Cisne-negro

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaCisne-negro
Cisne negro e filhotes
Cisne negro e filhotes
Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Anseriformes
Família: Anatidae
Subfamília: Anserinae
Género: Cygnus
Espécie: C. atratus
Nome binomial
Cygnus atratus
(Latham, 1790)
Distribuição geográfica

Cygnus atratus - MHNT

O cisne-negro ou cisne-preto[1] (Cygnus atratus) é uma ave aquática australiana, pertencente à família Anatidae, a mesma família dos patos, gansos, e demais cisnes.[2]

Podem-se encontrar em todos os estados da Austrália, sendo a ave oficial do estado da Austrália Ocidental. Na Europa, foi introduzida acidentalmente e tem populações autossuficientes na Grã-Bretanha, Islândia, Polónia e Países Baixos.[2] O animal adulto pode pesar até 9 kg. Ao contrário de muitas outras aves aquáticas, os cisnes negros não têm hábitos migratórios. Passam a sua vida no local onde nasceram.

Hábitos[editar | editar código-fonte]

Nidificam em grandes aterros que constroem, no meio de lagos pouco profundos. Os ninhos são utilizados de ano para ano, reparando-se e reconstruindo-se quando necessário. O ninho está tanto ao cuidado do macho quanto ao cuidado da fêmea. Quando as crias já estão aptas para nadar, com a sua plumagem definitiva, é comum ver famílias inteiras em busca de alimento nos lagos.

Cultura[editar | editar código-fonte]

O cisne-negro tem influências culturais e simbólicas nas sociedades.

O cisne-negro é um dos personagens do balé O Lago dos Cisnes, que inspirou o filme de 2010 Cisne Negro.

Inspirou o livro de não-ficcção The Black Swan e a teoria do cisne preto, sobre como lidamos com eventos inesperados.

O filósofo da ciência Karl Popper, ao explicar sua teoria da falseabilidade, utiliza a descoberta do cisne-negro como refutação da teoria falseável de que "todos os cisnes são brancos". Assim, essa teoria se torna falsa, e deve ser descartada do ponto de vista científico.

Referências

  1. Paixão, Paulo (Verão de 2021). «Os Nomes Portugueses das Aves de Todo o Mundo» (PDF) 2.ª ed. A Folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias. ISSN 1830-7809. Consultado em 13 de janeiro de 2022 
  2. a b Killian Mullarney, Lars Svensson, Dan Zetterström e Peter J. Grant (2003). Guia de Aves - Guia de campo das aves de Portugal e Europa. [S.l.]: Assírio & Alvim. ISBN 972-37-0838-8 
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