Capela Senhor Bom Jesus dos Pobres

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Capela Senhor Bom Jesus dos Pobres
Inauguração 25 de fevereiro de 1652
Proprietário inicial privado
Função inicial capela
Proprietário atual privado
Função atual capela
Património nacional
Classificação Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia
Geografia
País  Brasil
Cidade Saubara, BA
Bom Jesus dos Pobres
Coordenadas 12° 48' 40" S 38° 49' 12" O

Capela Senhor Bom Jesus dos Pobres é um templo católico fundado em 25 de fevereiro de 1652, no século XVII, localizado no município de Saubara, no interior do estado da Bahia.[1][2][3]

História[editar | editar código-fonte]

De acordo com documentos localizados na Santa Casa de Misericórdia de Salvador, a Capela do Senhor Bom Jesus foi fundada pelo padre Francisco de Araújo na propriedade da Fazenda Saubara, pertencentes a o desembargador Brás Fragoso.[4]

Porém, em 9 de julho de 1650, o Padre Francisco de Araújo doou a Fazenda Saubara à Santa Casa de Misericórdia com a condição da mesma levar avante uma questão judicial que ele tinha com os Padres Jesuítas do Colégio de Santo Antão de Lisboa, e ainda a de reconstruir a Capela do Senhor Bom Jesus e de a fazer “de pedra e cal, não tendo alpendre, senão tudo incorporando em igreja”.[1] Aceitando a doação, a Santa Casa tomou posse da Fazenda, e da Capela, em 25 de fevereiro de 1652.[4]

Com a morte do Padre Araújo, em 20 de fevereiro de 1659, foi sepultado na capela que o mesmo construiu.[4] Dez anos após a morte do Padre Araújo, o então responsável da Santa Casa, o Coronel Francisco Gil de Araújo (sobrinho do Padre), ali mandou colocar, na sepultura do Padre Francisco, uma lápide em pedra de lioz em homenagem ao pároco.[1]

A capela opera até os dias atuais sendo importante ponto social em Bom Jesus dos Pobres, em Saubara.[3][5]

Tombamento[editar | editar código-fonte]

Em 10 de novembro de 1981, o prédio da igreja passou pelo processo de tombamento histórico junto ao Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), órgão estadual vinculado ao governo do Estado da Bahia responsável por garantir à preservação da memória baiana.[6]

O tombamento foi autorizado após o decreto nº 23.398/1981, assinado pelo então governador baiano, Antônio Carlos Magalhães (PDS).[7][8]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências