresentada; entenda mudanças». Glamour. Consultado em 19 de julho de 2023
