Classe Victoria Louise

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Classe Victoria Louise

O SMS Victoria Louise, o primeiro navio da classe
Visão geral  Alemanha
Operador(es) Marinha Imperial Alemã
Construtor(es) AG Weser (Victoria Louise)
AG Vulcan Stettin (Hertha, Hansa)
Estaleiro de Danzig (Freya, Vineta)
Período de construção 1895–1899
Predecessora SMS Kaiserin Augusta
Sucessora SMS Fürst Bismarck
Em serviço 1898–1921
Planejados 5
Construídos 5
Características gerais
Tipo Cruzador protegido
Deslocamento 6 490 a 6 705 t
Comprimento 110,5 a 110,6 m
Boca 17,4 a 17,6 m
Calado 6,58 a 7,08 m
Propulsão 3 motores de tripla expansão
com quatro cilindros
12 caldeiras
Velocidade 18,5 a 19,5 nós
Autonomia 3 412 milhas náuticas a 12 nós
(6 319 km a 22 km/h)
Armamento 2 canhões de 210 mm
8 canhões de 150 mm
10 canhões de 88 mm
3 tubos de torpedo de 450 mm
Blindagem Convés: 40 a 100 mm
Torre de comando: 12 a 150 mm
Torres de artilharia: 30 a 100 mm
Casamatas: 100 mm
Tripulação 477

A Classe Victoria Louise foi a última classe de navios cruzadores protegidos operada pela Marinha Imperial Alemã e era composta por cinco embarcações: SMS Victoria Louise, SMS Hertha, SMS Freya, SMS Vineta e SMS Hansa. O projeto dos navios apresentou uma combinação de proa clipper e rostro que tornou-se o padrão dos cruzadores blindados alemães posteriores. As embarcações foram construídas a partir de 1895 e foram comissionadas na frota em 1899.

O Victoria Louise, Hertha e Freya tinham 110,6 metros de comprimento e um deslocamento de 6 490 toneladas, porém o Vineta e o Hansa tinham projetos levemente diferentes que os deixaram dez centímetros mais curtos mas com um deslocamento mais elevado. Todos os cinco navios eram armados com uma bateria principal composta por dois canhões navais de 210 milímetros e uma bateria secundária de oito canhões de 150 milímetros. As primeiras três embarcações alcançavam uma velocidade máxima de 19,5 nós, enquanto as duas últimas eram um nó mais lentas. Problemas com as caldeiras do Freya fizeram a Marinha Imperial padronizar os tipos de caldeiras para seus navios futuros.

As embarcações serviram em várias unidades, incluindo na América do Sul, Ásia Oriental e na própria Alemanha. O Hertha e o Hansa participaram do Levante dos Boxers na China em 1900, enquanto o Vineta envolveu-se na Crise Venezuelana de 1902–03. Todos os cinco foram modernizados entre 1905 e 1911, depois do qual atuaram como navios de treinamento. Foram mobilizados no 5ª Grupo de Reconhecimento no início da Primeira Guerra Mundial em 1914, porém foram rapidamente retirados das linhas de frente. Serviram em funções secundárias pelo restante do conflito. O Victoria Louise brevemente serviu como navio mercante e os cinco foram desmontados entre 1920 e 1923.

Referências

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

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