Casa dos Patudos

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Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça
Casa dos Patudos
Vista lateral da Casa dos Patudos.
Tipo Casa-museu
Inauguração 15 de maio de 1960 (63 anos)
Visitantes 11. 668 (2013)[1]
Curador Nuno Prates
Website http://www.casadospatudos.com/
Património Nacional
DGPC 72936
SIPA 6235
Geografia
País Portugal Portugal
Cidade Alpiarça
Coordenadas 39° 15' 01" N 8° 35' 24" O

A Casa dos Patudos, Casa-Museu dos Patudos ou Casa de José Relvas, é uma casa-museu situada em Alpiarça, no distrito de Santarém, Portugal.[2] Foi inaugurada como museu em 15 de maio de 1960. Recebe anualmente entre 10 a 12 mil visitantes[3].

A Casa dos Patudos está classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1996.[2]

História[editar | editar código-fonte]

A casa foi construída entre 1905 e 1909, e o autor do projeto foi o arquiteto Raul Lino, por encomenda de José Relvas.

Relvas legou a quinta dos Patudos e praticamente todos os seus demais bens ao município de Alpiarça por testamento de 1929. Entre várias vontades que são referidas nesse testamento, uma delas é que a Casa fosse conservada como museu.

Após a morte de José Relvas, e de D. Eugénia Relvas, inicia-se um conflito judicial entre o administrador da Quinta dos Patudos e alguns herdeiros do casal. A casa permaneceu desabitada e sem qualquer utilização de 1951 até 1957, quando o tribunal decidiu a favor da Câmara Municipal de Alpiarça e é instituído o museu[4].

A 15 de maio de 1960 foi inaugurado o Museu sob a responsabilidade técnica da Dra. Maria de Lourdes Bartholo.

Na madrugada de 21 de Fevereiro de 1988 a Casa dos Patudos foi vítima de roubo onde foram levadas cerca de seis dezenas de peças. Cerca de oito anos após o roubo foram recuperados vários quadros pela polícia italiana, perto de uma igreja na cidade de Milão, incluindo uma pintura de Rembrandt[3].

Coleção[editar | editar código-fonte]

Nesta casa podemos encontrar obras de arquitetura, pintura, escultura e artes decorativas e suntuárias (azulejaria, porcelana, mobiliário, têxteis e outras) de autores portugueses e de outros países da Europa, com abordagem de "mestres de referência" de Espanha, França, Itália, Inglaterra, Alemanha, Bélgica, Países Baixos e também dos ricos núcleos de obras da Índia, Pérsia, China e Japão. O vasto leque cronológico estende-se desde os finais da Idade Média até aos inícios do século XX, oferecendo aos visitantes um percurso único e de grande interesse pelos grandes momentos da História da Arte.

Espaços[editar | editar código-fonte]

  • Sala Silva Porto (antiga Sala Parquet)
  • Sala da Música (antiga Sala corredor)
  • Galeria Verde
  • Sala D. Eugénia (antiga Saleta do Terraço do Lado do Jardim)
  • Salão Renascença
  • Sala das Colunas
  • Sala São Francisco
  • Sala de Jantar
  • Vestíbulo de Saída
  • Biblioteca
  • Escadaria nobre e Mezanino
  • Sala de Família
  • Sala dos Primitivos
  • Sala das Aguarelas
  • Sala da Tauromaquia
  • Sala de Arte Sacra
  • Quarto de dormir de José Relvas
  • Quartos de hóspedes
  • Quarto de D. Eugénia
  • Casa de Banho
  • Cozinha

Conservadoria[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. http://casadospatudos.blogspot.pt/2014/01/numero-de-visitantes-2013.html
  2. a b Ficha na base de dados SIPA
  3. a b Jornal O Mirante (7 de Outubro de 2019). «Assalto do século à Casa-Museu dos Patudos ainda na memória dos visitantes». Consultado em 3 de Junho de 2019 
  4. Gomes, Nádia Carina da Conceição (2012). Para Um Roteiro da Casa dos Patudos – Museu de Alpiarça, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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