Biblioteca da Galiza

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Biblioteca de Galicia
Biblioteca da Galiza
País Espanha
Tipo Pública
Estabelecida 11 de janeiro de 2011
Localização Santiago de Compostela, Galiza
Acervo
Tamanho 1 000 000 de volumes
Website bibliotecadegalicia.xunta.es

A Biblioteca da Galiza (em galego: Biblioteca de Galicia) é a biblioteca principal do sistema bibliotecário galego. Foi projetada pelo arquiteto norte-americano Peter Eisenman e, junto com outros seis edifícios, forma a Cidade da Cultura da Galiza, situada em Santiago de Compostela.

Características[editar | editar código-fonte]

Biblioteca da Galiza.

A Biblioteca da Galiza representa o sistema bibliotecário galego ante todos os órgãos, fóruns e plataformas internacionais do campo bibliotecário. A Junta da Galiza inaugurou a biblioteca no dia 11 de janeiro de 2011,[1] tendo início com mais de 250 000 volumes, sem contar a imprensa escrita, e uma equipa de trinta especialistas.[2] Atualmente, conta com um milhão de volumes[3] e possui cerca de 15.702 úteis, distribuídos em seis alturas.

Vista interior.

A biblioteca, cuja missão é reunir, conservar e difundir o património bibliográfico da Galiza e toda a produção impressa, sonora, audiovisual e informática vinculada com o mesmo, guarda em sua coleção volumes do século XVI, manuscritos e as primeiras edições dos autores do Ressurgimento e também cartazes de festas, reflexo da história do país. Ao mesmo tempo, promove e difunde a cultura galega, facilitando o acesso ao património bibliográfico galego, seja de forma presencial ou virtual, tornando-se uma peça-chave para as atividades culturais relacionadas com o livro, a leitura e as bibliotecas. Neste quadro, destinará os recursos especiais para a promoção da literatura infantojuvenil em língua galega, de forma a potenciar o seu valor e a diversidade cultural.

Tanto os cidadãos em geral como o público profissional têm acesso à informação relevante para usos culturais e educativos.

Entre as coleções que abrigam a biblioteca, encontram-se os fundos bibliográficos de Isaac Díaz Pardo, Rodolfo Nuñez de las Cuevas, Basilio Losada, Xesús Alonso Montero, Carlos Casares Mouriño, Luis Losada Espinosa, Agustín Sixto Seco e Celso Collazo Lema.[4]

A biblioteca também guarda os fundos do Conselho da Cultura Galega: Arquivo da Emigração Galega,[5] Arquivo Sonoro da Galiza[6] e o Centro de Documentação Sociolinguística.[7]

Fundos e coleções[editar | editar código-fonte]

Na Biblioteca da Galiza estão guardadas as bibliotecas pessoais de Xesús Alonso Montero, Celso Collazo Lema, Isaac Díaz Pardo, Basilio Losada, Luis Losada Espinosa, Rodolfo Núñez de las Cuevas e Agustín Sixto Seco.

A coleção da hemeroteca histórica iniciou-se com o primeiro jornal publicado na Galiza, El Catón Compostelano. Esta hemeroteca inclui os cabeçalhos publicados na Galiza e nas regiões onde emigraram os galegos (alguns periódicos como Caras y Caretas e El Eco de Galicia).

A cartoteca inclui os fundos que ingressam por depósito legal desde 2008, para além da coleção de mapas de Carlos Díaz e Alicia Castro. Esta coleção inclui a maioria dos mapas antigos impressos a partir do século XVI (cento e noventa mapas), com exemplares como os de Ojea e a Carta Geométrica da Galiza de Domingo Fontán. No mesmo ano, o geógrafo Nuñez de las Cuevas doou a sua coleção bibliográfica de 387 mapas. Entre eles encontram-se os mapas realizados na Segunda Guerra Mundial, como os realizados pelo exército alemão quando ainda não estava completo o Mapa Topográfico Nacional. Destaca ao mesmo tempo o mapa utilizado pelo chefe do Estado-Maior Dwight D. Eisenhower, em 1945, indicando as diferentes áreas de ação e ocupação da Alemanha pelos diferentes países da coligação.[8]

Na biblioteca guardam-se também fundos gráficos, sonoros e audiovisuais.

Notas e referências[editar | editar código-fonte]

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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