Batalha de Nova Cartago (206 a.C.)

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 Nota: Para outros significados, veja Batalha de Nova Cartago.
Segunda Batalha de Cartago Nova
Segunda Guerra Púnica
Data Fim de 206 a.C.
Local Cartago Nova, Hispânia (moderna Cartagena)
Coordenadas 37° 36' N 0° 58' 55" E
Casus belli Controle da Península Ibérica
Desfecho Vitória romana
Beligerantes
República Romana República Romana Cartago Cartago
Comandantes
República Romana Desconhecido Cartago Magão Barca
Cartago Nova está localizado em: Espanha
Cartago Nova
Localização do Cartago Nova no que é hoje a Espanha

A Segunda Batalha de Cartago Nova foi travada entre os exércitos cartagineses sob o comando de Magão Barca e as forças da República Romana perto de Cartago Nova em 206 a.C.. Foi uma tentativa cartaginesa de recuperar a cidade depois de sua captura três anos antes.

Antecedentes[editar | editar código-fonte]

Depois da derrota cartaginesa na Batalha de Ilipa, os turdetanos desertaram em massa para o lado romano e Asdrúbal Giscão e Magão Barca acabaram confinados com suas tropas em Gadir, inacessível a um assalto romano. Terminado o motim de Sucro e a Revolta de Indíbil e Mandônio, Públio Cipião Africano enviou Caio Lúcio Marco Sétimo por terra e Caio Lélio por mar, que obtiveram, ambos, vitórias na Batalha do Guadalquivir e na Batalha de Carteia, reduzindo as possessões cartaginesas na Península Ibérica à cidade de Gadir.

Batalha[editar | editar código-fonte]

Magão Barca embarcou suas forças, na época composta por uns poucos milhares de homens e alguns poucos barcos, e, seguindo pela costa, chegou até Cartago Nova, onde ancoraram os navios e desembarcaram as tropas, mas a guarnição romana, cujo nome do líder é desconhecido, rechaçou o ataque[1].

Consequências[editar | editar código-fonte]

Magão Barca retornou derrotado a Gadir, onde os cidadãos lhe cerraram as portas e iniciaram as negociações com os romanos para uma rendição, obrigando o general cartaginês a abandonar a cidade[2] e seguir para as Baleares, onde passou o inverno em Porto Magão (moderna Maó), zarpando no ano seguinte para o norte da Itália para tentar sublevar os lígures.

Referências

  1. Lívio, Ab Urbe Condita XVIII 36.7-9
  2. «La conquista bárquida». Revista Cartagena Histórica (em espanhol)